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*Capítulo revisado*

          Olhamos para o teste de gravidez e lágrimas de desespero, felicidade de medo, rolam pela minha cara abaixo, estou a sentir um misto de emoções, neste momento.

– Não sei o que vou fazer da minha vida André.

– Estas duas linhas, significa positivo? – Só balanço a cabeça afirmativamente. – Deixa ver as semanas. – 8 semanas, isso é 2 meses, eu não quero assustar-te, mas senão quiseres ter o bebé tens apenas 2 semanas e mesmo assim não sei se é possível, porque existe o tempo de pensar nisso.

– E-eu não quero abortar, eu vou ficar com este bebé, mesmo que seja mãe solteira, com ou sem ajuda do Ruben.

– Queres que esteja contigo quando fores contar ao Ruben? 

– Senão te importares e puderes, claro que sim.

– Claro que posso, queres espairecer 1º e depois falar com o Ruben? Quanto mais depressa melhor. – Eu abano a cabeça afirmativamente, concordando. 

– Vamos, seja o que Deus quiser. – Respiro fundo, meto o teste positivo na minha carteira, saímos de sua casa e vamos para o carro do André, entramos no mesmo e metemos o cinto de segurança e o André arranca com o carro, indo devagar para não nos meter em perigo, pois antes de eu estar grávida, o André brincava com o carro, pois eu gosto de adrenalina, mas, se o Ruben não aceitar, eu serei mãe solteira, o que me está a preocupar neste momento é se vou ter o apoio dos meus pais e se eles irão aceitar este neto, não foi planeado sequer, apesar de eu não falar muito do meu trabalho, eu trabalho com massagista no Fc Porto, não sei se terei que sair, caso as coisas corram mal com o Ruben, sim, eu já estou a prever um dos piores cenários.

          Chegamos à casa do Ruben rapidamente, mas, para mim pareceram horas, rezo para o Ruben estar em casa, porque também não quero esconder isto, odeio mentiras e ele tem o direito de saber. Abro a porta de casa e vejo um Ruben desmazelado (N/A: Desleixado) no sofá e parece estar de mau humor, mas não vou deixar intimidar-me.

– Ruben, preciso de falar contigo. – Digo com um ar sério. – E não, não tem nada a ver com o Gui, antes que comeces já a fazer os teus filmes. – Tiro o teste de gravidez da carteira e vou até ele e entrego o mesmo. – Não há uma maneira fácil de te dizer e não sei como vais reagir, mas eu de manhã fui há farmácia e depois liguei ao André, pois não queria fazer aqui sozinha e fiz esse teste de gravidez, eu estou grávida de 2 meses, vais ser pai. – O Ruben abre e fecha a boca várias vezes sem dizer nada, acho que ficou em choque.

– Não pode ser, nós prevenimo-nos, como isto aconteceu? Eu não quero ser pai agora novamente, nós temos a Letícia para tomar conta, apesar do que com esta confusão toda, ela tem estado na minha mãe. – Diz alterado.

– Mesmo com proteção pode acontecer, existe sempre aquele 1%, eu tomo a pílula certinha e tu sabes, o preservativo pode ter arrebentado, como pode ter sido o 1%, a única maneira de não engravidar, é não praticar o ato. E tu fala-me baixo, porque eu não fiz este filho sozinho! – Digo também alterando-me.

– Quem me garante que não engravidaste de propósito, só para teres direito ao meu dinheiro ou por quereres ter fama?

– Olha Ruben, eu não te admito, nós nem sequer somos casados, grávida ou não, eu a única coisa que tenho direito tua é a pensão de alimentos e nem é para mim, é para o bebé, estás a ser um completo idiota, eu não preciso da tua ajuda para criar este filho, posso muito bem ser mãe solteira, tenho amigo que me apoiam, graças a Deus.

– Ai, não admites, porquê? Quem já se envolveu como Guilherme uma vez, podes muito bem ter ido para a cama com ele e o filho ser dele. – Assim que ele proferiu estas palavras, dou-lhe um valente estalo.

–Não te admito, porque sabes muito bem que te escolhi a ti e que nunca mais me envolvi com o Guilherme, só o tenho apoiado, porque tu viste tão bem como eu que ele tentou pôr fim à sua vida e sabes que mais? Não preciso sequer da tua pensão de alimentos, está tudo acabado entre nós e quando te deres conta do que estas a perder ao não ter aceite o nosso filho, escusas de vir atrás de mim e nem sequer nos procurar, porque eu não vou deixar--te vê-lo e nem ter contacto com ele, vou ser mãe solteira, se o tiver que registar, obviamente terei de dizer quem é o pai, porque atualmente não se pode registar como pai incógnito, senão garanto-te que o faria. Vou arrumar as minhas coisas, assim que puder saio desta casa.

– Tu não estás sozinha Alysa, eu apoio-te e ajudo-te a tomar conta desse bebê e Ruben estás a ser um grande idiota e estúpido, a Alysa não fez o filho sozinho, mas já que tu não queres assumir, eu assumo este bebê, o meu sonho sempre foi ser pai, tu sabes. E desde há um tempo tenho vindo a gostar da Alysa mais do que uma amiga, mas não queria estragar a vossa relação, pois nós somos como irmãos e a Alysa, era a minha melhor amiga, neste momento ela está solteira e eu vou lutar por ela, ficas desde já sabendo, depois não digas que a perdeste por minha causa, porque estás a perdê-la pela tua atitude, mas ainda vais a tempo de a recuperar, é só falares com ela e pedires desculpa, ambos estão com a cabeça quente, deviam esfriar a cabeça e depois terem uma conversa mais calma.

– Obrigado André, mas não preciso que me ajudes, mas agradeço-te de coração, mas serei mãe solteira e Ruben, não te esqueças que a Letícia por lei também é minha filha e senão me deixares ficar com ela em vez em quando, garanto-te que vou à justiça para termos a guarda partilhada, porque eu só não te atiro, porque isso era fazer mal à nossa filha, pois ela está muito apegada a ti e não quero arrefecer as ideias e não temos mais nada para falar. André, será que posso ir para tua casa uns tempos até arranjar um cantinho para nós (para mim e o meu filho? – Digo olhando para ele com um olhar de súplica, pois, eu quero sair o mais depressa possível da casa do Ruben e procurar casa está muito complicado.

– Claro que podes, somos amigos. 

– Obrigado, só não quero dar-te falsas esperanças, eu sei que gostas de mim, mas infelizmente, ainda gosto do idiota (N/A: babaca) do Ruben, mas irei esquecer-te – Digo olhando diretamente para os olhos do Ruben – nem que seja a última coisa que eu faça nesta vida.

– Em relação à Letícia está descansada que não vou proibir-te de estares com ela ou de ela passar alguns dias contigo nem vou proibi-la de estar com o irmão, não seria correto e coerente da minha parte.

– Ao menos tens bom senso para algumas coisas, agora para outras, mas, não vou mais discutir contigo, isso faz mal a mim e ao bebê.

– Que confusão é esta? – Diz a Sandra, descendo com os gémeos atrás dela.

– O teu irmão que te conte, senão vai já dizer que eu te estou a meter contra ele e ficas a saber em 1ª mão que eu acabei tudo com o idiota do teu irmão!

– Podes contar, eu tenho a certeza que ela irá me apoiar. – Diz o Ruben.

– Eu tenho as minhas dúvidas que ela irá te apoiar, mas basicamente, ex-cunhadinha, eu estou grávida, o teu irmão é o pai e ele não quer assumir e mais acha que o filho é do Guilherme!

– O quê? Não, isso não é possível ser meu, nunca me envolveria com a Alysa, neste momento pelo que estou a passar em relação há Ana, está a ser muito difícil. Olha Ruben, por mais que me tenhas apoiado e deixar ficar aqui, estás a ser um completo idiota e a criança não tem culpa. Devias pensar positivo, seria um irmão para a Letícia, mas tu é que sabes, mas, não tens razão nenhuma. – Diz o Gui.

– E tu o que achas, maninha?

     Olá, meus amores, aqui têm mais um, qual será a reação e opinião da Ana? O Ruben está a ser um completo idiota (babaca), não acham? Acham que ele vai mudar de ideias e foi só uma má reação? Ou foi uma decisão dele para sempre, não quere assumir a criança? Espero que tenham gostado e está mesmo a terminar, sei que venho a dizer isto já há muito tempo, mas a fic já está com 70 capítulos e a ficar demasiado grande. 

Love U All

Dreamer? - EditadaWhere stories live. Discover now