Capítulo 50

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Chegamos ao penúltimo capítulo da primeira parte da obra :')

Fiquem atentos aos avisos do próximo capítulo para não haver duvidas.

[AVISO: CENA DE VIOLÊNCIA/TORTURA]

[Qualquer termo no feminino que eu deixar passar comentem "." para que eu possa arrumar]

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JUNGKOOK

Estou me movendo antes que o som do meu último tiro desapareça, saltando de trás da cobertura das árvores para diminuir a distância entre mim e Jimin. Seu olhar salta do alfa morto ao seu lado, seu rosto manchado de sujeira e sangue, seus olhos castanhos sem compreender enquanto ele se afasta, a boca se abrindo em um grito silencioso com a minha abordagem.

— Shh, está tudo bem. Sou eu. — Caindo de joelhos, eu o puxo contra mim, sentindo o tremor convulsivo de seu corpo, e do meu. Estou tremendo de alívio e raiva e as consequências de um terror de gelar os ossos, o medo terrível de que tenhamos chegado tarde demais.

Estávamos quase no posto de gasolina quando Konstantin me ligou novamente com a notícia de que sua equipe havia realizado a façanha quase impossível de invadir um satélite da NSA e que ele foi capaz de apontar a localização exata do carro de Jimin – e da van preta que estava a menos de meia hora dele.

Dizer que quebramos todos os limites de velocidade existentes seria um eufemismo. Arkash ainda está se recuperando da meia dúzia de vezes em que quase voamos de um penhasco. E quase não conseguimos. O terror que me assaltou quando vi o carro de Jimin em uma pilha amassada e em chamas... Se não fosse pela van vazia ao lado dele e o som de tiros nas proximidades, eu teria perdido a porra da minha cabeça.

Na verdade, eu perdi o controle quando o vi no chão com o assassino de cabelos escuros montando sobre ele, luxúria retorcida pintada em seu rosto.

O filho da puta iria estuprá-lo antes de matá-lo.

Era a única razão pela qual Jimin ainda não estava morto.

Meus braços se apertam ao redor dele por reflexo, e ele faz um som fraco de angústia.

Eu imediatamente me afasto. — Você está ferido, zaychik? Ferido de alguma maneira?

O ômega não responde, apenas me encara com olhos enormes e vazios, suas pupilas tão dilatadas que suas íris parecem pretas. Ele está em choque, e não é de admirar. Mesmo um soldado treinado ficaria traumatizado.

Gentilmente, eu o deito e começo a inspecioná-lo em busca de ferimentos, começando com suas costelas e estômago. Estou aliviado ao encontrar apenas arranhões e hematomas em seu torso, mas quando minha mão passa em seu braço direito, ele estremece com um grito de dor, seu rosto fica cinza. Retiro minha mão, minha pulsação dobrando com a visão da mancha vermelha em meus dedos enquanto Jimin fecha os olhos, sua respiração dolorosamente rasa.

Covil do diabo (Jikook)Where stories live. Discover now