Capítulo 43

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Olá, amores. Hoje o capítulo promete rsrs

(AVISO: Conteúdo +18)

[Qualquer termo no feminino que eu deixar passar comentem "." para que eu possa arrumar]

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JUNGKOOK

Eu devoro sua boca com toda a fúria e medo dentro de mim, toda a fome que venho segurando. Tanta coisa faz sentido agora: sua aparência faminta e seu apetite de lenhador, as perfurações em seu braço e os pesadelos que o assaltam todas as noites. Durante semanas, eles o caçaram, tentando exterminá-lo, matá-lo, e naquele dia em Boise, quase conseguiram.

Alguns centímetros para a direita e a bala teria rasgado seu crânio.

Durante todo o voo para casa, eu tremi de raiva, e isso foi antes de saber o resto. Antes que eu soubesse quantas vezes Jimin esteve perto de morrer. Se o ômega não tivesse acordado para ouvir a fechadura sendo arrombada, ou pulado para fora do caminho daquele van... Porra, se ele apenas respirasse mais alto naquele armário de casacos, ele não estaria aqui hoje.

Eu não o estaria segurando, provando-o.

Eu não saberia como seria ter encontrado a outra metade da minha alma.

Sua cabeça cai para trás sob a pressão brutal de meus lábios, suas mãos agarrando desesperadamente meus braços, e eu sei que deveria desacelerar, ser gentil, mas não posso. Qualquer restrição que eu possuía se foi, reduzida a cinzas no fogo da minha fúria, dizimada pelo meu medo por Jimin.

Havia tão pouco do que o ômega me disse no relatório de Konstantin, tantos espaços em branco suspeitos nos arquivos da polícia que ele puxou para mim. Nenhuma menção aos dois alfas mascarados no apartamento de sua mãe, nada sobre a tentativa de atropelamento. Mesmo seus e-mails para os jornalistas, aqueles que os hackers de Konstantin encontraram em sua pasta de envio, não parecem ter chegado ao destino, como se alguém tivesse suas mensagens bloqueadas ou marcadas como spam. E, depois, há todas as filmagens apagadas e danificadas, provavelmente aqueles que teriam servido como prova dos outros atentados contra a vida dele.

Alguém teve um enorme trabalho para matar sua mãe e cobrir seus rastros, alguém com enormes recursos, e o fato de que eu não sei quem é me devora como ácido.

Respirando com dificuldade, eu afasto minha boca da dele e encontro seu olhar atordoado.

— Você não vai embora.

Eu não ia deixá-lo ir antes, mas agora que sei que Jimin está em perigo mortal, farei o que for preciso para mantê-lo aqui. Vou literalmente acorrentá- lo a mim se for preciso.

O ômega pisca para mim, seus lábios inchados pelo beijo se separando. — Mas...

— Mas nada. Eu não quero ouvir isso de novo. Você é meu agora, entendeu? — Minha voz é áspera, gutural. Estou assustando-o, posso ver, mas não consigo me conter, não consigo colocar a besta de volta na coleira.

Covil do diabo (Jikook)Wo Geschichten leben. Entdecke jetzt