Capítulo 46

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Voltei com a segunda postagem do dia :3

[Qualquer termo no feminino que eu deixar passar comentem "." para que eu possa arrumar]

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JIMIN

— O que você está fazendo aqui? — pergunto, minha frequência cardíaca chutando mais alto quando ela para na minha frente, cambaleando. Se eu tiver alguma dúvida sobre seu estado, elas se dissolvem quando eu observo suas enormes pupilas pretas e sinto o cheiro adocicado de seu hálito. Pela primeira vez desde que conheço a irmã de Jungkook, ela não está usando maquiagem e seu belo rosto está pálido e inchado, seus olhos verdes, avermelhados e manchados por sombras.

— Eu estava esperando por você. — Seus lindos lábios estão exangues enquanto se estendem em um sorriso desigual. — Meu irmão queria que você recebesse o pagamento pela primeira semana ao meio-dia de ontem, mas não me senti bem o suficiente para sair da cama até tarde da noite, então, vim para deixar isso. — Ela acena com a mão descuidada para o envelope grosso na mesa de cabeceira.

— Você ficou aqui a noite toda?

Ela ri, um som muito brilhante. — Não seja bobo. Larguei o envelope e saí. Mas eu não conseguia dormir, então, passei para ver como você está novamente esta manhã – e você ainda não estava aqui. Então... — Seu olhar cai para o meu roupão. — Você se divertiu fodendo com o meu irmão? Rumores dizem que ele tem habilidades loucas.

O calor invade meu rosto. — Acho melhor você sair.

— Eu irei. Apenas me diga, Jimin... Você já se apaixonou por ele? Aquele rosto bonito dele te enganou fazendo-o pensar que ele é o seu cavaleiro de armadura brilhante, afinal?

Eu respiro fundo. — Jisoo, ouça... Eu não sei que rixa você tem com seu irmão, mas acho que é melhor conversarmos quando você estiver se sentindo melhor. Jungkook e eu começamos a namorar, mas isso não significa...

Ela balança em minha direção. — Pobre criança. Ele te enganou, não foi?

— Uh-huh. — agarro seus ombros, firmando-a, eu a viro e a conduzo em direção à porta. — Falaremos mais sobre isso mais tarde.

Ela se solta do meu aperto. — Você não entende. Estou tentando ajudá-lo. — Seus olhos vidrados estão arregalados, implorando. — Você precisa me ouvir. Ele é exatamente como ele.

Eu não deveria ouvir nada do que a ômega diz nesse estado, mas não consigo evitar. — Ele?

— Nosso pai. Kook é sua cópia, em todos os sentidos. — Ela agarra as lapelas do meu roupão. — Você entende? Ele é um monstro, um assassino. Ele... — Ela para, seu rosto ficando ainda mais pálido quando ela percebe o que disse.

Covil do diabo (Jikook)Onde histórias criam vida. Descubra agora