Capítulo 05

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Depois que tomei banho assim que sai uma das empregadas estava entrando com malas.

— De quem são? — mumurei.

— Minhas. — Dom disse saindo da janela com um copo de Whisky.

— Trouxe algumas roupas para a Sra também, estão no closet. — acenei apertando meu meu roupão. Ela saiu e eu segui para o closet, vi uma muda de roupa sobre a poltrona.

Um vestido de serim rosa, e um casaco sueter, e sandálias rasteiras douradas. Me vestir e escovei meus cabelos em frente ao espelho, Dom tomou banho e vestiu o conjunto de terno preto, calça social preta, camiseta branca de regata, e uma preta social por cima, era inevitável não olhar para ele.

Dom era lindo, cabelos pretos pele bronzeada, a barba por fazer, muito lindo, de fato. Deveria deixar todas as mulheres aos seus pés.

No banheiro, tirei o curativo, e pus introduzindo, só que mais fino, o corte já estava se fechando, já que era pequeno.  Nunca fui vaidosa, afinal não tinha um por quê, não participava de festa, as vezes jantares, mas logo depois voltava para meu quarto, não sei se seria assim com Dom.

Saindo do banheiro vi ele com seu telefone na mão, pelo menos ele tinha um, eu só tive um Tablet e um computador? Era fácil de contar nos dedos. Me sentei na cama e comecei a calça minha rasteira dourada, assim que terminei fiquei em pé, Dom largou o telefone e puxou meu braço.

— Au...— mumurei baixinho, sua mão perto bem em cima aonde ele tinha apertado na noite anterior. Ele suspendeu o sueter e viu a pequena mancha roxa.

— Vejo que você é bem... quebravel. — disse.

— Você é um homem com treinamento e as mãos pesadas, claro que iria me machucar. — mumurei cobrindo de novo meu braço.

— Não era minha intenção, mais se você não tivesse feito um escarceu não teria acontecido. — acenei suspirando. — Vamos.

Dom pegou minha mão e me puxou, saindo do quarto andamos pelo corredor e vi a porta do meu quarto antigo fechada, descendo as escadas podia ouvir as conversas, as vozes dos homens eram as mais altas. Engoli em seco colocando mi há mão sobre a ferida para ninguém notar. Dom me abraçou pelos ombros e andamos até a sala.

— Dom Geovanni. — ouvi seu tio falar, ele era baixinho e meio gorducho, ele comprimentou meu marido que ainda tinha sua mão em meu ombro. Mostrando que agora eu era finalmente pose dele, e se alguém ousasse mecher, seria morto, mais antes torturado. — Espero que sua noite com sua jovem esposa tenha sido a melhor. — Dom não clamou sua indignação com as palavras, mas seu tio nem mesmo notou, e se o fez não se procurou com a carranca dele.

— Aproveitei, tio. — mumurou.

— Você me parece muito bem garota, pensei que ele iria te destroçar...— Ele riu, Dom respirou fundo, não queria que ele perdesse a paciência comigo, imagine com sue tio. — Será que fez seu trabalho direito, Dom?

— Não me questione, tio. Eu fiz o que eu queria, e se eu não a destrocei e por que não sou como vocês que deixam suas esposas insatisfeitas. — ele soltou meu ombro ombro se aproximou do tio.

— Não questionei, apenas estranhei a falta de selvageria. — disse. Pus minhas mãos atrás do meu corpo olhando para Dom. — Elas precisam ser disciplinadas, se você me entende...— o velho riu como se fosse legal.

— Eu irei disciplina do meu jeito, e não é da sua conta. — o velho bebeu sua bebida e voltou para os outros homens.

— Que possessivo. — ouvi meu pai falar, Dom se pós ao meu lado. — Espero que ela não tenha dado trabalho, seria uma vergonha para mim. — Engoli meu desprezo por ele, e como sentir sua palavras me atingirem.

Dom virou seu pescoço em minha direção.

— Va com as mulheres. — ouvi, suspirei fundo e sai de perto deles. As mulheres ainda estavam com o lençol estendido com meu sangue, apenas conversavam coisas inúteis, me jutei a Dona já que el parecia um pouco triste.

— Sabe, vou sentir sua falta. — mumurei.

— Seria legal se eu me casasse com alguém de Roma. — disse. — Assim eu ficaria sempre por perto de você. — mumurou.  Sua ideia era tola mais entendi perfeitamente.

— Você é maluca. — ela riu confirmando e comeu o pedaço de morango.

Depois do café da manhã eu, Dom, sua mãe e irmãos partimos para Roma, não era fácil deixar minha Irmã, sempre tivemos juntas.

No avião particular fui até o quarto que havia e me deitei na cama tentando não ficar enjoada com a viagem. Ainda acorda ouvi baterem na porta, e me virei me sentando, vi a porta se abrir e vi minha sogra.

— Dom disse que você poderia enjoar. Trouxe um remédio. — disse colocando a bandeija perto de mim.

— Obrigada. — mumurei, peguei o remédio e a água e bebi. — E que nunca viajei de avião...

— E compreensível. — disse. — Quer algo para comer?

— Agora não...— ela entendeu e saiu, voltei a ficar deitada na cama um pouco pequena, toquei meu braço que ardia um pouco. Ouvir novamente a porta ser aberta, olhei e vi Dom entrando, me virei olhando para a janela.

Ouvir farfalhar de tecido em seguida passos, a cama afundou e sentir ele atrás de mim, sua mão pousou na minha cintura, fechei meus olhos suspirando fundo, sentir sua respiração no meu pescoço, fria, mais que me causou um certo efeito, eram como borboletas no estômago, apenas com o toque dele.

Sua mão apertou minha cintura  me levando para mais perto do seu corpo, pude sentir ele todo atrás de mim, meu coração disparou, ficar tão perto dele era difícil. Virei e olhei para o teto respirando, sua mão pousou sobre meu ventre subindo até meus seios, mais ele parou na metade.

— Se eu quisesse, eu há teria tido você. Mais não quero conviver com uma mulher que irá me odiar para vida toda.

— E reconfortante saber que você sabe disso. — virei meu rosto para ele encarando seus olhos escuros. De modo rápido ele subiu sobre meu corpo ficando entre minhas pernas. — O que você está fazendo? — ele se abaixou pouco até ficar cara a cata comigo.

— Seguindo meus extintos de um homem. — disse se abaixando mais, seus lábios esmagarám os meus em um beijo, suspirei sentido ele morde meu lábio, levei minha mão até seu braço apertando seus bíceps com força cravando minhas unhas.

— Dom...— tentei falar majs seu beijo não deixou, não era nem um pouco calmo, nem lento, era rápido, difícil para mim acompanhar seus movimentos. Sua língua tocou a minha, sua mão passeou até minha nuca aonde apertou a mesma me levando para mais perto dele. Gemi com a dor que sentir na minha nuca com seu aperto, soltei seus lábios me afastando. — Eu...preciso de ar. — falei ofegante buscando ar. Olhei ao redor vendo tudo fechado, meu Deus parecia que iria me esmagar se eu não tivesse ar. — Parece apertando demais aqui...

— Você não tem claustrofobia, não é?  — respirei fundo.

— Eu não sei... eu... eu nunca sai de casa. — mumurei rápido, Dom se sentou sobre suas pernas e me puxou.  Sentir ele segurar meu rosto olhando nos meus olhos.

— Aqui não é tão pequeno. — falou. Ele fez um barulho com a boca. — Seu pai e um filho da puta, nem mesmo sabe quais doenças você pode ter psicológicas. — falou soltando meu rosto.  — Assim que aterrisarmos veremos isso. E não é um pedido.

— Eu sei... nunca é um pedido. — mumurei por fim.

♡♥︎♡♥︎♡
Espero que tenham gostado amores.

Bjs moranguinhos 🍓

Acna.♡

Marcas Esmeralda. - Saga Marcas 1. Where stories live. Discover now