Capítulo 5

4.7K 778 104
                                    


Depois de muita demora, aqui estou eu novamente. Me desculpem pelo sumiço e espero que gostem do capítulo <3

[Qualquer termo no feminino que eu deixar passar comentem com '.' para que eu possa arrumar]

Não esqueçam de votar e comentar para que a obra cresça <3

Não esqueçam de votar e comentar para que a obra cresça <3

Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.

JUNGKOOK

Quando eu saio do quarto, posso ouvi-lo se despedindo do meu filho, sua voz doce e clara, e as batidas dolorosas em meu peito se intensificam, a raiva se misturando com a luxúria mais forte que eu já senti.

Seis meses.

Seis meses, e eu não consegui nem mesmo um sorriso do menino. Jisoo conseguiu, e, agora, também esse ômega, esse total estranho.

Slava riu com ele.

Ele mostrou a ele seu gibi favorito.

Ele o deixou tocar sua camisa.

E o tempo todo que eu o observei com meu filho, tudo que eu conseguia pensar era em como seria o ômega estendido nu debaixo de mim, seu cabelo com mechas soltas e seus grandes olhos castanhos fixos em mim enquanto eu me enterro em sua carne sedosa, uma e outra vez.

Se eu precisasse de mais provas de que não sou adequado para ser pai, aqui está, bem claro.

— Sente-se, por favor — digo a Jimin quando voltamos ao meu escritório. Apesar dos meus melhores esforços, minha voz está tensa, o caldeirão turbulento de emoções dentro de mim, muito poderoso para ser contido. Eu quero agarrar o ômega e transar com ele aqui e, ao mesmo tempo, quero sacudi-lo e exigir que ele me diga como ele trabalhou sua magia em Slava tão rapidamente... porque meu filho respondeu a ele em poucos minutos enquanto eu não consigo arrancar mais do que algumas palavras dele há meses.

Ele se senta na mesma cadeira de antes, na beirada do assento com a delicadeza de uma borboleta em uma flor. Seus olhos estão presos de forma curiosa no meu rosto, sua expressão, perfeitamente composta, e se não fosse por suas pequenas mãos rígidas na mesa, eu teria pensado que ele está tão calmo quanto aparenta. Mas ele está nervoso, este lindo mistério de ômega, nervoso e mais do que um pouco desesperado.

Não sei por que, mas vou descobrir.

— O que você achou do meu filho? — pergunto, meu tom suavizando enquanto me inclino para trás na minha cadeira. Agora que estamos longe de Slava, o estranho aperto que muitas vezes sinto em minhas costelas quando estou com ele está diminuindo, a raiva irracional e o ciúme sumindo até que seja apenas um pulso fraco no fundo da minha mente.

E daí se o menino gosta mais desse estranho?

Isso significa que ele pode realmente ser capaz de fazer o trabalho para o qual estou prestes a contratá-lo.

Covil do diabo (Jikook)Where stories live. Discover now