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Opa, olha quem voltou! Oi kkkkkk

Eu demorei demais pra atualizar, fiquei muito tempo sem conseguir escrever, e não tô nem um pouco satisfeita pra falar a verdade, vivo me cobrando quando o assunto é escrita e isso só piora os meus bloqueios... Mas eu tive que sair um pouco da minha cabeça e postar assim mesmo porque se não nunca ia postar de tanta noia que eu crio. 

Mesmo assim, espero que vocês gostem desse capítulo, que tá curto por motivos de 'não sei escrever capítulos longos infelizmente', e é isso. 

E senão, acabei de perceber  que Carioca bateu 10K de vizu ahhhhh muito obrigada por isso! Vocês não sabem o quanto as vizualizações e curtidas são gratificantes. Por isso não se esqueçam de curtir e comentar bastante. Eu AMO acompanhar o pensamento de vocês, me faz bem demais. 

Não deixem de olhar as notas finais que eu pus umas fotos feitas com IA dos personagens da fic <3

Aviso importante: esse capitulo contém menção de estupro, então se não se sentir confortável peço que não se force a ler. 

Dito isso, vamos ao que interessa!!! Boa leitura anjos! <3


〚☘〛


Fevereiro de 2007

Eu penso muito no futuro.

O futuro que parece sempre tão distante e tão perto ao mesmo tempo. Distante porque não consigo imaginar ao certo o que ele detem, o que me espera nele, e perto porque sinto que o meu eu de agora está a um ponto de por tudo a perder para o meu eu futuro.

Mas acho que isso tudo é culpa da relação que temos com o tempo, porque veja, o tempo é uma ideia, uma criação, e nós, construimos regras crueis em cima de algo que não é real, para que no final provoque em nós tremenda angustia. Uma angustia real, muito real.

Mas é tão fácil pensar assim, é tão fácil quando esses pensamentos nada mais são do que teoremas. E é tão difícil também. Porque são só teoremas. E me dói por isso mesmo.

É que por mais simples que tudo isso seja — o tempo, as pessoas, os pensamentos que rondam a minha mente — ainda não consigo entender a vida.

Posso escrever e escrever nesse diário idiota, mas no fundo minhas inquietações permanecem porque sei que não é só eu que está doente.

Às vezes, quando ando pelas ruas do meu bairro em pleno verão, e vejo a paisagem alaranjada e desgastada, imagino que estou num filme pós-apocalíptico onde não resta nada senão destroços, e fico com medo de não conseguir acordar desse pesadelo. Mas então, ao meio aos zumbis que me rondam, as vezes — raras vezes — transluz no sol ofuscante um sorriso desses ternos e confortantes, e então, passo a saber que os porquês não importam, só a vida que segue — da maneira que seguir — é que importa.

E só assim consigo cortar o lamento.

Mas é só por um instante.

Minha mão latejou e me forçou a parar de escrever, percebendo que escrevi mais de dez páginas no meu diário e ainda assim não me sintia aliviado. Na verdade, é até possível que eu estivesse me sentindo pior. Triste. Profundamente triste de uma tristeza que não parece ter razão aparente, mas que apenas está presente. Ainda assim, perguntei a mim mesmo: mas porque? Se o sorriso é tão claro e apenas isso já traz algum conforto? Porque é que o choro ameaça vir, se lembro dele — ah... ele! — e tudo parece estar bem?

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⏰ Última actualización: Oct 23, 2023 ⏰

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