18 - Never Give Up

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*Capítulo Revisado*     

           Quando demos permissão a essa pessoa para entrar, eu vejo que era uma mulher que aparenta ter os seus 40 e poucos anos ou 50 e poucos.

– Desculpem, mas vocês são amigos da Alysa? Sou a mãe dela. Chamo-me Beatriz.

– Sim somos. 

– Eu vou acordar a sua filha. Com licença. – Diz o Ruben.

Ele vai acordar a sua amada. E como eu acho que estou aqui a mais. Descubro-me, sento-me na cama, pego nas canadianas e vou até ao meio do quarto.

– Vou comer alguma coisa. Eu já volto. Querem algo? – As únicas mulheres que estão no quarto negam fazendo um gesto com a cabeça.

– Se puderes traz-me uma tosta mista e um bongo de laranja, se precisares de ajuda. Diz ao André para te ajudar. E nada de esforços desnecessários. – Diz o Ruben como se fosse o meu irmão mais velho.

          Eu assinto e bufo saindo assim do quarto. Odeio ter cuidado. Vou calmamente até ao "buffet" (Refeitório/Cantina) do Hospital, assim encontrando os outros. Sento-me, faço o meu pedido, um croissant com fiambre e um sumo (suco) de papaia.

– Então...Sempre vais voltar a seguir a tua carreira? – Pergunta o André, um pouco otimista e esperançoso, talvez?

          Eu realmente não sei se vou, mas acho que a minha decisão final vai ser não. Não sei o que lhe responder. Mas como eu não devo de continuar, só se conseguirem mudar a minha decisão o que vai ser um pouco difícil. Mesmo que eu quisesse continuar não iria puder. Estou lesionado por um tempo, mas Guilherme é só por 4 semanas. Isso não seria a derradeira questão. Mas eles não me aceitarão de volta...Eu decido falar.

– Não. A minha carreira acabou no momento em que eu abandonei o campo no último jogo. Não voltarei a jogar.

– Não desistas assim tão facilmente Gui. Tu eras e tenho a certeza que continuas um ótimo jogador. Se tu tentasses voltar, eu tenho a certeza que eles aceitar-te-iam de volta. Poderias tentar na equipa B que precisam de jogadores novos, devido a baixas, lesões e empréstimos...e convocações há equipa A. Tu irias ter  um futuro brilhante e promissor há tua frente e tenho a certeza que tu meu amigo conseguirias agarrar a oportunidade que te dessem para voltares, pensa nisso. Pensa no teu irmão, nas pessoas que te admiram, nos teus amigos que querem que voltes. E não digas que não sei do que falo, porque sei, vi alguns jogos onde tu jogavas e o teu irmão foi chamado há equipa B. Tu e ele jogam bem. E sei que tens andando a treinar escondido. E estás em forma de voltar a jogar. – Diz novamente o André, entretanto chega o meu pedido e eu como enquanto dirijo e assimilo tudo o que ele disse.

          Wow. Como ele sabe desta última parte? Só pode ter sido o Afonso a contar ou quando ele foi lá há nossa casa viu, das duas uma. Mas não ando a treinar para voltar como ele deve estar a pensar. Este discurso bem elaborado dele, deu-me que pensar, mas eu não vou mudar de ideias.

– Tu falas-te muito bem e tal e puseste-me a pensar, mas não conseguiste mudar a minha decisão. Nada nem ninguém me fará mudar de ideias. E já que queres que pense nisso eu pensarei. Eu ando a treinar para ajudar o meu irmão em casa quando ele pede ajuda. E assim pratico exercício físico. O Ruben pediu para eu pedir-te ajuda para levar uma tosta e um bongo de laranja. Visto que não me da muito jeito.

– Claro. Já volto com o pedido e vamos indo até ao quarto deles. Acredito que alguém te fará mudar de ideias. E podes começar a acreditar também. – Pisca o olho há Matilde.

          Estes dois estão a tramar alguma coisa, só pode em relação a isto...Não percebo a insistência deles com isto.

– Vamos Gui. – Diz a Matilde.

Dreamer? - EditadaWhere stories live. Discover now