9 - Apanhados em flagrantes

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*Capítulo Revisado*

     Olá meus queridos/as leitores/as, espero que tenham gostado do capítulo anterior, como eu tive algum tempo sem postar, está aqui mais um para compensar.

– Não peças desculpa, eu também te beijei e confesso que queria – Digo envergonhada escondendo-me no seu peito.

– Não precisas de ter vergonha, ambos queríamos isto, certo?

          Eu assinto e começámos a caminhar em silêncio, mas desta vez era um silêncio confortável, ele entrelaça um dos seus braços na minha cintura, eu sorrio e imito o seu gesto, assim entrelaçando o meu na sua cintura e caminhámos assim "abraçados" quem nos visse quase de certeza que pensariam que éramos um casal, mas não somos...pelo menos eu acho que ainda não somos.

          Para a minha infelicidade começa a chover, mas pouco, o Ruben aperta-me mais para si, para tentar proteger-me da chuva, quando avisto o seu lindo carro, largo-me dele e começo a correr até ao mesmo, o Ruben destranca o mesmo e entrámos logo e um pouco molhados.

– Ainda bem que estávamos perto, senão, íamos apanhar uma bela molha. – Ele diz sorrindo.

          Quando estou com ele é impossível eu estar sem sorrir, durante muito tempo, eu não sei o porquê, mas quando estou com ele passo a maior parte das vezes a sorrir e sinto-me "segura" e confortável, acho que seremos bons amigos, tenho esse feeling.

          O Ruben põe o seu cinto de segurança e eu ponho o meu, ele liga o motor e a sofagem, (N:A: É uma espécie de ar condicionado mas quente, que serve para desembaciar/limpar os vidros dos carros). Dando assim partida rumo há sua casa, não demorámos muito tempo, visto que não era muito longe de onde estávamos, ele estaciona o carro na sua garagem e saímos do mesmo, seguimos lado a lado, visto que não sei em que direção ir. Entrámos por uma porta que dá logo acesso para ir para a sua casa. 

          Entretanto recebo uma chamada do meu pai e apresso-me a atender.

– Olá Alysa, afinal já não vamos hoje para cima, vamos amanhã, mudei de ideias.

– "Ta bem" pai. Então vemo-nos mais logo.

– Tchau filha.

          Chegamos há porta de sua casa, ele põe as chaves na fechadura abrindo a mesma, convidando-me a entrar e uau era linda, não era luxuosa demais, era só um pouco, por incrível que pareça está arrumada, nem parece que mora aqui um rapaz, a não ser pela decoração, a sala era enorme, há um plasma grande LG, uma playstation 4, uns móveis, uma mesa de jantar e algumas cadeiras há volta da mesma.

– A tua casa é...linda. – Digo um pouco admirada – Onde está a caixa de primeiros socorros?

          Eu pergunto, porque ele sendo jogador de futebol tenho a certeza que ele tem.

– No meu quarto, senta-te, fica há vontade, eu vou buscar.

          Dito isto ele desaparece por umas escadas, que eu presumo que seja o 1º andar, visto que este é o rés-do-chão, eu não me sinto muito há vontade, como a casa não é minha, mas decido sentar-me no sofá há espera que o Ruben volte, finalmente ele chega.

– Dá cá isso que eu desinfeto isso.

– Isto só são uns arranhões de nada.

– Não sejas teimoso, dá cá isso – Digo tentando fazer uma cara de má, mas acabo por rir-me e ele acompanha-me rindo-se também.

          Ele finalmente dá-me a maleta que tem nas mãos, eu pouso a mesma numa pequena mesa de vidro que tem há frente do sofá, tiro algodão e deito água oxigenada no mesmo, aproximo-me da cara do mesmo, como ele é muito mais alto do que eu, eu ponho-me de joelhos e passo o algodão na sua sobrancelha, ao mesmo tempo que toco, ele geme de dor.

– Pensei que os rapazes fossem mais corajosos – Digo em tom de brincadeira.

– Brinca, brinca, isso arde, esse líquido que puseste.

– Tudo o que arde cura.

          Depois de ter deixado estar lá um bocado, deito mais um pouco e passo pelos restantes cortes, principalmente no lábio, ele aí geme mais, para ajudar aliviar a dor, bufo e decido brincar.

– Assim a gemeres e enquanto esse corte não desaparecer não há beijos para ninguém – Eu dou um sorriso brincalhão.

– O quê? Tem de haver, já estou pronto para outra, eu preciso de carinho – Diz entrando na brincadeira.

          Retiro o algodão da sua boca e passo outro algodão com betadine na sua sobrancelha.

– Estás com frio? – Eu assinto – É melhor vestires uma camisola minha, enquanto ponho as tuas roupas a secarem no secador.

– Obrigada mas não é preciso. – Digo pousando o que tenho nas mãos em cima da pequena mesa.

– É sim, anda comigo até ao quarto e depois podes-te trocar lá.

          Eu assinto uma vez mais e sigo-o subindo as escadas, chegámos ao seu quarto, as paredes são azuis-bebés, a sua cama é de casal e o édredon também é da mesma cor das paredes.

          Amei o quarto dele, ele vai a uma gaveta, retira de lá uma camisola quente azul bebé e dá-me umas pantufas que eu presumo que sejam de uma das suas irmãs, as pantufas são brancas e com pelo.

– Vou sair, estou há espera na sala, podes trocar-te aqui.

– Obrigada.

          Ele sai e fecha a porta atrás de si, eu tiro as minhas calças, o casaco e a camisola, vestindo a camisola que o Ruben me entregou, esta dá-me pouco mais abaixo das coxas, mesmo assim acho curta demais...Calço as pantufas que ficam-me um pouco grandes, mas para o que é serve e decido descer.

          Eu vou silenciosamente até ao sofá onde ele está de costas e tapo-lhe os olhos dando um beijo na sua bochecha, acho que corei.

          Eu passo pela sua frente e o mesmo olha-me de cima a baixo. Aposto que estou vermelha como um pimento e sento-me ao seu lado.

– Eu quero beijinhos e essa camisola fica-te melhor a ti do que a mim – Diz provocando-me.

– Mas eu já te dei.

– Sabes bem do que eu estou a falar. – Nisto tudo já deviam ter passado umas duas horas.

          Eu abano a cabeça negativamente fazendo-me de desentendida, ele está meio deitado no sofá e puxa-me por um braço para mais perto dele, como não estou a contar e sou uma desastrada acabo por desequilibrar-me e caio por cima dele, eu vou para levantar-me, mas ele puxa-me mais para si e eu não resisto, acabo por o beijar, ele corresponde imediatamente, ele passa as suas mãos pela minha nuca e outras pelas costas, vai descendo a mão até uma das minhas coxas e vai subindo, mas eu dou uma sapatada na mesma, ele retira-a de lá e põe de novo nas minhas costas, estávamos ali aos amassos, (N/A: Namorar, pegar, mermelanço ou namoriscar), até que ouvimos a porta a abrir-se e de repente ouvimos alguém a dizer.

– Tampem os olhos meninas. – Não consegui identificar quem foi.

          E outro alguém diz com um tom meio irritado, que presumi ser o Guilherme, mas não, não pode ser possível, se é ele, o que está ele a fazer aqui?

– Mas o que se está a passar aqui? Sai de cima dela.

     Afinal ficou grande, inspirei-me, espero que tenham gostado, agradeçam há Marlenetommo ter pedido mais e ao Nyksan_Oliveira também e já agora obrigada por leres Nyksan, espero que estejas a gostar e obrigada a todas outras leitoras e um sejam bem-vindas novas leitoras.

     Em relação há fic quem será a pessoa que está irritada e quem os apanhou a "namorarem"? O que acham dela ter tomado a iniciativa primeiro em beijá-lo?

     Sei que está meio ruim, mas dei o meu melhor.

     Se gostaram votem e deixem as vossas críticas construtivas positivas ou negativas, para saber no que tenho de melhorar mas sem serem maldosas.

Love You All.

Dreamer? - EditadaWhere stories live. Discover now