Capítulo 33

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Boa noite, amores. Como vão?

[Qualquer termo no feminino que eu deixar passar comentem "." para que eu possa arrumar]

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JUNGKOOK

Eu fecho meus olhos depois que desconectamos, tentando me agarrar à sensação incomum de bem-estar que falar com Jimin gerou, mas está desaparecendo rápido. Em seu lugar está a sombria consciência do que devo fazer hoje, misturada com uma sinistra antecipação.

Já se passaram seis meses desde que estive neste mundo. Seis meses desde que me permiti me envolver em nosso negócio em qualquer nível além do mais superficial. E embora eu gostaria de dizer que odeio estar de volta, não posso negar que uma parte de mim se deleita com tudo isso... que meu sangue está bombeando mais rápido em minhas veias.

Abrindo meus olhos, fecho o laptop e fico de pé.

Hora de trabalhar.

Pavel já está esperando no saguão do hotel e saímos juntos. Nosso destino é uma pequena taberna a alguns quarteirões de distância, ou, mais especificamente, seu porão.

A visão que nos saúda quando descemos não é bonita. Um homem está pendurado pelos pulsos em uma corrente parafusada no teto, as pontas dos pés calçados com botas apenas raspando no chão de concreto. Seu rosto pálido está machucado e inchado, a área sob o centro do nariz com crostas de sangue escuro. Dois dos homens de Valery estão ao lado dele, seus rostos duros e olhos sem emoção.

— Alguma sorte? — pergunto a um deles, e ele balança a cabeça.

— Afirma que não tem o código de entrada. É mentira. Nós o vimos usar.

— Hmm. — Eu me aproximo do prisioneiro e faço um círculo lento ao redor dele, notando como sua respiração acelera enquanto eu o faço. Um cheiro acre de urina emana de sua virilha e há manchas de sujeira e sangue em seu uniforme bege do Atomprom.

O coitado sabe que está ferrado.

— Qual o seu nome? — pergunto, parando na frente dele.

Ele me encara com a boca trêmula, então explode: — Eu não sei o código. Não sei!

— Eu perguntei seu nome. Você sabe isso, não?

— Iv... — Sua voz falha, como se ele fosse um adolescente em vez de um homem de vinte e poucos anos. — Ivan.

— Tudo bem, Ivan. Vou te dizer uma coisa: eu sei que você não quer irritar seu patrão, mas você realmente não tem escolha. — Eu dou a ele um sorriso simpático. — Você vê isso, não?

— Eu não sei o código! — Gotas de suor se formam em sua testa. — Eu juro... juro pela vida da minha mãe.

— Mas ela está morta, Ivan. Ela morreu em um incêndio na fábrica quando você tinha quinze anos. Isso foi trágico, sinto muito.

Covil do diabo (Jikook)Where stories live. Discover now