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Oiii! Como vcs estão?

Eu estou bem e relativamente feliz com essa att, então espero que vocês gostem! Acho que esse é o maior capítulo até agora. 

Não esqueçam de votar e comentar bastante, por favor! Isso é um incentivo enorme querendo ou não, e eu amo ler tudinho e me sentir mais próxima de vocês :) 

Tá bom, chega de blábláblá, e tenham uma boa leitura! <3

#TrevosParaJuno


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Virei meu quinto shot de vodka de uma vez só, junto de Jimin, Gui e Hosa, e no mesmo instante em que o álcool desceu, um grunhido arranhou minha garganta pela ardência. Como para afastar aquela sensação, balancei a cabeça, mas isso só fez a bebida subir mais rápido no meu sistema, me deixando ansioso pelo que a noite preparava e mais leve.

Estávamos próximo ao bar, cercados por pessoas desconhecidas com roupas brilhantes e sorrisos alegres no rosto, e Hosa tinha liberado bebida a vontade, então estávamos indo com tudo, até mesmo eu que não gostava de aceitar aquele tipo de coisa. É que eu estava em um ambiente desconhecido com pessoas que eu ainda estava conhecendo e precisava de uma ajudinha extra. E sim, isso pode parecer descuido e até muito burro, mas, não sei, tem certas pessoas que você só... confia, e eu confiava em Jimin.

Então não recusei a bebida, já que ela era boa demais em me fazer evitar pensamentos desnecessários como: caramba, eu não estou vestido para uma boate, meu short jeans vermelho e minha regata azul com uma estrela da mesma cor que eu mesmo bordei no meio não são suficientes para esse lugar. Sem contar que estou usando all stars todos surrados! E é a minha primeira vez indo para uma boate sem Taehyung, o que me faria sentir completamente deslocado se não fosse o álcool queimando os meus miolos, muito obrigado. A bebida não deixava eu me matar de pensar, ela só me deixava feliz, então eu desci os shots com tudo.

Pedimos um sexto shot, e um sétimo. No oitavo, Buttons de The Pussycat Dolls começou a tocar muito alto e eu pulei animado, sentindo o efeito do álcool se espalhar pelo meu corpo intensificando minha felicidade e elevando-a a euphoria. Eu amava aquela música, e naquele momento nada mais importava, só a minha vontade de dançar naquela batida sensual e me libertar. Então segurei na mão de Jimin que deixou o seu copo de shot desajeitadamente no balcão e o puxei para que me seguisse até o centro da boate, no meio dos corpos suados.

— Dança comigo? — gritei sob a música, abrindo um sorriso satisfeito quando ele concordou.

Jimin olhava para mim com olhos brilhantes, iluminados pelas luzes coloridas, e eu também fiquei um tempo sob o efeito de sua aparência, apenas observando-o no meio daquela gente, sem ligar para o tempo passando. Não havia pressa, e Jimin era viciante demais para eu conseguir descolar meus olhos de si. Tudo nele me deixava fora de orbita. Seu estilo que parecia despreocupado, mas encontrava sempre uma certa polidez nos detalhes (ele usava uma regata curta e larga, que deixava entrever pelo corte lateral uma tatuagem na costela, calças pretas muito apertadas, e sapatos fechados, pontudos, com um leve salto, que davam um ar composto ao ensemble). Seus olhos vezes meigos vezes felinos que estavam sempre delineados por sombra preta, e as suas unhas pintadas bem feitas com um esmalte da mesma cor, denotavam o seu lado vaidoso. A verdade é que eu nunca havia visto um homem tão bonito antes. Em toda aquela boate, ele certamente era o mais deslumbrante. Jimin era... eu não tinha palavras para descrevê-lo.

— O que foi? — perguntou então, sorrindo.

— Você! Você é lindo demais! Você é lindo pra porra! — Em qualquer outra situação eu tivesse tentado medir minhas palavras para não parecer tão emocionado, talvez, mas naquele momento eu quis que Jimin soubesse que ele era a pessoa mais linda que eu já tinha visto na vida. Parecia certo ele saber sobre sua beleza.

Carioca Trash • pjm + jjkOnde histórias criam vida. Descubra agora