Quero Ser Sua - Supercorp

Capítulo CINCO

Notas da autora: Eii... Nova semana e novo capítulo, quero agradecer todos os comentários, estou me divertindo muito em acompanhar essa história com vocês.

Aproveitem o capítulo de hoje.....😻
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Lena Luthor Point Of View...

Ela teria permanecido de bom grado sob os mais macios lençóis em que já havia dormido, não fosse o incrível cheiro de ovos com bacon vindo da cozinha.

Quanto tempo havia dormido? Não se lembrava de ter vindo para a cama, nem de tirar o vestido, aliás, ao passar os olhos pelo quarto e ver o vestido cuidadosamente pendurado na cadeira pensou ainda sentindo-se corar:

Ai, Deus... Será que Kara havia tirado minha roupa?

Ela tinha uma vaga lembrança de estar nos braços da loira, com os braços em volta de seu pescoço, e da pele quente dela nos lábios.

Ofegou alto diante da pavorosa ideia de que talvez houvesse se atirado sobre a loira e, em seguida, gemeu diante da percepção ainda mais pavorosa de que, se sim, dado o estado solitário de sua cama e o estado intacto da lingerie, Kara a rejeitara.

Seu coração batia forte ao despir a lingerie e entrar no banho, a pressão da água vinda de múltiplos jatos ao longo da parede, atingindo-a da cabeça aos pés, era divina, mas mal pôde usufruir dela, preocupada com o que teria, ou não teria feito com Kara à noite.

Sabia que Kara seria uma completa dama se ela se atirasse, mas isso não significava que não ficaria imensamente pesarosa. Não aguentando nem mais um segundo sem saber o que havia acontecido, ela se secou rapidamente, prendeu o cabelo em um rabo de cavalo, ato pelo qual pagaria mais tarde, quando a parte de cima ficasse achatada e a de baixo como o rabo de um coelho e vestiu uma calça capri e uma camiseta verde exército.

O coração palpitava ao descer as escadas, e diante do fogão, Kara estava de costas para ela, mas virou-se assim que ouviu seus passos:

- Timing perfeito. O café da manhã está quase pronto.

Ela estudou a fisionomia da loira com cuidado, procurando algum constrangimento, mas a mesma parecia à vontade como sempre. Sentiu-se aliviada diante da esperança de não ter sido completamente idiota na noite anterior, mesmo assim, essa quase falha havia sido um aviso muito bom para se lembrar de ficar atenta junto de Kara.

A última coisa que queria era constrangê-la, principalmente depois de sua amiga ter corrido para salvá-la na noite anterior e deixado que ela ficasse nessa mansão de frente para o mar.

- A cama estava boa?

Kara lhe ofereceu um prato cheio de ovos, bacon e torrada, e seu estômago roncou de satisfação.

- Entre a cama, a ducha e agora o café, não sei como você vai fazer para eu ir embora.

Ela quis brincar, mas a loira só lhe deu um sorriso.

- Por mim, está ótimo.

A pele dela ardeu com a intensidade do olhar que recebeu, e disse a si mesma para parar de ficar sempre fantasiando que havia algo mais por trás das palavras de Kara. Mas precisava ter certeza de que não havia passado dos limites na noite anterior.

- Desculpe por ter dormido ontem à noite. Você sabe que eu durmo fácil, ainda mais depois de passar algumas noites sem dormir no Hotel das Baratas.

Kara se sentou junto ao balcão perto dela e serviu o café, cheirava divinamente, mas ela ainda estava agitada demais por estar tão perto da loira e só conseguiu segurar a caneca.