Capítulo 27

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Última att do dia. Beijos <3

[Qualquer termo no feminino que eu deixar passar comentem "." para que eu possa arrumar]

Não esqueçam de votar e comentar para que a obra cresça <3

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JUNGKOOK

Sento-me à pequena mesa redonda em meu escritório, e jimin se senta à minha frente, olhando para mim com aqueles olhos castanhos bonitos e cautelosos. Suas mãos se torcem sobre a mesa enquanto ele espera que eu inicie a conversa, e eu deixo o momento se estender, curtindo seu nervosismo. Deitar ao lado dele na cama minúscula de Slava teria sido uma tortura; se não fosse por meu filho, eu não teria sido capaz de me controlar. Como está, ainda estou duro por estar ao lado dele, sentindo seu calor e respirando seu cheiro doce e fresco. Preciso de todo controle que tenho para não estender a mão e agarrá-lo aqui e agora, deitando-o nesta mesma mesa.

Com esforço, eu me controlo. É muito cedo, especialmente porque estou saindo em meia hora e só voltarei dentro de alguns dias. Uma foda rápida não é o que eu procuro. Não será nem perto o suficiente.

Assim que colocar Jimin na minha cama, pretendo mantê-lo lá por horas.

Talvez até dias ou semanas.

Além disso, não foi por isso que o chamei ao meu escritório. Colocando meus antebraços sobre a mesa, eu me inclino para frente.

— Sobre a noite passada...

Ele enrijece, a pulsação em seu pescoço acelerando visivelmente.

—... era sobre sua mãe? —

Ele pisca. — O quê?

— Seu pesadelo. Foi sobre a morte da sua mãe? — A pergunta tem me atormentado durante toda a manhã e, uma vez que Konstantin não apresentou o relatório, só há uma maneira de saber a resposta.

Com a palavra "morte", seu queixo balança quase imperceptivelmente. — É... sim, de certa forma, é sobre ela... — ele engole em seco. — A morte dela.

— Eu sinto muito. — O que quer que ele esteja escondendo, sua dor não é fingida e me puxa como um anzol. — Como ela morreu?

Eu sei o que disse o relatório policial, mas quero ouvir a versão de Jimin sobre isso. Já descartei a possibilidade de que ele possa ter matado sua mãe – o ômega que observei nos últimos dois dias é tanto um assassino quanto eu, um santo – mas isso não significa que algo estranho não aconteceu. Algo que o fez ficar fora do radar e o enviou em uma viagem pelo país em um carro que deveria ter sido jogado fora uma década atrás.

As mãos de Jimin se juntam com mais força, seus olhos, com um brilho doloroso. — Foi considerado suicídio.

— E foi?

— Não sei.

Ele está mentindo. Está claro como o dia que ele não acredita em uma palavra daquele boletim de ocorrência, que há algo que ele não está me contando. Estou tentado a pressioná-lo com mais força, obrigá-lo a se abrir comigo, mas é muito cedo para isso também. Ele ainda não tem motivos para confiar em mim; se eu forçar a barra, o tiro sairá pele culatra.

A última coisa que quero é assustá-lo, fazê-lo querer correr enquanto eu estiver fora.

— Isso é difícil — digo baixinho, em vez disso. — Não admira que você tenha pesadelos.

Ele acena com a cabeça. — Tem sido meio difícil. — Cautelosamente, ele pergunta: — E quanto aos seus pais? Eles estão na Rússia?

— Eles estão mortos. — Meu tom é excessivamente áspero, mas minha família não é um assunto que eu gostaria de aprofundar.

Os olhos de Jimin se arregalam antes de se encherem de simpatia esperada. — Eu realmente sinto muito...

Eu levanto a mão para impedi-lo. — Você não tem um telefone ou um laptop ou qualquer tipo de tablet, certo?

Ele parece surpreso. — Certo. Eu não trouxe nenhum comigo na viagem. Eu me levanto e caminho até minha mesa. Abrindo uma das gavetas,

pego um laptop novo, ainda lacrado em uma caixa, e o trago de volta à mesa.

— Aqui. — Eu coloco na frente dele. — Estou partindo para o Tajiquistão em — consulto meu relógio — quinze minutos. Não sei quanto tempo estarei fora, mas levará pelo menos de três a quatro dias, e quero que você me mantenha informado sobre o progresso de Slava.

— Sim, claro. — ele também se levanta, seus olhos castanhos olhando para mim. — Você gostaria que eu lhe enviasse um e-mail diário ou...?

— Vou ligar para você. Peça a Jisoo para abrir uma conta para você na plataforma segura que usamos. Além disso — pego meu cartão de visita e entrego a ele —, aqui está o número do meu celular em caso de emergência.

Eu pretendo vê-lo através das câmeras no quarto de Slava também, mas não vai ser o suficiente. Eu já sei disso. Preciso de mais contato com ele, preciso ouvi-lo falando comigo, vê-lo sorrindo para mim, não apenas meu filho. As videochamadas também não serão suficientes, mas é o melhor que posso fazer antes de sair completamente de viagem, e ainda não estou tão longe.

Não, isso terá que servir, e manter-me atualizado sobre o progresso de Slava é uma boa desculpa para essas ligações.

Meu peito aperta novamente ao pensar em meu filho, mas, desta vez, a dor é acompanhada por uma espécie de calor inquietante. Slava riu comigo, olhou para mim com outra coisa que não cautele esta manhã... e foi por causa dele, porque ele estava lá, me emprestando sua doçura, sua magia radiante.

Eu quero mais disso.

Eu quero tirar todo o seu sol, usá-lo para iluminar cada canto escuro e oco da minha alma.

Lentamente, tomando cuidado para não assustá-lo, eu me aproximo e gentilmente curvo minha palma sobre sua bochecha suave como a seda. ele me encara, imóvel, mal respirando, aqueles lábios macios e carnudos de boneca entreabertos, e minhas entranhas se apertam em uma onda violenta de necessidade, uma fome tão intensa quanto escura. Por mais que eu queira fodê-lo, quero possuí-lo ainda mais.

Eu quero possuí-lo por dentro e por fora, acorrentá-lo a mim e nunca deixá-lo ir.

Algo da minha intenção deve ter se mostrado porque sua respiração engata, sua garganta move-se em um engolir nervoso. — Jungkook, eu...

— Mantenha o laptop ligado à noite — eu ordeno baixinho, e baixando a mão, dou um passo para trás antes que eu possa ceder ao turbilhão perigoso dentro de mim.

A besta, que nenhuma quantidade de refinamento pode esconder.

A besta, que nenhuma quantidade de refinamento pode esconder

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Me sigam para mais adaptações e até a próxima <3

Covil do diabo (Jikook)Where stories live. Discover now