Capítulo 14

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Sina Deinert

Saímos do salão de festa e fomos para trás do hotel. Noah disse que ninguém poderia ver-me nesse estado deplorável o que eu tinha que admitir que ele está certo. O meu rosto estava ardendo.
Ele me leva até o carro ali parado entro e me sento com um pouco de dificuldade ele faz o mesmo.
— Podemos passar em uma farmácia?
— Não.
— Não?
— Você é surda? Falei não.
— Não sei se você percebeu, mas não estou conseguindo nem andar direito.
— Ótimo talvez assim fique quieta no seu quarto.
Viro-me em direção ao vidro da janela e respiro profundamente três vezes, calma, calma, Sina, você consegue.
Quando olho para ele, o infeliz está sorrindo para mim.
— Vou te matar, No-ahhhhhhh.
Avanço para cima dele com tanta raiva que a minha visão até escurece, o ódio me domina que esqueço de tudo nesse momento.
Ele até tenta se defender, mas já tinha fechado a minha mão em punho, acerto um soco bem na lateral da sua boca.
Nem eu e muito menos ele parece estar acreditando no que acaba de acontecer, nesse momento começo a tremer na hora. Ele coloca a mão na lateral do seu lábio superior e a olha está suja de sangue.
Viro-me para porta e começo a tentar abrir lá desesperadamente não consigo e me viro para ele, que continua com a mesma expressão no rosto.
— Eu, eu... não queria fazer isso, desculpa por favor.
A expressão no seu rosto se transforma em ódio e espero seu ataque de fúria.
— Por favor, por favor não faz nada.
Ele chega mais perto de mim e levanta o meu rosto.
— Sina em algum momento você pensou que sou idiota? — A lerda aqui o que faz, começa a balança a cabeça concordando com ele.
— Quer dizer claro que não, que isso, você é muito inteligente.
— Sabe Sina, o seu erro é pensar que é mais inteligente do que os outros.
Agora não estou conseguindo entender mais nada.
Ele começa a rir de mim de novo.
— Sabia que te levei para esse leilão só para ver como você se comportava. — Não falo nada e ele continua. — Reparei no seu interesse em saber sobre a minha noiva e a família dela.
— Curiosidade.
Ele aperta o meu pescoço.
— Também achei, mas logo percebi que você não estava curiosa e sim, estava investigando tudo em relação a eles. Então vai me falar o porquê?
Ele solta o meu pescoço e respiro normalmente de novo.
— Não tem nada para falar, era curiosidade em saber quem é a pobre coitada que irá casar com você.
Ele encosta ainda mais no banco do carro.
— Eu irei saber a verdade não se esqueça disso, te dei a chance de me falar e você recusou. Já tenho uma ideia do que seja. Você só esqueceu um pequeno detalhe, depois irei ter uma conversa com o homem que te atacou no banheiro. Escute bem o que vou te falar agora, irei tirar tudo o que ele sabe e quem foi que mandou te matar só não fale depois que eu não te avisei.
— Não tem nada para falar.
— Para o seu bem, espero que sim.
— Não vamos passar na farmácia?
— Para quê? Você está ótima até arrancou sangue de mim você não precisa de remédio e sim de um hospício.
Depois de uns quinze minutos chegamos ao apartamento. Sento-me no sofá com um pouco de dificuldade. Noah fica em pé e pega uma dose de uísque e bebe de uma só vez. Espero que aquele cara não fale nada porque tenho certeza que se ele falar algo em relação a sogra do Noah e ele descobre que eu sabia de tudo ele me mataria com certeza.
— O que foi? porque está me olhando desse jeito?
— Você parece preocupada, consciência pesada?
— Pode ficar tranquilo ela está super limpa.
— Não é o que parece e só me falar a verdade que você vai sair com todos os seus membros intactos.
— Que droga de achar que estou escondendo algo.
— Não acho, tenho certeza disso.
— Tem, então fala o que é?
— Você Sina desde que chegou aqui só me aborreceu sem para, e irritante chata, mania de grandeza e lógico insuportável.
— Procura, tenho certeza que deve haver mais. — Ele se senta do meu lado e começa a me encarar.
— Para de ficar me olhando desse jeito.
— Sabe o que eu queria agora?
— Sou médium, por acaso?
— Queria te levar para o meu quarto e te fazer pagar pelo soco que me deu. Você não imagina a vontade que estou agora para fazer uso de sua língua, como me fez entender mais cedo.
— Sonha, continua sonhando com isso.
— Posso fazer virar realidade.
— Só por cima do meu cadáver.
Sem esperar a resposta. Ele me levanta, olha bem dentro dos meus olhos e cola os seus lábios nos meus.

A Nerd na MáfiaWhere stories live. Discover now