Capítulo 24

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Aleksander não voltou para casa tão cedo.

Ele suspirou assim que entrou no salão do lugar, Horus apareceu assim que o sentiu chegando.

- Mestre - ele fez uma reverência.

- Horus, onde estão os outros? - o macho pergunta.

- Estão em busca do livro, meu senhor - O outro responde, seguindo Aleksander.

- Não precisa me chamar assim - Ele descartou o título com um movimento de mão.

- Eu insisto senhor.

- Se você diz - ele se vira, encarando Horus - Como estão as buscas?

- Estão chegando perto senhor, descobrimos que o livro dos sopros está na corte noturna, mas esse podemos roubar - Horus sorri.

- E ele não se destruiria? - Aleksander arqueia uma sobrancelha.

- Não para o senhor - ele diz.

- Bom, Rhysand provavelmente escondeu bem esse livro e eu não quero me esconder desses inúteis, então irei a um baile - O macho diz.

- Senhor, não acha que isso é uma ideia ruim? - Horus estava receoso.

- Não, muito pelo contrário, roubarei o livro bem debaixo do nariz dele, isso humilharia os grão-senhores e Amélia pode ver a família por algumas horas - o outro sorri.

- Falando na Grã-feérica meu senhor, Guenlock pode ser um risco para a garota - O outro avisa.

Aleksander franze o cenho.
- O que está falando?

- Ele pode tentar matar a garota, quando prendemos Amélia ele sugeriu tortura-la e depois curar ela - Horus avisa.

Aleksander sente seu sangue esquentar e uma onda de raiva passa por ele.

- Quando voltarem, terei uma conversa com ele - o macho diz sombriamente.

Horus assente.

- Agora, tenho que ir a outro lugar - Aleksander diz e dá as costas, escuridão o envolvendo.

{...}

Acordei quando senti a cama ao meu lado afundar, mas não abri os olhos.

Eu estava de costas para Aleksander e controlei minha respiração para que ele não descobrisse que eu estava acordada.

Senti seu olhar queimar em minhas costas, mas não me movi.

Prendi a respiração quando ele se aproximou, um arrepio percorreu meu corpo quando senti seus dedos tocando a pele nua do meu braço, mas não me movi.

Eu ainda lembrava do que tinha acontecido na clareira, do que quase aconteceu.

Eu não queria encara-lo agora, faria isso na manhã seguinte.

Abri os olhos, sabendo que ele não me veria, quando senti o cobertor ser colocado em cima de mim.

Senti quando ele se moveu, provavelmente me dando as costas e então tudo ficou silencioso por alguns minutos.

- Eu sei que está acordada - Sua voz estava baixa.

O ignorei, torcendo para que ele não tentasse uma conversa.

- Me ignorar não vai fazer você dormir melhor a noite - continuou.

- Se você me ignorasse talvez eu conseguisse dormir melhor - Ralhei.

- Está com insônia? - ele continuou.

Não falei nada.

Na verdade eu estava sim, faz horas que me deitei mas não consegui dormir direito, até alguns minutos atrás, quando cochilei e acordei agora.

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