Capítulo 34

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Me moço na cama sentindo uma dor no meu abdômen, mas pior do que qualquer dor menstrual, até minha coluna estava doendo, isso me deixava precupada, saio da cama e vou até o banheiro devagar, enquanto isso Dom continuou dormindo, assim era melhor, ...

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Me moço na cama sentindo uma dor no meu abdômen, mas pior do que qualquer dor menstrual, até minha coluna estava doendo, isso me deixava precupada, saio da cama e vou até o banheiro devagar, enquanto isso Dom continuou dormindo, assim era melhor, ele precisava ter uma noite de sono melhor, sempre tenho acordado-o ao meio da noite.

O sangue na minha per a confirmou que eu estava começando meu período menstrual, assim que me troquei e pus o absorvente tomei um remédio para dor, queria sentir a dor passar mais estava impossível, era como sentir toda dor do mundo em mim sozinha.

—— Ah! —— soltei um grito com a dor aguda na minha costa e abdômen, me segurei enquanto cair, minhas pernas não aguentaram. A porta se abriu e vi Dom passar por ela o mais rápido possível vindo até mim.

—— O que aconteceu ? —— neguei sem saber o que dizer.

—— Não faço ideia. —— mumurei sentindo as lágrimas escorregarem. Dom sem pestanejar me levou em seu colo até o carro, ele desceu três lances de escadas, todo tempo me segurando com força, firmemente.

Ele gritou para motorista leva-nos o mais rápido possível para Hospital, o caminho todo só podia sentir as dores e mais dores, copiosamente eu chorava contra seu corpo me segurando nele. No hospital não tão cheio com poucas pessoas me colocaram em uma maca me carregando para longe dele, o último contato foi sentir ele soltar meus dedos devagar enquanto tentava entrar na sala restringida apenas para os médicos toda a movimentação me deixava zonza.

—— Por favor, alguém faz isso parar...—— pwdi chorando enquanto me encolhi na maca.

—— Vamos aplicar analgésicos em você, logo a dor vai parar. —— disse uma mulher de cabelos curtos pretos. Acenei vendo ela com a seringa na mão e aplicar em mim, em poucos segundos minhas pálpebras queria se fechar totalmente. E assim elas fizeram.

...

Ouço o som da máquina enquanto abro meus olhos devagar, toco algo macio e vejo a mão de Geovanni, suspiro fundo apertando ele fortemente, olho ao redor vendo que estaria logo amanhecendo. Sinto ele se movimentar enquanto fica em pé, ele está com roupa diferente, terno preto com a camiseta preta por baixo sem grava, o colarinho aberto e os cabelos bagunçado. Ele se sentou perto de mim enquanto toquei seu rosto.

—— O que aconteceu? —— indaguei subindo um pouco na cama, a posição era algo que me doía as costa. —— Por que eu estava tão mal com as cólicas? —— indaguei.

—— Não eram cólicas. —— o olhei confusa, Dom acariciou minha mão e depois meu rosto. —— Você teve um aborto espontâneo por conta dos remédios. —— disse me deixando em total choque. Eu perdi um bebê? Eu estava grávida? Sentir as lágrimas se formarem em meus olhos ainda o encarando. —— Eles tiraram qualquer secreção e resto que tinha dentro de você. —— falou com a voz calma.

—— Quantas semanas...? —— indaguei com a voz embargada.

—— Não muitas. Não tinha nem mesmo sistema nervoso.

Marcas Esmeralda. - Saga Marcas 1. Onde as histórias ganham vida. Descobre agora