21. Nascer do Sol.

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305 depois da conquista

A Muralha caiu. E todo e qualquer bom sentimento que pudesse existir caiu junto com ela. E Jaime Lannister chegou a Winterfell. Daenerys não estava feliz de ve ro homem que assassinou o pai dela, e a pior parte era que o mais óbvio aconteceu: Cersei mentiu e não enviaria exército nenhum para ajudar.

— [...] Eu vejo um homem — Daenerys falou, com a voz dura de raiva. — Com uma mão. Parece que sua irmã mentiu pra mim.

— Ela mentiu pra mim também.

Daenerys, Sansa e Jon estavam sentados na mesa principal, como era certo. Suas famílias estavam em pé próximos a parede, observando o Lannister esfarrapado pela viagem. E Tyrion, claro, parecia constrangido.

— Cersei nunca teve a intenção de mandar uma frota até o Norte — Jaime continuou falando, enquanto Daenerys dirigia deu olhar a Tyrion que, mais uma vez, falhou. — Ela tem a frota de Euron Greyjoy e. [...] Eu prometi lutar pelos vivos e pretendo cumprir essa promessa.

— Majestade — Tyrion se manisfestou. — Conheço meu irmão…

— Como conhecia sua irmã? [...] Talvez ele confie que seu irmãozinho o defenda, até que ele tenha a chance de cortar a minha garganta — expressões e tom de voz de Saene transpareciam raiva, e ela não era a única. 

— Tem razão, ele não é confiável— foi Sansa quem concordou, surpreendendo a todos, ela listou alguns pontos contra Jaime. — Tentou destruir minha família, assim como fez com a sua. 

— Quer que eu peça desculpas? — Jaime se irritou. — Não peço, fiz pra proteger minha família. Faria tudo de novo.

— O que você não faz por amor — Bran disse e foi a primeira vez que Jaime pareceu se arrepender.

— Então porque abandonou sua casa e sua família? — Dany questionou.

— Porque isto está acima da lealdade. Trata-se de sobrevivência.

Lady Brienne se levantou, defendendo Jaime, homem de palavra, de acordo com ela.

— Sor Jaime me defendeu — Brienne falou. — E perdeu sua mão por causa disso. Sem ele, minha Lady — continuou — Não estaria viva  Ele me deu minha espada, armadura e me enviou para encontrá-la [...]

— Você lutaria junto a ele? — Sansa perguntou.

Brienne confiava em Jaime, e Sansa em Brienne, então ela se convenceu do assunto. Era um risco alto, porém, eles estavam pra enfrentar um maior ainda. E Jon, claro, sabia que precisava de todos os homens, então Daenerys também concordou. 

Adhara observou indignada a situação, pior ainda quando Sansa saiu andando sem mais, nem menos, com nenhuma educação ou compostura. Nos poucos dias entre a notícia da Muralha e a chegada de Jaime, eles haviam novamente se afastado, mas a atitude de Sansa não era digna de uma Lady, cujo a maior arma era a cortesia.  Daenerys lançou um olhar para Jon, que também saiu, a Rainha já estava se cansando de fingir que não sabia o segredo de Jon e, pior ainda, de saber que por tanto tempo ele estava escondendo isso dela. 

[...]

— [...] O que faz de você um traidor ou um tolo! — Daenerys falou com raiva. Todos da família os acompanharam.

— Um tolo — Tyrion respondeu envergonhado.

— Não é a primeira vez — ela se virou para ele. — Cersei ainda ocupa o trono. Se você não me ajudar a toma-lo de volta, acharei outra mão que ajude. — Daenerys saiu sozinha.

— Imagino que um de vocês usará isto antes que tudo acabe. 

— Você é um idiota ou o que? — Adhara falou, também raivosa. — Ouvi muitas coisas sobre sua inteligência, parece que você a perdeu por completo! Se seu irmão, sequer se atrever a se aproximar muito dela, vou cortar a outra mão dele.

Renascença | GOTWhere stories live. Discover now