41. Calmaria

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307 depois da conquista

A cidade estava silenciosa demais, as pessoaa viviam suas vidas, indo de lá para cá nas ruas cheias, mas estava  tudo silencioso. Após a notícia de que o Rei Bran abandonou a capital, as expectativas aumentaram, no fundo todos estavam apenas esperando. Ainda assim, todos se surpreenderam quando cinco dragões surgiram no céu. As pessoas correram para todos os lados enquanto os dragões voavam pela cidade.

Os homens do rei que foram deixados na cidade só precisaram de um segundo observando os dragões para tocarem os sinos da rendição e esperarem que, daquela vez, funcionasse. Os portões também foram abertos para Verme Cinza, Aerion, Yara, e Elia, que insistiu em acompanhar, os imaculados e os dothraki. Contudo, Daenerys, que liderava os dragões, não pousou no castelo sendo reconstruído, e sim, na base da colina do Fosso dos Dragões.

O exército Targaryen trabalhou em tomar o castelo, conter a população e guiar a todos até a rainha, com exceção dos mais loucos, não houve resistência. Daenerys observava, montada em Drogon, enquanto a população se amontoava, todos amedrontados com as feras, quando tudo já estava lotado com boa parte da população, ela desceu de Drogon e se colocou diante do povo. Os outros observavam ainda montados.

— O melhor reinado que essa cidade já viu foi o de meu ancestral, Jaehaerys — ela falou o mais alto que pode, queria ser ouvida mesmo com o silêncio sepulcral do povo. — E desde que um Targaryen foi usurpado do trono, essa cidade sofre as consequências da guerra. Eu estou aqui para colocar um ponto final nisso.

Daenerys parou de falar para ouvir Verme Cinzento que se aproximou para dizer que Bran havia fugido. Ela sorriu.

— O usurpador Stark — volta a falar com o povo. — Abandonou a cidade e os deixou à mercê. Assim como a usurpadora Cersei Lannister os usou como escudos. Eu sou Daenerys Targaryen, a Não Queimada e Mãe de Dragões. A partir de hoje, eu serei o escudo que protege Westeros. A guerra acaba aqui e a Dinastia Targaryen renasce.

As bandeiras inimigas foram substituídos pelo dragão vermelho no fundo preto. Com patrulha pelo exército Targaryen, as pessoas voltaram a andar pelas ruas, acanhados, Adhara havia ordenado que levassem comida de Dragonstone para o povo de King's Landing, enquanto a ordem se instaurava, eles finalmente foram ao castelo. Observaram o lugar onde antes ficava o Trono de Ferro.

— Morri por um trono que não existe mais.

— O trono não existe mais porque você morreu — Adhara afirmou.

— E agora? — Rhaenys questionou. —Matamos os traidores e esperamos os mortos aparecerem?

— Quase isso.

— Interrogamos os homens —Verme Cinzento apareceu. — Levaram o ouro para Castely Rock.

— Nós temos ouro.

— Eles deviam ter algum plano — Daeren assentiu. — Onde eles estão?

— Ninho da Águia.

Eles levaram cinco segundos para compreender, então, Adhara riu alto. Daeren e Aerion a acompanharam, Daeren e Rhaenys tentaram disfarçar. Daenerys, a mais contida, apenas sorria.

— Muito bem! — Dany cessou a risada de todos. — Todos os lordes devem vir à cidade para se ajoelhar oficialmente. Adhara vai a Castely Rock.

[...]

Aquele lugar era frio e sombrio e se arrepiar, ela já havia sido prisioneira muitas vezes em sua vida, mas nunca esteve em uma cela antes. Odiou a sensação. Ser a perdedora. Adhara entrou calorosamente em sua cela, batendo a porta pesada atrás de si. Sansa a encarou como se pudesse matá-la, mas ela estava sorridente.

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