Epílogo

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Toco o vidro vendo vários bebês ao outro lado da sala, e um deles é o meu

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Toco o vidro vendo vários bebês ao outro lado da sala, e um deles é o meu. Ele está quieto, dormindo, enrolado na manda branca ainda sem nome. 

—— Então, como ela está? —— Luigi falou se encostando ao meu lado.  Desvio meus olhos para ele. —— Digo, a bebê é a mãe.

—— Theresa está dormindo. E ela também. —— acenei.

—— Já tem nome? —— indagou.

—— Estávamos escolhendo quando ela caiu da escada. —— digo. —— O tropeço fez ela torce o pé. Por sorte elas não se feriram.

—— Acontece, irmão. —— murmurou tocando meus ombros. Ouço passos e vejo a enfermeira vindo até onde eu estava.

—— Sua esposa acabou de acorda e quer vê-lo e ver a filha. —— murmurou e pediu licença abrindo a porta e pegando a bebê no colo. Ela trouxe a bebê até mim. De um jeito tolo peguei o pacote pequeno em meus braços. Ela fez um pequeno barulho com a boca e bocejou, toquei seu nariz e sua pequena mãozinha se movimentou segurando meu dedo em um aperto. 

Ela não chorou nem um momento enquanto andei em direção ao quarto onde Theresa estava. Assim que entrei no quarto vendo Theresa deitada olhando ansiosamente, sua ansiedade se tornou felicidade descrita em seus olhos quando me viu entrar.  Assim que fiquei perto dela devagar deixei o bebê em seus braços. Acariciei cabelos de thess e beijei sua testa.

Por alguns momentos quando entrei no hospital achei que a perderia com nosso bebê. Mais tudo estava bem, elas estavam bem, apesar do tornozelo de Theresa ter torcido e alguns arranhões em seu rosto e algumas pequenas manchas pela queda. 

—— Ela é tão linda...—— Thess murmurou tocando o rosto da bebê. Acenei para ela. —— Não chegamos a um nome enfim... 

—— Georginna. —— ela me olhou de imediato. —— Quero que ela se chame, Georginna.  —— ouvimos o barulhinho de bocejo e vimos a bebê abri seus olhos lindos claros como os de Theresa, lindos e chamativos.

Theresa sorriu, o som me aqueceu por dentro e fora.

—— É lindo, e combina com ela. —— disse e voltou a me olhar. Acariciei seu rosto e beijei seus lábios.  Acenei confirmando ao seu elogio.

...

Luigi e Mirko tomam seus copos cheios de bebidas enquanto eu apenas observo eles. Eles estão mais felizes que eu com nascimento da minha própria filha.

—— E cara vamos ter que cuidar para não deixar qualquer um chegar perto dela.  —— Luigi falou.

—— Como se fosse possível. —— Mirko riu bebendo sua bebida. —— Geovanni vai mandá-la para internato de meninas comandando por freiras. —— os dois riram, sorri de canto pra eles.

—— Theresa não deixaria. —— digo. Alguém bate na porta e logo minha mãe entra com uma bandeja.

—— Nem uma mãe deixaria, eu não deixei vocês irem para internatos. —— disse ela dando o chá para os outros dois. —— Acho que você deveria ir ver sua mulher e filha. E deixar esse boboes irem dormir. Comemoram mais que você. —— falou mandona como sempre. Sentir ela se inclinar sobre mim e beijar minha testa.

Suspirei fundo ficando em pé deixando o copo completo da bebida sobre a mesa. Enquanto saia do escritório minha mãe brigava com os gêmeo enquanto eles riam.

Subi as escadas e já no corredor podia ouvir Theresa murmurando algo. Entrando no quarto a frente do nosso vi ela com a bebê na poltrona. Fechei a porta e fui até ela beijando sua testa vendo Theresa amamentando a pequena Georginna.  Acaricio o rosto da bebê vendo ela abri os olhinhos fofos e ainda sugar avidamente o leite.

—— Alguém já quer se casar com ela? —— indagou thess me olhando.

—— Não...—— ela riu e eu também. Suspirei fundo  a olhando, Theresa acariciou meu rosto e cabelos, inclinei me beijando seus lábios.

—— Confesso que estou com medo de ser um pai ruim. —— digo, ela me olha e esboça um riso.

—— Eu também estou com medo de ser uma mãe ruim, mais tenho certeza que vamos conseguir. —— beijo sua testa.

—— Eu amo você. —— digo a olhando. —— Vou proteger você e ela com minha vida, nunca vou deixar ninguém mais machucar vocês. —— beijo sua bochecha, ela sorri feliz e beija meu rosto.

—— Eu amo você. —— murmurou, o barulho da bebê fez nos dois a olhamos. Com poucos dias de nascida ela já estava esboçando risos fofos.

Céus, ela era idêntica a mãe dela.

...

Anos depois...

Ouço Georginna vim até mim enquanto chora compulsivamente. Me abaixo a pegando no colo.

—— Quem fez você chorar minha pequena princesa? —— perguntei vendo seu rosto vermelho. Acariciei sua costa a sentando na poltrona da sala.

—— Não... consegui amarrar meus sapatos, papai. —— falou soluçando. Sorri mínimo.

—— Não precisa chorar, você tem pessoas para isso. —— digo pegando seu pé e amarrando.

—— Mais ela tem que aprender a se virar sem ninguém, Geovanni. —— ouvi a voz da minha querida esposa. Olho para trás vendo ela acariciando sua barriga enorme Em que estava nossos filhos gêmeos.

—— Minha filha tem tudo, acho que ela não precisa se virar sozinha se tem pessoas não é princesa? —— Ela acenou rindo enquanto ficou em pé olhando o laço do seus sapatos feitos por mim.

—— Quando ela estiver mimada não me fale como ela se tornou assim. —— falou Theresa, fiquei em pé e fui até ela tocando sua barriga, beijei sua testa. Ri da sua fala.

—— Melhor ela mimada do que com traumas.

—— Traumas como não conseguir fazer no do sapato? —— falou e depois riu.

—— Como estão nossos bebês? —— Ela acenou suspirando.

—— Bens, e quietos. —— acenei, peguei sua mão e me encaminhei para fora indo para o jardim vendo Georginna indo brincar com seus primos filhos dos meu irmãos e irmãs. Nunca imaginei que teria tantas crianças em um jardim brincando, sem serem repreendidos pelos pais, como eu e meus irmãos fomos. A vida nunca esteve tão boa quanto agora.

Na Máfia só existe coisas ruins, essas coisas ruins acontecem diariamente, contratos, matanças, inimigos querendo se vingar, mais e inevitável.

Olhar para mesa do jardim com todos rindo e felizes, me faz imaginar que nunca serei como meu pai, ruim e mórbido. Sempre será assim, claro, nas sobras de uma imagem ruim da Máfia, e assim que protegemos.

E eu sempre vou proteger minha familia, mais ainda minha esposa e filhos. Sem a Theresa seria como um céu sem estrelas. Ela sempre será a melhor parte da minha vida.

Fim... ou apenas um começo.

♡♡♡♡

Bem amigos, acabou.

Amei escrever essa história, ela tem meu coração. Amo todos os personagens e espero que vocês esteja na próxima história do mesmo universo.

Logo mais vai ter bônus da criança da pequena Georginna e da adolescência dela e dos gêmeos.

Obrigada por estarem aqui lendo sempre e sempre me esperando postar.

Obrigada lindos.

Amo vocês.


Xoxo💋

Marcas Esmeralda. - Saga Marcas 1. Where stories live. Discover now