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     Olá meus amores têm aqui mais um, a Matilde Alexandra, é a rapariga que esta na multimédia, mas digam-me sinceramente vocês estão a gostar do rumo que a fic está a levar?

          Quando ela diz que me conhece bem, eu faço uma expressão de confusão, ao mesmo tempo que ela ia responder-me, chegam duas ambulâncias e ela afasta-se um pouco, eu ouço a sua voz vir de longe, pois estou tonto, zonzo e com dificuldade em respirar, o que eu estranho só acontecer-me isto agora, pois eu estava bem, eu não percebo o que ela diz. Eu aponto para a Alysa e a chamo com dificuldade, após a Matilde ir-se embora. Pois queria pedir-lhe uma coisa. Após falar com ela, chegam os paramédicos ao pé do carro.

          Eu sinto um dos paramédicos a tentar tirar o cinto, uma vez que não conseguiram, um deles pega numa tesoura e corta o mesmo e sinto-os a tirar-me do carro, a partir daí fica tudo preto.

#Pov Gui's Off#

Pov Alysa's

          Antes do acidente, era eu que ia a conduzir, eu até ia a andar bem, mas dou conta do acidente, o carro vinha contramão, mas ao passar por mim, ele despistou-se, eu paro logo à frente devidamente sinalizada, o André faz o mesmo e corro para o acidente até ao lado do Ruben, mas, antes de me afastar ainda vejo se ele respirava, sim respirava, ele só está desmaiado, por causa do impacto, provavelmente, apesar de eu querer desabar e chorar bastante, eu mantenho forte, tento controlar as minhas lágrimas que ameaçam cair dos meus olhos, mas por sorte, eu consigo, pois não gosto de chorar há frente das pessoas e quero pensar positivo e eu quero levar um dos carros para seguir logo atrás da ambulância e tenho a certeza que o André vai pedir para ir com o Ruben, respiro fundo, dou um beijo na testa do mesmo e saio de lá, porque entretanto chegam as ambulâncias, mas antes de seguir o meu caminho paro do lado do Guilherme, para além de ver como este se encontrava, também me chamou  custo e vejo que não estava lá muito bem, apesar de não ter ficado inconsciente, mas por vezes são estes que têm mais dificuldade a recuperar e os inconscientes se encontram bem, por isso eu querer pensar positivo, mas mesmo assim antes de os paramédicos chegarem ao local, vou até ao Guilherme dizer algo que não o faça pensar em certas coisas.

– Vai ficar tudo bem Gui.

– Prometes? – Diz com certa dificuldade em respirar.

          Eu sei que não se deve prometer coisas deste género, mas, como eu tenho a certeza que ele vai ficar bem, pelo menos, eu tenho quase a certeza que ele vai sobreviver, então apresso-me a responder.

– Eu prometo, ficarás bem. – Eu tento dar um sorriso sincero e acho que consegui, eu sou boa em não demonstrar as minhas emoções e sentimentos, por isso é que por vezes acham-me insensível, mas não é de todo verdade.

– Po...sso te ped...ir uma coisa? – Diz cada vez com mais dificuldade.

– Claro.

– Quero que venhas comigo na ambulância, por favor. – Diz quase não podendo respirar.

          Acho que ele vai desmaiar, mas este tenta manter os seus olhos abertos, até eu responder-lhe. Eu na verdade não queria ir, mas eu não posso recusar.

– Tudo bem, eu irei. Agora tenta ficar acordado, respira, por favor.

          Dito isto ele acaba por fechar os olhos, ou seja, desmaiou. Chegam alguns paramédicos e tentam tirar-me dali, eu recuso, mas, dou-lhes espaço.

– Eles vão os dois na mesma ambulância, algum problema? – Pergunta um paramédico, assim que consegue cortar o cinto e meter o Gui numa das macas.

– Nenhum, é melhor assim.

– Quem vai acompanhá-los? – Pergunta outro paramédico que chegou com o Ruben noutra maca.

– Eu mesma, assim não vai nenhum sem ninguém.

– Eu vou com o Gui. – Diz uma miúda loira que apareceu do nada, nem sei quem ela é, mas vi-a a ir falar com o Gui.

– Eu peço desculpa, mas tu não irás poder ir, eu não me importava que fosses, mas ele antes de ficar inconsciente pediu-me para ir com ele e como ele e o meu namorado vão na mesma ambulância, acho que tenho todo o direito de ir. – Minto ao dizer que o Ruben é meu namorado, mas não queria criar ali uma discussão e nem queria quebrar a minha promessa.

– Tudo bem, eu não sabia. Desculpa.

          Eu assinto e olho em meu redor há procura do André e do meu pai e os mesmos estavam atrás de mim.

– Conseguem levar os carros? Eu até levaria, mas disse ao Guilherme que o acompanhava e assim acompanho o Ruben.

           O meu pai assente, ele é insensível, ainda mais do que eu, acho que tenho a quem sair então não me preocupo tanto, o meu medo é que o André se distraia ou algo do género, acho que ele não está em condições de conduzir, mas ele é que sabe.

– Sim eu levo o carro, não te preocupes. – Responde o moreno de 1.85, um dos mais altos (André).

– Por favor, vão devagar, mais ninguém precisa de ter acidentes, quero que cheguem bem ao hospital. A ambulância vai para este hospital *********(Inventem).

– Não te preocupes, nos nós chegaremos inteiros ao hospital. Vai correr tudo bem – Diz o meu melhor amigo, dando-me um abraço.

          Eu correspondo ao abraço, despeço-me deles e corro até há ambulância que está a acabar de meterem o Ruben na mesma e eu entro logo de seguida, sento-me numa cadeira que tem lá ao pé dos mesmos e ponho-a entre os dos dois, mas, de forma a não atrapalhar os paramédicos se fosse necessário eles irem até os mesmos e pego nas mãos dos dois. 

          Do lado direito está o Gui e do esquerdo o Ruben, olho para o mesmo e encosto a minha cabeça ao lado da sua sussurrando "que irá ficar tudo bem", mesmo eu estando quase a chorar, eu largo cuidadosamente a mão do Gui, pousando-a delicadamente, eu viro-me para o Ruben e deposito um beijo demorado nos seus lábios. Eu viro-me para o Gui e digo a mesma coisa e deposito um beijo na sua testa. E viro-me para trás pois sinto alguém a tocar nas minhas costas, eu olho e os meus olhos brilharam ao ver quem era, o Ruben tinha acabado de acordar, apesar de ele ter alguns ferimentos ligeiros, (N/A: Leves), alguns hematomas e arranhões, acho que ele está bem, eu dou um sorriso sincero, mas tímido e preocupado ao mesmo tempo, eu estou preocupada com o Gui, apesar de ele ser idiota, mas neste momento isso ultrapassa todas as coisas.

          Vou até ao Ruben e dou-lhe um beijo na testa e o mesmo sorri.

– Só tenho direito a isso? Nem um beijo decente eu ganho? – O moreno de 1.80 faz beicinho.

– Seu tonto, pregaste-me cá um susto. – Deixo cair algumas lágrimas que tinham ameaçado cair, alguns minutos antes e o beijo delicadamente colando as nossas testas dizendo "Eu te amo".

– Eu também te amo.

          Acabamos por chegar ao hospital, já não era sem tempo, levam o Ruben para fazer alguns exames, para ver se estava tudo bem e seguem por outro caminho ás pressas com o Guilherme, este veio todo tempo com aquele fio de oxigénio, acho eu, para o ajudar a respirar melhor. Eu tenho o curso de primeiros socorros, mas acho que ele desmaiou também por estar a entrar em pânico, quando viu que o cinto não desprendia, sim eu reparei nisso.

     Olá meus amores, eu sei está uma bosta mas eu esforcei-me imenso para postar hoje, mas dei o meu melhor.

     Espero que tenham gostado, o que acham que irá acontecer no próximo capitulo? O Ruben está bem como puderam perceber, será que o Guilherme ficará bem? Logo, logo vamos descobrir se ele está bem ou não e será que finalmente será no próximo capítulo, que descobrimos como a Matilde conhece o Gui?

     Se gostaram votem e comentem e deixem as suas sugestões.

Love you.

Dreamer? - EditadaWaar verhalen tot leven komen. Ontdek het nu