Capítulo 77

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"Alguém com tanto poder sozinho no mundo é algo...terrível"

Aleksander caminhava pelos corredores do palácio da corte dos pesadelos com uma expressão fria no rosto.

Ele usava seu couro negro de batalha, os cabelos estavam soltos e o olhar assassino dele indicava que aquela não era uma simples visita.

Ele estava avaliando.

Minutos, foram necessários minutos para que o localizassem ali.

Soldados se aproximavam dele, Aleksander os ouvia.

Mas não se importava com eles, não quando poderia destruir aqueles feéricos com meio pensamento.

O macho chegou ao salão pricipal, o salão do trono.

Dois tronos estavam ali, um para o grão-senhor e um para a grã-senhora.

Aleksander avaliou aqueles tronos e por um momento, por um mínimo segundo, sua expressão vacilou.

Amélia veio em sua mente.

Aqueles tronos trouxeram lembranças ao macho, que suspirou baixinho para se acalmar.

Eles seriam Grão-Rei e Grã-Rainha, ou apenas dois feéricos com uma vida comum.

O macho não se importava com a vida que teriam, desde que estivessem juntos.

Os soldados entraram no salão,  rodeando ele em segundos.

A comoção o tirou dos pensamentos e Aleksander encarou aqueles grã-feéricos com escárnio.

Eles apontaram lanças e espadas para ele.

Keir apareceu atrás dos soldados, o macho parecia prestes a explodir de raiva a qualquer segundo.

Ele já deveria saber sobre seu exército, exterminado por Aleksander há menos de uma hora.

O Criador sorriu para Keir.
- Keir, que bela recepção de boas vindas.

- Matou meu exército - Keir rosna, pura raiva direcionada a Aleksander.

O macho apenas deu de ombros casualmente.

- Eles selaram seu destino quando atiraram em mim, mas eu ia matar eles de qualquer forma - Aleksander ainda sorri.

- Vou destruir você - Keir diz, dando o sinal para os soldados.

Mas nenhum deles se movem.

O Feérico franze o cenho, confuso e irritado.
- Ataquem!

Mas os soldados não movem um músculo.

O sorriso de Aleksander aumenta.
- Keir...meu querido Keir, tantos séculos vivo e não aprendeu que não se pode vencer algumas guerras - A voz baixa soou fria.

Keir começava a recuar lentamente, conforme Aleksander o encarava.

- Acha mesmo que podem me vencer? - Aleksander gira o dedo levemente, os soldados apontam suas lanças para Keir, os olhos aterrorizados, mas não comandavam o próprio corpo.

- Pare...- Keir fala, os olhos arregalados e puro medo em seu semblante.

Aleksander se aproxima lentamente, as mãos cruzadas atrás das costas.

- Ouça-me com atenção, você escolhe, pode morrer aqui e agora - Uma pausa, os olhos vermelhos estavam fixos em Keir, que começava a tremer conforme a magia de Aleksander rodopiava pelo ar, invisível, mas poderosa o suficiente para pressionar os ossos do feérico - Ou pode se ajoelhar e jurar lealdade a mim...

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