56

74 7 10
                                    

*Capítulo Revisado*

– Sim – Disse num tom quase inaudível.

#Pov Ana's Off#

Pov Gui's

          Eu preparei a surpresa da parte da manhã e durante a tarde quase toda, a preparar-lhe o pedido de namoro, pedindo-lhe o mesmo, eu pensei realmente que ela ia mesmo recusar namorar comigo, mas quando ela disse o grande sim, quase que não ouvi, ainda bem que estava muito silencioso onde nós estamos. É a primeira vez que faço isto por uma rapariga, já tive algumas curtes, mas nada sério, é a primeira vez que estou apaixonado a sério por alguém.

          Eu levanto-me tiro as alianças dentro da caixa, a maior entrego à mesma e fico com a aliança menor para mim, pego no seu dedo anelar da mão direita pondo a aliança no mesmo.

– Obrigada por teres aceitado namorar comigo. – A minha namorada põe a aliança no dedo maior, eu aproximo-me cada vez mais da mesma, inclino mais a minha cara para a sua roçando os nossos narizes e beijo os seus lábios, nisto demos início a um beijo calmo e apaixonado, acabo o beijo com vários beijinhos e eu colo as nossas testas e sorri para a mesma.

– Obrigada eu por teres feito isto para mim, nunca ninguém fez nada igual.

– Não tens de agradecer princesa, só para te ver feliz. – Sorrio. – Vamos dar uma volta há beira-mar?

– Sim, deixa-me só tirar estes sapatos sim?

– Claro, mas eu levo-os e nem penses em recusar. – Digo sorrindo.

          A mesma assente, ela pega na minha mão, assim entrelaçando os nossos dedos, puxando-me quase até à água e caminhámos pelo areal fora, quando nos cansámos de caminhar, voltámos para o carro, confesso que já estava a ficar cansado, também e não devo ser o único, pois o carro ainda estava um pouco longe, eu noto que a Ana também está bastante cansada.

– Eu levo-te ao colo se quiseres. – Ela ao princípio nega, mas com tanta insistência, ela acaba por ceder.

– Pronto, ganhas-te, amor. – Eu fico com um sorriso de orelha a orelha – O que foi? – Diz enquanto eu pega nela ao colo, depois de ter-lhe calçado os sapatos.

– Chamaste-me amor, eu fiquei muito contente – Digo sendo o mais sincero possível.

– Foi sincero, acredita.

– Eu sei que sim, amo-te muito minha princesa. – Ela sorri ao ouvir isto – Agora vá descansa um pouco e deita a cabeça no meu ombro, estamos quase a chegar.

          Ela deita a sua cabeça no meu ombro, recomeço a caminhar em direção ao meu carro, passado uns segundos ouço a respiração da minha namorada a ficar mais leve e percebo que ela adormeceu e está a dormir como um anjo.

          Estou a subir as escadas da praia em direção ao meu carro quando 3 sujeitos com mau aspeto apareceram há minha frente, eu fico com receio, porque a mesma estava a dormir e eu não posso defender-nos aos dois e também não quero que ela se aperceba, caso se acontecesse o que eu previ.

          Eu ainda tento dar a volta e ir por outro sítio, apesar de ser mais longe, mas ao mesmo tempo que me ia virar para ir embora, um deles segura no meu braço com força chegando-me a magoar um pouco, reprimo um gemido de dor. Não lhes ia dar esse gozo.

– O que querem?

– Todo o dinheiro que tens, os teus pertences e o teu carro. – Diz um deles.

– Não tenho nada comigo, vim a pé passear com uma amiga. Sem dinheiro, nem nada – Minto, pois tinha dinheiro escondido nas minhas sapatilhas, mais precisamente nas meias por baixo da sola do pé, só espero que eles não se lembrem de irem lá ver. E a carteira da minha namorada tinha ficado no carro, eles se vissem as chaves do carro, tem lá a de casa, por isso não podem desconfiar que estou a mentir nessa parte.

– Revista-o, a ele e há miúda – Diz um deles para o outro.

– Ei, ei nela não tocam, não vêm que ela não tem bolsos.

– Pois, pois. Mas é que há certos sítios que ela pode esconder as coisas. – Eu apercebi-me do que ele está a falar.

– Só por cima do meu cadáver é que tocam nela. Se são Homens lutem comigo, em vez de se meterem com ela. – Digo já com o meu sangue a ferver e com certa raiva.

– Vá pousa lá a miúda então oh valentão.

          Eu tiro o meu casaco pondo o mesmo no chão, no mesmo instante, pouso a minha namorada no chão, deitando a sua cabeça por cima do meu casaco e dou um beijo na testa na mesma, eu sei que disse a eles que ela era uma amiga, pois não queria que nada de mal lhe acontecesse.

– Um de vocês revistem-no e não te armes em espertalhão, se não as coisas vão correr mal. – Diz ele com um ar ameaçador. Fala o mesmo que me abordou, parece ser o que manda.

          Eu apenas assinto, levantando as mãos para cima para um dos capangas dele me revistarem e tal como previsto, eles encontraram as chaves do carro e de casa.

– Com que então não tinhas vindo do carro? – Diz um outro que ainda não tinha aberto a boca.

– E não vim, se reparaste tem aí as chaves de minha casa ou tu querias que entrasse pela fechadura? – Disfarço o meu riso.

– Não te armes em esperto!

– Calma, calma é tudo verdade. – Digo levantando as mãos em forma de rendimento.

– Tira as sapatilhas.

– Ok, eu tiro. – Digo tirando as sapatilhas com pouco custo. – E então e agora?

– Tira as meias.

– É que nem pensar – Digo rapidamente.

– Estás a testar a nossa paciência?

– Não, claro que não, é que não gosto da areia.

– Tira a porcaria das meias já, moço! – Diz com certa raiva.

          Eu nego com a cabeça, o capanga que parece ser o chefe, saca de uma navalha e vem para cima de mim, mas eu desvio a tempo e faço-me a ele também, apesar de ele ter uma navalha, mas eu não tenho medo, eu nasci num bairro perigoso. 

          Passado uns longos minutos, eu só ouço uma voz a dizer para pararem, reconheço a voz sendo a da minha namorada e depois reparo na mesma há minha frente e ouço um grito vindo da mesma, eu olho e vejo o capanga a tirar a navalha perto do seu pulmão e vejo a mesma cair. Só espero que não tinha sido muito funda a ferida, eu corro para ao pé da mesma, pressionando a ferida da mesma.

– Eu não queria, ela pôs-se há minha frente, era destinado a ti, não há miúda, que acordou com esta confusão. – Diz ele parecendo em pânico.

– Cala-te idiota, se quiseres ajudar, liga para o 112, para uma ambulância. Se lhe acontecer alguma coisa, eu vou atrás de ti e mato-te, mato-vos a todos, eu até posso ir preso, mas farei justiça pelas minhas próprias mãos, garanto-vos. – Digo com bastante ódio.

          Ele pega no telemóvel e liga, provavelmente para o 112, passado uns 2/3 minutos ouço umas sirenes de um ambulância e por incrível que pareça nenhum deles fugiu. E vejo que chega um carro de patrulha da polícia e deteram os 3 indivíduos. Eu entro na ambulância com ela de rastos e já com lágrimas a escorrerem-me pelos olhos. A culpa é toda minha.

          Olá meus queridos leitores aqui têm mais um, espero que gostem. Este está grandinho.

          O que acham que vai acontecer? Será que a Ana vai ficar bem, será que é grave ou o mais preocupante será que ela vai sobreviver?

          Como vão ficar os irmãos da Ana? E o mais importante como vai ficar o Gui? Ele sente-se culpado.

          Se gostaram votem e deixem as vossas opiniões.

Beijinhos

Dreamer? - EditadaHikayelerin yaşadığı yer. Şimdi keşfedin