Capítulo 19

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Boa noite, amores!

[Qualquer termo no feminino que eu deixar passar comentem "." para que eu possa arrumar]

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JIMIN

O resto da tarde voa. Assim que o almoço acaba, eu encontro a garagem – a entrada fica nos fundos da casa, logo depois da lavanderia – e verifico se meu carro está realmente lá, parecendo ainda mais velho e enferrujado ao lado dos elegantes SUVs e conversíveis. Então, como o tempo está lindo – pouco mais de 21°C e ensolarado –, levo Slava para uma caminhada na parte arborizada da propriedade, em vez de ensiná-lo em seu quarto. Seguimos através de um prado repleto de flores silvestres, descemos até um pequeno lago que encontramos cerca de oitocentos metros a oeste e perseguimos uma dúzia de esquilos até as árvores. Bem, Slava os persegue, rindo loucamente; eu apenas o observo com um sorriso.

Ele é um menino totalmente diferente aqui do que na sala de jantar com sua família.

Enquanto caminhamos pela floresta, ele tagarela em russo e eu respondo em inglês sempre que consigo adivinhar o que ele está dizendo. Eu também me certifico de ensinar a ele palavras em inglês para tudo que encontramos e faço o meu melhor para aprender as palavras em russo que ele me ensina.

Belochka — ele diz, apontando para um esquilo, apenas para cair na gargalhada quando massacro a palavra na minha tentativa de repeti-la. Ele, por outro lado, pronuncia palavras inglesas perfeitamente quase desde a primeira tentativa; suspeito que ele esteja assistindo desenhos animados em inglês ou tenha um ouvido absoluto.

Crianças com inclinação musical tendem a dominar sotaques mais rápido do que seus colegas.

— Você gosta de música? — pergunto quando estamos voltando para casa. Eu cantarolo algumas notas para demonstrar. — Ou cantar? — faço a minha melhor interpretação de Baby Shark, o que o faz cair na gargalhada.

Caso haja alguma dúvida, não tenho inclinação musical.

Ao nos aproximarmos da casa, Pavel sai para nos cumprimentar com uma expressão feroz no rosto.

— Onde você estava? São quase cinco horas e ele ainda não comeu seu lanche.

— Oh, nós estávamos...

— E suas roupas foram entregues. Elas estão no seu quarto. — Olhando para os sapatos sujos de Slava com desaprovação, ele pega o menino e o carrega para dentro de casa, murmurando algo em russo.

Envergonhado, eu tiro meu tênis enlameado e os sigo. Eu provavelmente deveria ter mencionado sobre nossa caminhada aos cuidadores de Slava, ou, pelo menos, manter um controle melhor do tempo. Eu levei algumas maçãs para Slava mastigar se ele ficasse com fome – eu as peguei da cozinha antes de sair – mas acho que não é uma refeição tão completa quanto a bandeja de queijo e frutas que Pavel trouxe ontem.

Covil do diabo (Jikook)Where stories live. Discover now