Capítulo 11

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Aleksander estava suspirando pela centésima vez naquela noite.

Enquanto se olhava no espelho ele repassava mentalmente o motivo de ter aceitado ir a um baile patético organizado pelos grão-senhores mesmo sabendo que no fim não daria em nada.

Ele franze o cenho para si mesmo.

Estava fazendo aquilo porquê fez um trato com Amélia e...

Por que dançaria com ela.

Pela primeira vez ele sorriu satisfeito.

Amélia estaria lá e mesmo que nunca assumisse em voz alta, Aleksander tinha ficado fixado nela desde que sonhou com a mesma pela primeira vez.

E vê-la tão de perto, é ainda mais incrível.

Ele nunca, em toda a sua existência tinha ficado tão interessado em alguém como ficou em Amélia.

Ele não sabia de onde vinha, esse desejo por ela, o desejo de querer saber mais sobre ela.

Aleksander sabia o final dessa história.

Amélia o odiava.

Ele estava colocando em risco o povo dela, a família dela e mesmo que Aleksander a agradasse de todas as formas, ela o odiaria.

Ele é o vilão.

Ele só tem dois finais.

O final em que ele perde e acaba preso novamente com a adaga cravada no coração.

O final em que ele ganha, mas  acaba como inimigo de Amélia e qualquer um que ela ame.

Ainda sim ali estava ele, se arrumando para ir a um baile, para tentar um acordo que ele sabia que não aceitaria.

Ele usava uma calça de tecido preto, uma camiseta preta social e uma túnica por cima, preta e bordada em fios de ouro, os sapatos eram da mesma cor.

Ele usava uma calça de tecido preto, uma camiseta preta social e uma túnica por cima, preta e bordada em fios de ouro, os sapatos eram da mesma cor

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(Roupa que Aleksander usa)

Ele deixou os cabelos soltos, os fios brancos formando um contraste com a roupa preta.

Ele diria que estava elegante.

Elegante demais para um baile organizado por Grão-feéricos.

Ele suspirou ao sair de casa, tinha que fazer algo antes de ir.

                          {...}
                        
  
- Meu senhor - A criatura faz uma reverência a Aleksander, ajoelhando-se para ele.

Aleksander sorriu levemente, um sorriso que não tinha nada de simpático.

- Espero que estejam aproveitando a liberdade - Ele diz após um gesto de mão, dispensando a saudação da criatura.

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