"Procura-se tutor residente para uma criança de quatro anos. Deve estar disposto a se mudar para uma propriedade remota na montanha. $3K /semana em dinheiro. "
Fugindo de assassinos implacáveis, tenho dez dólares na carteira e meio tanque de gasolin...
Depois de muita demora, aqui estou eu novamente. Me desculpem pelo sumiço e espero que gostem do capítulo <3
[Qualquer termo no feminino que eu deixar passar comentem com '.' para que eu possa arrumar]
Não esqueçam de votar e comentar para que a obra cresça <3
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JUNGKOOK
Quando eu saio do quarto, posso ouvi-lo se despedindo do meu filho, sua voz doce e clara, e as batidas dolorosas em meu peito se intensificam, a raiva se misturando com a luxúria mais forte que eu já senti.
Seis meses.
Seis meses, e eu não consegui nem mesmo um sorriso do menino. Jisoo conseguiu, e, agora, também esse ômega, esse total estranho.
Slava riu com ele.
Ele mostrou a ele seu gibi favorito.
Ele o deixou tocar sua camisa.
E o tempo todo que eu o observei com meu filho, tudo que eu conseguia pensar era em como seria o ômega estendido nu debaixo de mim, seu cabelo com mechas soltas e seus grandes olhos castanhos fixos em mim enquanto eu me enterro em sua carne sedosa, uma e outra vez.
Se eu precisasse de mais provas de que não sou adequado para ser pai, aqui está, bem claro.
— Sente-se, por favor — digo a Jimin quando voltamos ao meu escritório. Apesar dos meus melhores esforços, minha voz está tensa, o caldeirão turbulento de emoções dentro de mim, muito poderoso para ser contido. Eu quero agarrar o ômega e transar com ele aqui e, ao mesmo tempo, quero sacudi-lo e exigir que ele me diga como ele trabalhou sua magia em Slava tão rapidamente... porque meu filho respondeu a ele em poucos minutos enquanto eu não consigo arrancar mais do que algumas palavras dele há meses.
Ele se senta na mesma cadeira de antes, na beirada do assento com a delicadeza de uma borboleta em uma flor. Seus olhos estão presos de forma curiosa no meu rosto, sua expressão, perfeitamente composta, e se não fosse por suas pequenas mãos rígidas na mesa, eu teria pensado que ele está tão calmo quanto aparenta. Mas ele está nervoso, este lindo mistério de ômega, nervoso e mais do que um pouco desesperado.
Não sei por que, mas vou descobrir.
— O que você achou do meu filho? — pergunto, meu tom suavizando enquanto me inclino para trás na minha cadeira. Agora que estamos longe de Slava, o estranho aperto que muitas vezes sinto em minhas costelas quando estou com ele está diminuindo, a raiva irracional e o ciúme sumindo até que seja apenas um pulso fraco no fundo da minha mente.
E daí se o menino gosta mais desse estranho?
Isso significa que ele pode realmente ser capaz de fazer o trabalho para o qual estou prestes a contratá-lo.