Capítulo 11

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Giro a caneta em meus dedos enquanto analiso o contrato na minha mão. Olho para o lado e suspiro vendo Theresa dormindo no sofá.

Me levanto da cadeira, pego meu sobretudo e coloco sobre ela, todo seu rosto arrumando seu cabelo loiros escuro ainda vendo ela dormindo. Ela se mecheu devagar mais continuou dormindo, acariciei sua bochecha devagar.

Tão linda, e inocente. E fodidamente perfeita. Qualquer homem daria tudo pra ter ela, eu também daria se ela já nao fosse minha. Fiquei em pé colocando minhas maos no meus bolsos e virei voltando para a mesma mais ante pegando um copo com pouco de Bourbon. 

Peguei o papel e olhei. Meus sócios acham que sou eu muito burro e nao leria página por página dos contratos. Poderia não ser um dos melhores homens, mas não iria perde certas coisas por negligência, e bem, acho que todos me odeiam por eu nunca deixar nunca passar.

Amassem o papel jogando no lixeiro,  me inclinei abrindo a gaveta porém sentir uma fisgada em meu joelho, como se o tendão tivesse sido arrebentado. Eu não era tão velho, mais acho que já eram bons sinais de que eu estava envelhecendo.

Me sentei na cadeira sentindo o latejar dentro da carne. Que merda, tinha que doer bem na hora em que eu iria fumar minha maconha!? Infernos!

— Merda...— mumurei baixinho para não acorda Theresa, abri a outra gaveta e peguei o pote alaranjado de remédio para dor coloquei três na mão levando até a boca em seguida bebendo com água, já que com álcool seria pior.

Me sentir no outro sofá suspirando, tirei meus sapatos e meu terno afroxando minha gravata. Olhei para o tento. Essas coisas só acontecem em momentos nada oportuno.

...

Sinto algo sobre mim me remecho devagar e sinto o corpo pesado, abri meus olhos devagar e vi os cabelos loiros escuro de Theresa, suspirei vendo ela me aconchegada.

— Thess? — indaguei tocando seu braço, fiz um carinho devagar. — Theresa? — cantarolei baixinho. Virei seu rosto para mim vendo ela de olhos fechados com rosto sereno, um sorriso veio aos meus lábios apenas com sua face serena, com seu corpo sobre o meu.

Com dificuldade a deixei de novo no sofá, calçei meus sapatos sentindo que não havia mais dor, peguei meu termo e gravata colocando novamente e vendo a hora, suspirei fundo vendo que era 6hrs da tarde. Peguei o sobretudo e coloquei ao Re dela em seguida a pegando no colo.

Pequena, inofensiva, como um Coelho inofensivo que acabou de nascer.

E bem os coelhos devem ser bem protegidos, por que até a sua própria espécie pode matá-lo por besteiras. Beijei sua testa vendo ela se aconchegar no meu colo, nunca vi alguém dormi tanto na minha vida.

Soltei um riso do meu pensamento. Peguei sua bolsa e minha carteira saindo porta a fora vendo os dois seguranças fechando a porta atrás de mim, comecei a caminhar até o elevador. Um dos homens apertou para o térreo, poucos segundos estávamos lá, assim que cheguei no saguão muitas pessoas me olharam.

Estúpidos.

...

Passo a gilete na minha pele enquanto ouço o som do chuveiro, pelo vidro consigo ver o corpo perfeito de Theresa.

— Mesmo dormindo a tarde toda ainda me sinto cansada. — mumurou. — E nem estou grávida.

— O que? — falei confuso. Ouvi a água ser desligada e ela sai enrolando o roupão em seu corpo pegando a toalha e enrolando em seu cabelo.

— Humm, quando minha madrasta estava no começo da gravidez ela meio que me falou sobre. Que no início sentimos muito sono, enjoos e uma mudança de humor e hormônio. — falou pegando o vidro com líquido dentro em seguida passando em seus braços e pernas. 

Marcas Esmeralda. - Saga Marcas 1. Onde as histórias ganham vida. Descobre agora