Capítulo 35

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Nataly

Ao chegar em casa me deparei com Vinícius dormindo no sofá e Cristian do lado dele, assistindo no celular. Tô em um emprego novo, não passo a semana inteira fora. Ficou bem melhor e eu recebo mais do que no antigo.

Vinícius é advogado do Babilônia. Nós começamos à nos conhecer melhor e aí acabamos namorando, estamos juntos à onze meses. Cristian gosta demais dele, ainda mais porque ele faz todos os gostos do mesmo, não tá deixando mimado mas toda hora dá um presentinho.

Ainda cheguei a pensar que ele tava fazendo isso à pedido de Babilônia, mas ele me deu provas o suficiente que tudo que faz é por gostar de mim e do meu filho.

Agora sim minha mãe tá feliz, diz que eu arrumei um homem certo e honesto, ela até reconhece que Babilônia tá querendo ser uma pessoa melhor e tal, mas nunca deixa de julgar.

Entendo bem, não vou dizer que ela tá errada, além do mais toda mãe quer o bem de seu filho ou filha, a minha é igual, ela briga e faz
barraco, mas quer somente o meu melhor.

Peguei o celular, tirando do desenho que Cristian tava assistindo e coloquei perto do sofá. Peguei ele no colo, levando pro banheiro.

Tirei sua roupa, colocando dentro da pia. Enquanto eu dava banho nele ele me contava como foi o dia dele e o que fez à tarde com Vinícius, disse que saiu mais cedo da escola e que gostou do sorvete que Samara comprou pra ele.

Cristian: Mamãe, como foi o seu dia? - perguntou enquanto íamos pro quarto dele.

Nataly: Foi muito legal, eu atendi várias pessoas, conversei com algumas e até falei sobre você. - coloquei ele em cima da cama, pegando as coisas dele e colocando lá também.

Cristian: Eu? - deitou, pegando o talco e me entregando.

Nataly: Sim. Falei que tenho um filho muito bonito, educado e inteligente. - ele sorriu sapeca.

Cristian: E lindo também? - falei que sim e ele  ficou todo convencido.

Depois de pôr a fralda, vesti o pijama nele e passei um pouco de repelente. Ele calçou as pantufas, indo guardar os brinquedos que estavam espalhados pelo quarto. Ajudei o mesmo e fomos pra cozinha, ela sentou na cadeira e eu fui esquentar a sopa.

Senti aquelas mãos macias na minha cintura e dei um sorriso ladino.

Vinícius: Chegou faz tempo já? - beijou meu ombro.

Nataly: Faz vinte minutos, eu acho. - coloquei a sopa no prato. - sai Vini, com licença.

Vinícius: Eu só queria um love, sua sem coração. - fez drama. Sentando ao lado do meu filho.

Nataly: Tô nem aí. - peguei uma colher, esfriando a sopa, puxando uma cadeira e sentando na mesma.

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