Dizem que os melhores acontecimentos de nossas vidas são os que não foram planejados, mas será ela se permitirá aproveitar o que o universo tem lhe reservado?
Mal sabia Mavis Verlac, que ao desembarcar em solo Britânico, toda sua percepção de vida m...
Beijar em carros e bares no centro Era tudo o que precisávamos Você desenhou estrelas ao redor das minhas cicatrizes Cardigan, Taylor Swift
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De volta em solo britânico, estava feliz por finalmente estar em casa, a viagem dessa vez foi tranquila, me dopei de remédios antes de entrar no ônibus e acabei fazendo o check-in no aeroporto horas depois, totalmente grogue, mas como sempre, com Matt fielmente ao meu lado, junto de Tábata, Tom e surpreendentemente Ewan, não foi tão difícil, só hilário mesmo, dormi as duas horas e meia que o voo durou, e agora estava em casa, jogada no sofá após uma longa soneca.
Passava das onze e meia da noite e meu celular não parava de tocar, estiquei meu braço para alcança-lo sobre a mesinha de centro, o atendendo em seguida.
— Alô. — Falei sonolenta.
— Mavis, estou indo te buscar. — Era a voz de Tom que falava do outro lado.
— Para que? — Perguntei. — Acabei de acordar.
— Percebi mesmo, vai tomar banho e se arrumar, meia noite eu estarei ai embaixo te esperando. — Desligou na minha cara, antes que eu pudesse contestar o convite.
Conferi o clima em meu celular, lá fora fazia um pouco mais de dez graus, caminhei até a sacada do apartamento, olhando a rua um pouco movimentada, o céu noturno estava encoberto por nuvens de chuva, mas a cidade cinza tinha pontos coloridos no térreo, flores desabrochavam, anunciando o inicio da primavera.
Fui para o banheiro, tomando um banho rápido, saindo dele vestida do meu roupão de algodão. Sentei no banquinho da penteadeira, encarando meu reflexo no espelho, graças ao calmante, dormi horas o suficiente para descansar e me livrar das olheiras que se faziam presentes em meu rosto a vários dias. Fiz uma maquiagem leve na pele, e nos olhos caprichei no glitter, na boca usei um lip-tint que deixou meus lábios rosados e finalizei com o mesmo gloss de morango de uns dias atrás.
Escolhi um vestido tubinho prateado, com as costas abertas cheias de amarrações, uma meia calça que por dentro é forrada por lã e por fora é lisa e a cor imita a pele, nos pé coloquei um coturno cano médio de salto, que me dava dez centímetros a mais de altura, e por fim vesti minha puffer preta, que o comprimento acabava na mesma altura do vestido, no meio da minha coxa.
Desfiz o coque que mantinha meu cabelo preso a cima da minha cabeça, o escovando e deixando solto, sem nenhum penteado. Passei meu perfume e coloquei alguns acessórios, um colar de prata com um pingente rubi e algumas pulseiras também de prata, meu celular tocou, corri até ele o atendendo.
— Estou aqui. — Tom falou.
— Estou descendo. — Tranquei a porta do apartamento, colocando a chave em minha bolsa.
Por sorte o elevador estava parado em meu andar, então só entrei nele, apertando o andar térreo e em segundos já estava cruzando o saguão, indo para o carro de Tom. Junto com ele, no banco de trás estava Harry, com uma taça de vinho, bati no vidro do passageiro, para que o loiro destrancasse a porta para mim, e assim que o fez, ocupei o banco do passageiro.
