Quero Ser Sua - Supercorp

Capítulo SEIS

Notas da autora: Olá pessoal, mais um novo capítulo, quero agradecer todos que estão acompanhando.

Aproveitem.....
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Kara Danvers Point Of View...

Ao chegar no prédio, ela passou um tempo enfiando a cara em um ateliê atrás do outro, à procura de lena, até que uma mulher de cabelo azul e verde finalmente teve pena dela.

- Quem está procurando?

- Lena Luthor.

- Mas que sortuda... super talentosa e agora isso... - A mulher apontou para o outro lado do comprido saguão. - Ela está no primeiro andar, na parte dos fundos.

Ela agradeceu, e seu coração imediatamente se acelerou com a ideia de ver lena de novo, enquanto subia para o ateliê dela, embora houvesse acabado de tomar café com a amiga.

A porta estava entreaberta, e ela colocou a mão na maçaneta para entrar, foi quando a viu e ficou paralisada.

Se ter visto lena de tomara que caia e calcinha na noite anterior a havia deixado zonza, vê-la com argila nas mãos, de pernas abertas em volta da mesa de trabalho, pés descalços e olhos fechados trabalhando, ultrapassava tanto a zonzeira que talvez não existisse palavra para definir essa sensação.

Algumas das melhores noites de sua vida haviam sido partilhadas com lena na garagem da casa dela, lena se acostumou com ela por perto enquanto esculpia.... Em algumas noites, quando trabalhava com muita intensidade em alguma coisa, ela treinava a pontaria com uma sacola de bolas. E, nas noites em que a morena ficava frustrada e jogava a argila na parede, ela pegava as mãos sujas dela e a convencia de que era hora de um passeio.

As duas lavavam as mãos na água, e ela ficava louca para beijá-la. Era possível conseguir sexo em outros lugares... Bastante, se quisesse, mas não dava para conseguir com mais ninguém o que as duas tinham.

Lena era sua amiga, uma amiga de verdade que não se importava com o fato de ela ser uma grande jogadora de beisebol, não esperava que ela fosse a simpática e atlética irmã Danvers, não precisava que ela fosse a menina que tinha o mundo a seus pés.

Lena nunca a pressionou para ser nada, apenas ela mesma... A morena sempre foi bonita, mas nunca ficava tão bonita como quando estava criando com intensidade e paixão.

Ao fundo da sala, o sol entrava pela janela, iluminando a linda pele dela, os cílios compridos adejando sobre seu rosto enquanto trabalhava, ela mordia os lábios e depois lambia o ponto em que os dentes haviam deixado uma marca leve.

Agora que havia finalmente experimentado um pouquinho da morena, ela queria muito mais. Queria passar os lábios pela veia pulsante do pescoço até a curva de seu ombro e inspirar o suave perfume de sua pele.

Lena era pequena, mas seus dedos trabalhando a argila eram compridos e fortes, contudo, não eram só as mãos dela que se movimentavam, todo o seu corpo estava um pouco em movimento, até os pés.

A morena havia pintado as unhas com as listas do arco-íris, e ocorreu a ela que lena era tão misteriosa e bonita quanto um arco-íris.

Um arco-íris que havia perseguido anos a fio, sem jamais se aproximar do pote de ouro...

Dizendo a si que, se lena não parasse logo de trabalhar, ela iria direto para o estádio, ela se apoiou na porta aberta e tirou os olhos de lena, voltando-os para o trabalho dela.

Embora possuísse várias de suas principais obras, ver tantas de suas esculturas em um único lugar reforçava uma vez mais como a habilidade dela era desconcertante, lena havia sido uma adolescente talentosa, mas transformou talento em brilho.