Carioca Trash • pjm + jjk

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Olá

Vai aqui um AVISO DE GATILHO, por favor leia, é importante.

Esse capítulo contém violência verbal, física e é bem mais pesado que os outros.

A cena em questão é uma cena de estupro e foi difícil de escrever. Eu pensei muito antes de escrever ela, pq a vibe da fanfic tá mais puxada pro leve, tanto é que eu não coloquei nenhum aviso específico de gatilho no começo da fic (o que é um erro meu inclusive, pq eu não costumo planejar tudo sobre minhas fics com antecedência, mas vou mudar a nota no começo da fic).

Com o avançar da história eu venho querendo abordar temas mais pesados como homofobia e violência no geral, porque essas coisas infelizmente acontecem na vida real, e eu quero construir um personagem em carne e osso que tem traumas, medos, sonhos, etc.

Jungkook é um jovem gay afeminado vivendo no Brasil do começo dos anos 2000, e fica meio difícil fugir da realidade na qual ele está inserido, e eu nem quero fugir dela.

Então eu decidi escrever essa cena, pq ela vai ter repercussão direta no personagem e na relação dele com os outros (que já não era fácil), sem, no entanto, entrar em detalhes demais porque me sentia desconfortável com isso. Então a cena não é gráfica, pq eu não conseguiria escrever algo assim e também não vejo a necessidade. 

Se quiser pular essa cena não tem problema, eu vou deixar uma frase em negrito para anunciar o começo da cena e vou deixar outra para anunciar quando ela tiver chegado ao fim.

É isso.

Eu espero que vocês não tenham pulado esse aviso, e bora pro que interessa.

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Agosto de 2006

Domingo

Horóscopo da semana para o signo de virgem: Essa será uma semana particularmente difícil para o signo de virgem. Com a atual posição dos corpos celestes, você poderá sentir algum tipo de sobrecarga no seu núcleo interno emocional. Cuidado com a insônia e os pensamentos autodepressiativos. Não deixe esse período difícil acabar com a sua luz, virginiano!

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Os ensaios com a banda tinham ficado cada vez mais intensos e frequentes, e quando chegavam ao fim estávamos todos tão destruídos que até mesmo pensar ficava difícil.

Se eu parasse para pensar um pouco, afirmaria que tínhamos progredido bastante, principalmente eu, que já não me sentia mais tão inseguro de cantar diante dos meninos e agora me permitia explorar a minha voz e a variedade de notas que ela conseguia alcançar, chegando até a deixa-los impressionados.

E devida a frequência dos nossos encontros para tocar, muitas vezes (geralmente na sexta ou no sábado, quando não virávamos a noite na garagem) eu terminava dormindo na casa de Jimin.

Chegávamos sempre tarde, destruídos demais, e eu o seguia pelos corredores da cobertura na ponta dos pés, segurando o riso, bêbado de sono, mas com medo de acordar seus pais ou seu irmão, até cairmos mortos na sua cama de casal, para acordarmos no final da tarde do dia seguinte, e irmos direto para um novo ensaio.

De novo e de novo e de novo, num vai e vem banhado por sons de guitarra e risos contidos que ecoavam pelos corredores. Nós não nos importarmos com nada que não fosse o que estávamos criando naquela garagem. E eu não me importava com nada se não os momentos que passava ao lado de Jimin.