Capítulo DEZESSETE

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Notas da autora: Amei os comentários de vocês, fico muito feliz por estarem acompanhando. OBRIGADA ❤️

Aproveitem o capítulo.....
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Lena Luthor Point Of View...

Lena acordou enroscada nos braços de Kara, o quarto estava escuro, os lençóis, sobre elas, sua mão espalmada no peito da loira, sentia o coração bater com força. Mesmo dormindo, precisou ficar com as mãos na loira, para garantir que não perderiam essa mais elementar das conexões.

O medo ameaçou quebrar o aconchego, a lembrança dos prazeres que ainda pulsavam entre suas pernas, os seios, os lábios formigando. Logo amanheceria e então teriam que encarar a realidade fria, dura e constrangedora.

Tudo o que ela queria era se deleitar mais alguns segundos com sua fantasia transformada em realidade. Sabia que não seria para sempre, que a transa delas era uma espécie de sinal maluco em uma tela de radar, mas ficar com a mulher que sempre amou, respirando-a por mais uns segundos, era algo que ela simplesmente precisava fazer.

Kara se mexeu, puxando-a mais para junto de si com um gemido surdo saindo do peito, de modo que o rosto dela descansou em seu peito e as mãos em volta da cintura. O coração de Lena lutava com o prazer do momento mais doce que ela já havia experimentado até agora. Fazer amor com Kara havia sido extraordinário, mas essa proximidade ela sentia nos recônditos do coração.

Alguns minutos mais era tudo o que queria com Kara antes de sair dos braços da loira e voltar para seu quarto, pois era bom, bom demais estar tão perto assim.

Lena fechou os olhos e caiu de novo em um sono embalado pelos batimentos do coração de Kara.

Quando acordou novamente, viu-se sozinha na cama de Kara e sentiu o cheiro de bacon fritando, seu estômago roncou enquanto se dava conta de que aquela manhã não seria como outras que haviam partilhado.

Em vez de sair do próprio quarto já vestida, teria que sair envergonhada do quarto da loira. Detestando a batida acelerada de seu coração.

É só o Kara!

Ela tentou lembrar a si mesma intimamente, saiu nua da cama e viu que a loira havia deixado um roupão para ela, adorou o cheiro ao vesti-lo. As mangas eram tão compridas que precisou enrolá-las várias vezes. Tinha certeza de que estava ridícula, mas, naquele momento, não conseguiu se importar com isso.

Porque era quase tão bom quanto se enroscar nos braços de Kara. Além disso, a única forma de lidar com a situação era enfrentá-la, disse a si mesma ao abrir a porta do quarto e começar a descer. Porém, ainda não podia forçar-se a ir até a cozinha, precisava de mais uns minutos para tentar tirar da cabeça as lembranças deliciosas dos toques e beijos da loira e de como a havia amado na noite anterior.

Do alto da escada, conseguia vê-la movimentando-se na cozinha lá embaixo, como deixou o roupão para ela, kara só estava usando um short de algodão azul e um top da mesma cor.

Não ficaria babando! Certo, ficaria, era humana.

Na verdade, tentou convencer-se de que era como vê-la treinando, em fotografias de revista, já havia se acostumado a ver essas fotos sem ficar com o coração palpitando, então sobreviveria a isso aqui também.

E Kara já estava preparando o café da manhã, não tentando convencê-la a mais uma rodada de sexo selvagem pela manhã. A loira deveria estar a toda com o plano de "vamos voltar ao normal".

Kara ergueu o olhar e, quando a viu, deu um sorriso.

- Bom dia, linda!

Será que havia enfatizado a palavra "bom" ou era coisa da cabeça dela? Ela jamais conseguiria ouvir ou dizer a palavra "bom" do mesmo jeito de novo, depois da noite anterior.

Quero Ser Sua - SupercorpOnde histórias criam vida. Descubra agora