Capítulo 16

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Enxugo meus cabelos enquanto saio do banheiro, entro no closet indo vestir uma roupa confortável, assim que sai vi Thess sentada na cama observando o globo de neve, acho que ela realmente gostou do presente.

— Aonde você comprou? — indagou, a olhei enquanto vestia minha camiseta.

— Em uma loja de artes em NY, São peças únicas. — mumurei. Ela se sentou devagar revelando seu corpo com a camisola de alças finas em um tom verde claro de Uva.

Não me lembro de ter comprando essa. Ela encarou a camisola e me olhou ficando em pé.

— Essa foi eu que comprei enquanto você esteve fora. — faz sentindo, ela veio até mim, peguei sua mão a rodado no ar vendo o volume da sua bunda marcada no tecido, e os seus mamilos marcados no tecido também, as marcas de ontem em seu pescoço. Toquei seu pescoço aonde as marcas estavam. — Vou passa gelo para saírem.

— Não, com tempo elas saem por si só. — mumurei, coloquei todo seu cabelo para trás tocando seu belo rosto, me inclinei e beijei seus lábios. Ela suspirou abraçando meu pescoço puxando-me para mais perto dela.

Me afastei dela vendo seu rosto vermelho e suas pupilas dilatadas, Thess mordeu seu lábio inferior me causando um efeito sinistro, toquei seu lábio tirando da mordida. Acariciei seu lábio vermelho.

— Você está proibida de morde os lábios. Isso me causa um efeito nada bom. — ela comprimiu seus lábios tentando não sorri. Deslizei minhas mãos pegando nas suas saindo do quarto.

Na sala de jantar estavam terminando se servi o jantar, nos sentamos, e Thess como sempre serviu a si mesma e depois a mim. Coloquei o suco no seu copo e o vinho ao meu. A comida estava boa, porém minha atenção estava totalmente em Theresa e na sua camisola verde, o verde possivelmente era sua cor, combinava com seus olhos.

Assim que terminei de comer deixei ela na mesa e fui até meu escritório, não queria parece um tarado, que logo depois do jantar a levaria para a cama, talvez eu quisesse fazê-la pensar que mesmo sendo quem eu sou, ainda posso ter um pouco de decência. Depois de ver alguns contratos e o contrato de sócio da empresa Owen's, aliás um nome para empresa assim era horrível, eu trataria de mudá-lo, assim que terminei de analisar sai do escritório, na cozinha peguei uma garrafa de cerveja e tirei a tampa bebendo, entrando no quarto vi ela deitado completamente linda.

Seu corpo abraçado no meu travesseiro, a camisola expondo sua coxa, seus cabelos espalhados pela cama, o cobertor abaixo dos seus pés, suspirei fundo reprimindo qualquer sentimento que tinha dentro de mim. Andei até a cômoda e abri o vidro de remédio e tomei dois dos mesmo, andei até a varanda, olhei para baixo vendo que estava realmente no topo do prédio, o vento soprou nos meus cabelos, suspirei fundo sentindo o ar entrar nos meus pulmões.

Podia sentir meu coração acelerar com a adrenalina no meu corpo, ouvi farfalha de tecido, olhei para trás vendo Thess enrolada no fino lençol na porta da varanda, me encostei devagar no parapeito e a olhei.

— Está pensando em algo deixa viúva? — indagou me olhando.

— Jamais.

— Menos mal, não quero me casar de novo. — mumurou. Bebi minha bebida e a olhei, caminhei até ela e me encostei na parede de vidro, sentir suas maos em minha cintura, abri meus braços sentindo ela se aconchegar em meu peito. Deixei meu queixo sobre sua cabeça suspirando fundo. Ela não podia ser como as outras esposas? Que não querem afetos ou já desistiram de amar? Por que ela tinha que ser tão sorridente, linda, perfeita? Toquei seus cabelos olhando ao redor.

Eu deveria ser rude ou tentar abrir meu coração para ela? Eu deveria ser rude, com certeza, ela era uma mulher, e as mulheres que já conheci todas eram inteligentes a ponto de brincarem com os corações fracos dos homens.

Segurei seus ombros afastando ela, mais ela me olhou confusa, e seu olhar me quebrou. Seus olhos m e olharam com um brilho a mais, eu jamais poderia ser rude com ela, Theresa era a mulher mais doce que eu já tinha visto, doce, dócil, inofensiva, uma coelhinha inofensiva.

— O que foi? — indagou me olhando. — Fiz algo errado? — perguntou de novo. Essa mulher nao poderia ter nem um pouco de maldade no seu coração. 

— Não é nada. E você não fez nada de errado. — Beijei sua testa ouvindo ela suspirar. A peguei no colo levando para a cama, a deitei e cobri nossos corpos. Thess tocou meu rosto acariciando descendo até minha nuca. Fechei os olhos sentindo meu corpo ficar calmo enquanto ela fazia carinho na minha nuca com seu dedo polegar.

— Minha mãe costumava fazer isso para eu dormi. — mumurou, abri meus olhos olhando para ela diretamente em seus olhos. Ela sorriu me olhando.

Aquele doce sorriso poderia ser minha ruína.

...

Bato a caneta na mesa olhando ao redor vendo vários homens de terno me olhando esperando alguma resposta, todos estão esperando por algo que me faça cair, mais eu não sou tão bobo.

— Então, Dom Bokosvik, o que nos diz sobre a proposta do casamento da sua irmã? — Otto Valência perguntou me olhando.

— Desculpe, mais ela já tem um pretende, assim como minhas outras irmã. — murmurei olhando para o pai de Theresa. Ele era o único em que eu poderia confia, mesmo tendo um caráter duvidoso.

— Vai casar elas com os filhos dele? Aqueles assassino a sangue frio? — Otto mumurou e sorriu alto.

— Diferente dos seus filhos, Otto. — Meu sogro falou. — Os meus são disciplinados, já os seus parecem que foram criados por fazendeiros. — falou, Otto bufou tomando sua bebida.

— Então está decidido? — Ele voltou a pergunta. — E seus irmãos?

— Um deles irá se casa com Donatella Marizzi no verão que vem. — informei, Luigi me olhou como se quisesse me matar. Ele sabia que uma hora ele iria casar.

— E o outro, você não pode fugir da minha proposta Dom Geovanni. — disse se exaltando.

— Primeiro, você deve se tratar como seu Capo, Dom Bokosvik. Segundo, não questione minhas decisões. E a única coisa que farei é uma aliança à você e sua frota. — Otto se afastou da mesa saindo da sala de reunião bufando como um touro irritado que seu plano não deu certo. Ele pode ser mais velho, mais eu sou jovem e inteligente.

— Então devo preparar o noivado ? — indagou meu Sogro.

— Sim, Donatella vai se casar com Luigi. — falei me levantando.  Virei saindo da sala e entrando no escritório em seguida, ouvi a porta bater me sentei na cadeira e olhei para os gêmeos a minha frente.

— Você é maluco? Não vou me casar com ela. — exclamou.

— Ah, você vai sim. Nem que você se case amarrado ou com uma arma na cabeça. E se tentar fugir sabe que vou te acha, você é o resto tem um chip na carne de vocês, e não é nem um pouco fácil de se tirar. — falei o olhando, Luigi bufou derrubando a cadeira.

— Vou fazer a vida dela em um inferno. — mumurou. Mirko apenas observou quieto e silencioso.

— Se você, ousar, tocar em um fio de cabelo da Donatella, ou pensar em coisas erradas, que vai executar você sou eu. — ele me olhou com raiva e se sentou na cadeira. — Você vai fazer seu papel de marido e tratá-la com respeito, não foi isso que nossa mãe e eu ensinei a vocês? — arquiei minha sobrancelha. — Em porra!? — ele acenou devagar. — Ótimo, agora vá em alguma loja e compre o mais belo anel de noivado que você ver. O recado está dado, se tentar uma gracinha, eu meto uma bala na sua cabeça, moleque. — ele suspirou saindo porta fora.

— Não esquenta a cabeça  com ele, ele vai se acostumar com a ideia logo. — Mirko falou.

— Acho impressionante como vocês dois podem ser iguais mais diferentes ao mesmo tempo. — ele deu de ombros e saiu. Suspirei fundo olhando para o teto. As vezes eu posso falar da boca para fora, mas nunca mataria um dos meus irmãos, ele são parte de mim, eu apenas blefo quando preciso.

♡♥︎♡♥︎♡
Espero que tenham gostado amores.

Tô muito animada escrevendo esse livro.

Recado: o capítulo aonde a Noemi aparece, se passa quando ela ainda está grávida dos gêmeos, e não depois de anos.

Bjs moranguinhos 🍓

Acna ♡

Marcas Esmeralda. - Saga Marcas 1. Where stories live. Discover now