Capítulo 53

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Aleksander se inclinou e em um rompante colou seus lábios em um beijo carinhoso.

Amélia se agarrou a ele, sentindo seu brilho diminuir conforme se entregava ao beijo, sentindo os braços fortes a apertarem, enquanto seus lábios se moviam de forma suave.

- Passe a noite aqui - Aleksander pediu baixinho, os lábios ainda colados nos dela.

- Eu preciso voltar, vão perguntar - ela responde no mesmo tom, embora sinta a respiração dele levemente acelerada se misturar com a sua, fazendo um calor se apossar dela.

Ele beija o canto dos seus lábios, vendo-a inclinar a cabeça levemente e fechar os olhos.

- Amélia...- Ele pediu, ainda deixando beijos pelo pescoço da fêmea, seus dentes raspando contra a pele macia dela.

Ele a provocava.

Amélia não sabe em que momento cedeu, mas em um rompante suas roupas sumiram e ela estava deitada na cama, Aleksander estava entre suas pernas, também sem roupa.

Ele beijava seu pescoço, enquanto ela suspirava a cada toque dos lábios dele, seu corpo estava em chamas.

Ele entrelaçou ambas as mãos nas dela, prendendo ambas ao lado da cabeça da fêmea, que gemeu ao senti-lo entrando lentamente, abrindo espaço dentro dela, enquanto os lábios dele beijavam seu rosto.

Aleksander se moveu em estocadas firmes, mas lentas, apreciando a sensação de estar dentro dela, sentindo aquele imenso prazer.

Seus gemidos se misturaram, enquanto os quadris dele se moviam em um ritmo lento, enquanto faziam amor.

Ele a encarou.

Encarou os olhos violetas que habitaram seus sonhos por milênios, encarou a fêmea que o salvou da loucura.

Encarou aquela por quem estava apaixonado.

- Eu amo você, Amélia - Ele sussurrou, os olhos fixos nos dela, que o encarava com a feição repleta de prazer.

- Amo você - ela disse, antes de se entregar ao orgasmo.

Antes de se derramar olhando nos olhos dele.

                         {...}

Amélia estava deitada no peitoral de Aleksander, ambos sem roupa.

Os dedos dela traçavam desenhos imaginários no peitoral dele, uma de suas pernas em cima da perna dele, enquanto o macho tinha um braço ao redor de seu corpo e usava a mão livre para fazer carícias em suas costas.

- Acha que vai funcionar? - ele questiona.

- O que vai funcionar? - ela devolve.

- O plano, talvez eles não me dêem os tesouros, o que faremos caso isso aconteça? - ele a encara, vendo a fêmea erguer a cabeça e apoiar o queixo em seu peitoral.

- Minha mãe nunca o deixaria morrer, verá que vai dar certo - ela responde com um mini sorriso.

Ele franze o cenho.
- Como consegue?

- Como consigo o quê? - pergunta.

- Amar alguém como eu, depois de tudo o que fiz, como consegue? - pergunta baixinho, vendo-a franzir o cenho.

- Alguém como você? Não fale assim - ela pede.

- É sério, Amy, eu não sou uma boa pessoa, eu sou ruim, como consegue? - ele pergunta, os olhos vermelhos estavam realmente confusos.

- Acho que apesar de tudo, eu nunca o vi como vilão, não depois de conhecer você, de ver suas fraquezas, você só quer ser amado - ela diz, sendo sincera.

O Vilão Onde as histórias ganham vida. Descobre agora