21 - A verdade. Será?

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*Capítulo Revisado*

     Olá meus amores, aqui têm mais um.

– Eu não sei...acho que acredito, mas mesmo que ela tivesse feito algo nós não namorámos ainda...E sei que se ela tiver a esconder algo, ela irá acabar por me contar mais tarde ou mais cedo, mesmo que isso me magoe e Gui não precisavas de me ter coberto, mas obrigado.

          Eu dei graças a Deus ele ter acreditado, suspirando de alívio que nem me tinha apercebido que tinha prendido a respiração, mas será que ela lhe vai contar a verdade?

          A Alysa levanta-se e sai do quarto sem dizer nada. Eu acho que vou atrás dela.

– O que lhe deu? – Pergunta o Ruben.

– Não sei, eu vou falar com ela, não te preocupes. Deve ter acordado de mau humor.

          O Ruben assente assim permitindo-me ir atrás da Alysa, eu pego nas minhas canadianas e vou até ao andar de baixo, conhecendo-a como conheço sei que deve de ir dar uma volta e eu espero do lado de fora da casa do Ruben encostado há parede.

          Passado um bocado dou conta de alguém abrir a porta e vejo a min...Quer dizer a Alysa sair e vou para o seu lado.

– Espera. Precisamos de falar Aly. O que se passa? – Pergunto quando reparo que lhe cai uma lágrima – Eu não vou contar nada do que não queiras a ninguém, é um segredo só nosso, eu prometo. – Digo pensando que é por isso que ela está assim.

– Não é por isso...Eu sei que não contarás. Vamos falar noutro sítio.

          Ela começa a caminhar devagar por minha causa e eu acompanho-a. Chegamos num jardim que ali existia e que eu não sabia da existência do mesmo.

          Ela senta-se num banco que ali se encontra, eu imito o seu gesto. Eu viro-me para a mesma, assim ficando um frente ao outro. Pouso as minhas canadianas na relva, (N/A: Grama).

– Eu não consigo mentir ao Ruben, por mais que o irei magoar, ele precisa de saber a verdade, eu sei que o posso perder, mas, eu quero e preciso correr esse risco. Eu quando disse que o amava, eu sei que não foi nenhum impulso, eu amo-o, mas também não posso negar que tu mexes comigo...Eu só estou a informar-te que acho que vou ser honesta com ele. Eu não posso fazer isto ao Ruben, fazê-lo de parvo, eu não consigo, ele merece saber a verdade... – Eu interrompo-a colocando o meu indicador sobre os seus lábios.

– Está tudo bem.

          Eu puxo-a mais para a minha beira sem segundas intenções, encostando a sua cabeça no meu peito e colocando os meus braços de forma protetora em sua volta, assim tentando confortá-la, ela permite-se deixar chorar no meu abraço e ao ver isso não sei o porquê, mas isso deixou-me mal, apertou o meu coração, eu...Eu acho que estou apaixonado por ela.

          Isso por um lado é mau, mas por outro é uma sensação boa, é mau, porque eu não quero estragar a relação dela com o Ruben, eu fui um estúpido, eu sei, mas estou arrependido. Mais vale tarde do que nunca, mas, também não vou desistir sem lutar por ela, se no final ela escolher a ele, eu irei respeitar a decisão dela, eu só a quero ver feliz.

– Tu não vais ficar com essa responsabilidade toda, a culpa não foi só tua, eu vou contar contigo. Tens o meu total apoio em qual decisão tomares...Alysa olha para mim – Ela faz o que lhe peço – Se eu não te sou indiferente, eu tenho alguma hipótese contigo? – Pergunto olhando para os seus olhos.

Dreamer? - EditadaWhere stories live. Discover now