Capítulo 75

433 55 145
                                    

Autora on:

Aleksander tossiu ao despertar, ele  se virou a tempo de vomitar no chão a água que ainda restava em seus pulmões.

O macho sentou na areia, desnorteado.

Se sentia diferente, qualquer náusea ou cansaço havia sumido de seu corpo em um piscar de olhos.

As imagens vieram a sua mente, lembranças do que havia acontecido.

Ele tinha sido preso em um caixão de aço, jogado no mar.

Aleksander estava lá há dias, provavelmente, ele não sabe dizer exatamente quanto tempo ficou ali, mas foi o suficiente para seu corpo entrar em um estado de dormência.

Mas ele lembra de sentir algo diferente, antes de conseguir sair do caixão.

O macho arregala os olhos, lentamente erguendo a mão.

É quando ele sente, a energia diferente correndo por seu corpo, ele também se sentia mais forte.

Aleksander se sentia...invencível.

O macho usou sua magia, sorrindo aliviado quandoa escuridão rodopiou em sua mão.

Quando ele fechou a mão,  houve silêncio, as ondas do mar não se moviam, estáticas.

Tinha parado o tempo.

Uma risada escapou de sua garganta quando ele notou isso, a felicidade inundou seu peito e o macho se ergueu.

Ele contaria pra ela, ele finalmente poderia desfazer o que fez e viver em paz com Amélia.

- Espera...- O sussurro dele foi totalmente desacreditado.

O macho franziu o cenho, entendendo o que tinha acontecido.

Se ele tinha a sua magia de volta, isso significava que...

- Não...- Aleksander caiu de joelhos, lágrimas enchendo seus olhos e o puro desespero tomando seu corpo.

Ele buscou dentro de si, buscou aquele laço que não sentia há dias,  aquele que esteve ali quando ele precisou.

O laço de parceria.

Estava...

- Não, não, não - ele rosnou baixinho, trincando os dentes quando não o achou.

Ele tocou seu peito, prendendo as lágrimas que insistiam em cair por seu rosto.

Ela não poderia estar morta.

Ele não permitiria...ele...

Aleksander não suportaria.

Ele não podia perder ela agora, não quando estava tão perto de finalmente ser feliz com a fêmea.

Ele se ergueu, não se importando com suas roupas molhadas.

Aleksander atravessou.

                                 {...}

Os grão-senhores estavam reunidos no palácio da cidade com os grão-senhores.

Rhys e Feyre haviam negado o encontro.

Após o funeral de Amélia há cinco dias, ninguém mais os viu, até aquele momento.

E mesmo que tivessem comparecido, não pareciam estar ali.

Seus rostos abatidos mostravam o quanto eles sofriam com a recente morte da filha.

Os olhos do grão-senhor, outrora tão lindos e brilhantes, estavam apagados e Feyre parecia que iria chorar a qualquer momento.

O Vilão Onde as histórias ganham vida. Descobre agora