Marcas Esmeralda. - Saga Marcas 1.

Capítulo 23

Bato duas vezes na porta antes de entrar, entrando vi Owen's conversando com sua secretária.

— Bom dia Sr. — ela disse sorridente. Sorri mínimo é me sentei a frente de Owen.

— O que faz aqui tão cedo? — perguntou Owen quando a mulher já tinha saído, suspirei abrindo meu terno.

— Pretendo mudar o nome dessa empresa. — ele revirou os olhos bufando.

— Oh, quer mudar os funcionários também? — indagou debochado. — Faça o favor, você mal vem na empresa, fica nos seus galões secretos arquitetando novos roubos, eu conheço pessoas da sua laia.

— Claro, tanto que fez contrato com uma delas. — suspirei me levantando e indo até a janela. — Já imaginou, quais seria as manchetes dos jornais quando certos documentos e fotos comprometedoras caíssem em mãos erradas? Mandar matar o próprio sogro e algo ediondo, ainda mais você sendo do EUA, pode ser julgado lá e pegar prisão perpetua.

— Você é cúmplice. — ele disse. Sorri mínimo, puxei sua cadeira com violência, me sentei na mesa observando sua face de susto, tirei a arma do meu cos e pus na mesa.

— Eu? Sou, mais ao contrário de você sou querido pelas pessoas, tenho álibis bons, advogados bons e sou amigos de alguns jurados e Juízes. — peguei a arma apontando para ele. — E você...? — desenconstei da mesa e fui até ele devagar. — Um bastado estrangeiro que se casou por interesse, imigrante ilegal, já fez tantas coisas erradas no passado, muitos comprometedoras. — apontei a arma para ele firmemente. — Que adora trair a esposa com garotas novas... Aliás. — sorri de canto o olhando.

— Abaixa essa arma, Geovanni... não quer ser um assassino não é? — ele disse tentando me manipular.

— Eu tenho pena da sua esposa. — arrumei meu terno o fechando devagar. — Coitada casado com um homem tão medíocre. E já que estamos aqui...— mordi meu lábio o olhando. — Acho bom que nunca mais, nunca mesmo insulte minha mulher com palavras baixas, caso contrário cortarei sua língua e farei você a comer, entendeu ?

Owen acenou rapidamente me olhando aterrorizado, bom ele nunca me viu daquele jeito, ameaçador com uma arma na sua cabeça lhe ameaçando das piores formas. Terminando em guarda minha arma o olhei.

— Espero que tenham entendido o recado e depois poderemos conversar sobre a troca do nome.

Assim que terminei de falar apenas saí da empresa rapidamente, no caminho para casa passei por uma confeitaria, me dei conta que nem sabia o doce preferido da minha mulher. Encostando na confeitaria entrei sozinho, acho que não tinha risco. Olhei a vitrine vendo alguns doces tradicionais de Roma e outros de fora. 

Talvez Canolli's? Em meio a dúvida, pedi alguns Canolli's e o Tiramisu.  Chegando em casa deixei na cozinha para a empregada guarda, caminhei até o quarto e vi que Theresa estava na varanda sentada enquanto lia. Tirei meu terno e sapato, ela deveria está triste comigo por não ter retribuído sua fala dias atrás, falava pouco e o que era necessário.

Cheguei na porta vendo ela ler distraída.

— Você ler rápido, já está no segundo. — mumurei, ela se assustou fechando o livro rapidamente, franzi o senso para sua atitude, ela suspirou ficando em pé.

— Você me assustou. — disse me olhando, vi um pequeno rubor na sua bochecha, talvez ela estivesse escondendo algo do livro, ela andou passando por mim andei atrás dela e peguei o livro da sua mão não tirando a marcação. — Geovanni, não! — exclamou, arquiei minha sobrancelha para ela.

— Por que? — a olhei enquanto abri o livro.

— Não é nada... me devolve. — neguei. Olhei para a folha vendo o que estava escrito.