Capítulo 12

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Suspiro me mechendo na cama, olho para o lado não vendo Dom, suspiro fundo me sentando devagar, olho para o lado e vejo um bilhete, pego e abro vendo algo escrito.

" Tive que viajar de última hora até o EUA, voltarei em alguns dias, não se preocupe, tem segurança de sobra. "

Dom.

Suspirei fundo, deixei novamente o bilhete ali, olhei o relógio vendo que eram 9hrs. Tomei banho fazendo minha higiene matinal, vesti uma roupa confortável e fui até a sala de jantar, bem, era um pouco estranho não ver ele sentando. Acho que nunca fiquei tão sozinha sem ele ou qualquer outra pessoa sem ao meu redor por dias.

— Senhora? — sai do meu transe vendo a empregada que conversou com meu marido ontem. — O que vai querer?

— Panquecas com xarope de bordo. — ela acenou e saiu, peguei a tigela pequena colocando o leite e um pouco de sucrilhos comendo um pouco. Suspirei fundo e bebi meu café, minutos depois ela voltou com minhas panquecas, corte e levei até os lábios comendo. Estava uma delícia até.

Parei um pouco, talvez eu tivesse aquilo que Dom falou, algo como distúrbio. Sempre fui um pouco repriminda, comia pouco com muitas pessoas, no mínimo cinco garfadas, mais sozinha, eu comia a vontade, assim ninguém iria me criticar. 

Assim que terminei de comer ouvir a campanhia tocar, limpei minha boca enquanto bebi minha água, então vi a empregada vindo da cozinha.

— Senhora... tem um homem querendo falar com a senhora a mando do seu marido. — a empregada falou, falar comigo? No que estava poderia ajudar? Com tarefas domesticas de casa?

— Okay, pode mandar subir. — ela acenou indo para a cozinha, peguei pequeno morando e comi. Fui até meu quarto e troquei de roupa, uma camiseta branca e um vestido de xadrez em cor verde. A camiseta era bem formal, tinha até uma pequena gravata, se é que era o nome.

Na sala, assim que entrei os seguranças seguiam o homem.

— Bom dia, Sta Bokosvik, desculpe incomodar seu café da manhã. — falou me olhando.

— Eu já tinha terminando, então bem. Sente-se...— murmurei apontando para o sofá, me sentei no outro a sofá cruzando minhas pernas e o olhando. — Veio a mando do meu marido, por que exatamente ele o mandou aqui?

— O Sr Bokosvik disse que não quer vê-la entendiada nesses dias em que ficará fora. — O mesmo abriu sua maleta, sorri de canto lembrando do que falei parece sobre ficar intediada em casa. Dá maleta ele tirou papéis. — Aqui e uma lista de pessoas que devem seu marido. — me deu o papéis na mão.

— O que? Ele quer que eu vá pegar o dinheiro!?

— Ou cobrar favores. — ele completou, suspirei fundo. Eu sou incapaz de fazer esse tipo de coisa, nem mesmo tenho culhao para tal coisa.

— Ele é maluco. — murmurei tocando minha testa.

— Aí tem número de telefone, nomes dos parentes, caso precise. — ele se levantou. — Agora sim a Sra me permite, tenho que ir. Bom dia. — acenei.

Assim que ele saiu andei até meu quarto e me deitei na minha cama olhando aquilo tudo, era uma grande bagunça. Fui até o escritório dele aonde digitei em ordem alfabética mais detalhadamente, tirei impressão de todos e coloquei em uma pasta, pesquisei os primeiros e vi que eram pessoas importantes de primeira, e com direito de saber quais era os favores.

Ainda no escritório, a empregada me trouxe chá e biscoito, bebi o chá analisando os outros. O que fez ele pensar que eu seria boa nisso?

...

Saio do banho enxugando meus cabelos, ouvi som do telefone tocar, olho sobre a cama e pego atendendo em seguida.

— Alô? — mumurei.

— Você não tem meu número salvo? — reconheci a voz de Dom, suspirei me sentando na cama.

— Você ainda não tinha me passado...— mumurei. Ele suspirou fundo. — Como vai aí?

— Muito frio. — falou devagar me deitei na cama. — Aonde você está?

— Acabei de sair do banho estou deitado olhando para o teto. Seria legal ter um espelho, no teto. — murmurei. Mais logo me lembrei de hoje mais cedo. — O que fez você pensar que eu seria uma boa cobradora?

— Repete o que você disse antes? — fiquei confusa.

— Hum..., o que? Sobre o espelho no teto?

— Não, antes.

— Ah, que acabei de sair do banho e também estou deitada na cama? — mumurei tocando a colcha macia.

— Isso... você está de roupão? — olhei para baixo vendo que ele estava certo.

— Sim... como sabe? — ele riu.

— Presumir. Certifiquesse que a porta está fechada, e volte para a cama. — estava confusa com suas palavras. Mas fiquei em pé e tranquei a porta voltando até a cama.

— Quando você volta? — indaguei, suspirei fechando meus olhos devagar.

— Hum... em alguns dias, não se preocupe. E sobre eu ter passado aquela lista pra você, não quero que vai desprotegida em nem um dos locais. E quando chegar ensinarei algumas defesas pra você.

— Por que? Preciso me defender? Mais eu tenho você e um batalhão de seguranças.

— Nem sempre vou pode ajudá-la, pode ser em algum momento delicado, não quero que dependa da minha proteção, quero que aprenda a se proteger sozinha quando necessário.

— Entendi... então rezarei pra um evento do tipo não acontecer. — ele riu, ouvi o sorriso ecoar, ele parecia sozinho.

— Vá dormir, já é tarde. — mumurou, me virei na cama me ajeitando.

— Vou tentar, tchau...— mumurei.

— Até mais. — disse e então desligou o telefone. Suspirei fundo me virando para olhar o teto.

Assim que salvei seu contato desliguei o telefone e me vestir com pijama para dormir. Rolei e rolei na cama não conseguindo dormi, abri a gaveta e vi vidro de remédio, peguei o mesmo e colocando dois comprimidos de sonífero, com ajuda da água engoli o remédio. Não demorou para fazer efeito e eu finalmente dormi.

...

Ouço o barulho alto de telefone, abri meus olhos devagar, assim que iria pegar o telefone vi outro alguém pegando. Fiquei na pessoa e vi que era um corpo masculino, me sentei devagar e cocei meus olhos e foquei nele. Era Luigi, e logo atrás Mirko, ou ao contrário já que não sabia diferencia os dois.

— O que vocês fazem aqui? O Dom viajou. — mumurei.

— Por isso mesmo que estamos aqui, caso contrário seria ele. — falou ele atendendo o telefone. — Ah, ela está bem, acabou de acorda. — ele tirou o telefone do ouvido e desligou colocando no local de origem.

— O que está acontecendo? Um dos dois podem me explicar?

— São 12hrs, os empregados acharam estranho que você ainda não tinha saído do quarto, um dos seguranças tentou abrir a porta mais não conseguiu, e preocupado ligou para Dom. — toquei minha testa raciocinando.

— O que ele pensou?

— O que qualquer pensaria. Um suicídio, ou sequestro. — suspirei fundo devagar.  — Enfim, você está bem, e não está morta. Então não tem mais o que fazer aqui.

Ele se virou e saiu com o irmão gêmeo. Suspirei novamente me deitando na cama. Foram só dois comprimidos de sonífero.

Peguei meu telefone vendo 55 chamadas perdidas de Dom, merda... e também algumas mensagens, ele parecia bem preocupado, mais quem não ficaria.

♡♥︎♡♥︎♡

Espero que tenham gostado amores.

Bjs moranguinhos 🍓

Acna.♡

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