31. Perseguir

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305 Depois da conquista

Foi Daevon quem recebeu a carta, ele a leu primeiro e correu até os outros, que estavam mostrando o bebê Daemon para os dragões no pátio. Afobado, ele apontou para a carta.

- Adhara está bem! - disse pra ficarmos aqui e seguirmos o plano - ele entregou a carta para Rhaenys, agitada. - Mas ela não disse nada sobre onde está ou sobre Daenerys, ou Drogon.

- Deve ter um motivo - Rhaenys diz.

- Certeza que é dela mesmo? -pergunta Aerion, com o bebê Daemon no colo.

- Sim, a letra idêntica, parece exatamente ela.

- Então vamos continuar com o plano. Vou avisar Verme Cinzento.

[...]

- Para onde ele foi?! - ela quase gritou.

Winterfell estava agitada, principalmente Sansa Stark, após saber que Daeren Targaryen foi visto com seu dragão voando sob o norte, o dragão apareceu repentinamente e depois sumiu entre as nuvens, de modo que ninguém podia dizer para onde ele estava indo. A percepção de que o inimigo podia ter passado todo aquele tempo escondido no norte, sem ninguém capaz de dar fim a ele, perturbava Sansa.

- Estado dizendo que foi só um vislumbre - um dos homens disse. - Depois, ele sumiu.

- Dragões são feras grandes, como poderiam sumir tão rapidamente?

- São as informações que temos.

- Tudo bem - ela suspirou, quase reclamando. - Podem sair.

Em seu quarto, Maegon estava sentado no chão, encostado na porta enquanto ouvia a conversa dos muitos guardas no corredor. Geralmente, era sempre alguma bobagem, porém, às vezes, eles deixavam informações como súditos irritados, fome e inverno feroz escaparem. Não era muito, apenas o suficiente para Maegon saber que Sansa tinha outros problemas além dos Targaryen.

- Alguém vou o dragão - ele ouviu um homem dizer e se atentou. - O tal Maenys.

- Onde? - outro perguntou.

- Parece que ele estava próximo das montanhas, mas não sabem pra onde foram.

Maegon deu um pequeno sorriso de alívio, com a certeza de que um dos irmãos ainda podia lutar, de alguma forma, e que enquanto um deles estivesse vivo, nada aconteceria a ele. Os guardas não falaram muito mais, então ele se levantou e foi até a janela, olhando para o céu com ansiedade.

[...]

Daevon estava andando pelo porto de Lys, comprou algumas coisas ali e aqui, sorriu para pessoas que o reconheceram e tentou encontrar informações úteis com marinheiros. Até que ele a viu descendo de um navio.Rapidamente colocou o capuz e se escondeu atrás de caixas, observando. Ele não teria certeza de longe, mas havia uma protuberância em sua barriga. Geralmente ela era mais atenta, mas homens tomavam a sua atenção ao falar com ela, logo ela passou a caminhar e sair do porto. Daevon a seguiu.

Ele manteve uma distância segura e, como estava em Lys, havia muitas pessoas de cabelos platinados para deixá-la confusa. Quando ela finalmente ficou sozinha, começou a encarar qualquer pessoa de cabelos claros. Sim, havia muitos descendentes de valirianos em Lys, nem todos com traços tão evidentes, mas, devido a aparição e Rhaenys com seu dragão tempos antes, Daevon imaginou que ela estava ali caçado ele e seus irmãos.

Ela parou pessoas nas ruas, fez perguntas e logo seguiu um caminho que dava para a mansão Targaryen. Quando se aproximou o suficiente, ela também se escondeu para observá-la entre as sombras, em uma rua vazia que daria num beco sem saída, e foi para o beco que ela seguiu. Daevon, estranhando, mas sabendo que aquela era uma chance de ouro, a seguiu, antes de adentrar no beco ele parou para ouvir, tudo quieto. Ela era esperta demais, o atraiu.

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