20

169 16 38
                                    

*Capítulo Revisado*

          Os seus lábios estão a centímetros dos meus até que ele roça o seu nariz no meu e roça os seus lábios nos meus assim começando um beijo lento e calmo e eu correspondi. Ele termina o beijo mordendo meu lábio inferior.

          Com a pouca luz que há no quarto, que é de um poste de luz que está na rua perto da janela, deu para ver o sorriso estúpido que ele deu por ter causado este efeito em mim, ou seja, ter correspondido ao beijo.

          Repreendo-me mentalmente por ter cedido ao beijo e viro-me para o lado do Ruben sem dizer nada, não estava com disposição para falar e muito menos de ir para o meu quarto.

          O Gui apaga a luz do pequeno candeeiro, (N/A: Abajur), abraço o Ruben e cai-me uma lágrima, eu sinto-me culpada, apesar de eu e o Ruben não termos nada. Eu disse há mãe dele que o amava. E amo. Eu não disse aquilo por impulso. Mas poxa eu sou mulher, também tenho os meus pontos fracos.

          Será que lhe conto a verdade ou omito isto? Foi só um beijo. O meu medo é que ele saiba por terceiros, mas o Gui não lhe deve contar, espero eu. Mas mesmo assim tenho medo que ele nos apanhe a conversar sobre isso e sei que será pior se ele descobrir e eu ter escondido isto. Sinto os meus olhos a pesarem e a alguém a abraçar a minha cintura e acabo por adormecer.

#Pov Alysa's Off#

Pov Gui's

          Eu ao início nem era para a beijar, mas não consegui resistir aqueles seus olhos esverdeados e confesso que gostei deste beijo. Foi diferente dos outros que eu lhe dei, porque a beijei de surpresa e há força, mas este não foi assim. Eu senti que ela gostou, senão não correspondia. Eu juro que pensei que ela me ia dar uma estalada ou interromper o beijo, mas enganei-me e também sei que ela se arrependeu, apesar de ela ter gostado. Ela arrependeu-se. Eu não vou contar nada ao Ruben e amanhã quero garantir-lhe isso para ela ficar descansada. Mas não vou desistir dela.

          Eu sei que não estou apaixonado por ela, mas sei que senti algo especial neste beijo, não sei é o quê. Sinto os meus olhos a pesarem e antes de adormecer entrelaço o meu braço na sua cintura. 

          Acordo com alguém a mexer no meu cabelo. Odeio quando fazem isso, por isso é o meu ponto fraco, acordo logo. Abro os olhos e vejo a morena mais linda com o cabelo bagunçado a olhar para mim dizendo várias vezes repetidas "Acorda". Só por ser ela a acordar-me da maneira que mais odeio não fico mal humorado.

– Bom dia Aly. – Eu ia dar-lhe um beijo, mas ela vira a cara e eu bufo.

– Está na hora de tomares os teus comprimidos, eu vou buscar alguma coisa para comeres.

– Não é preciso, aqui está. Alysa? O que estás aí a fazer no meio dos dois. Não me digas que... – Eu olho para a frente e vejo o André.

– Não é nada disso do que estas a pensar, André. Deixa-me explicar. – Diz a Alysa rapidamente.

– Não é a mim que me tens de explicar, mas, sim a quem acabou de acordar. – Diz fazendo sinal com a cabeça para o Ruben que estava confuso e sem entender nada e perplexo por a Alysa estar entre nós os dois.

          Ela ia falar alguma, mas, como estava nervosa ia acabar por piorar as coisas, então eu decido intervir e ser eu a explicar isto, claro omitindo algumas coisas e depois converso com ela sobre ontem.

– A explicação é simples. Ela ontem veio aqui ao quarto, para ver se nós os dois estávamos bem e apanhou-me a cobrir-te como se fosses o meu irmão Afonso, depois deu-me a medicação e eu pedi para ela ficar aqui no quarto a fazer-me companhia até eu adormecer, visto que ela estava sem sono. Para ela não se sentar no sofá que deve ser desconfortável para ela, eu disse-lhe para ela sentar-se aqui, até me cheguei mais para a tua beira, mas, ela impôs uma condição para se sentar. Só se sentava se fosse entre os dois caso acordasses, não pensares coisas caso ela adormecesse aqui, o que acabou por acontecer. E ela acabou de me acordar para me lembrar de tomar os comprimidos para as dores, ela ia fazer o meu pequeno-almoço, mas o André acabou de entrar com ele. E pensou coisas tal como tu ias pensar. Somos os três amigos, mais ou menos, ela não fez nada, só adormeceu aqui. – Digo naturalmente, rezando para que eles acreditassem. O que não é mentira só a parte de ela não ter feito nada.

          O Ruben fica a pensar em alguma coisa, enquanto eu comia a comida do que o André me trouxe no tabuleiro e ofereci a ambos. Mas nenhum dos três quis. Tomei os meus medicamentos. Até que o Ruben decide quebrar o silêncio.

     Olá meus amores aqui têm mais um e provavelmente tenho algumas pessoas que me vão querer matar ahah.

     Acham que o Ruben irá acreditar?

     O que será que ele vai dizer?

     Gostaram do Pov do Guilherme?

P.S: Eu tinha mesmo que acabar aqui para vocês ficarem curiosa e fazer suspense eheh.

     Se gostaram votem e comentem.

Love You All.

Dreamer? - EditadaWhere stories live. Discover now