Capítulo 16

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Noah Urrea

Acabo de tomar um banho, saio do banheiro pronto para terminar a sessão de sexo que tive com a Sina mais cedo.
Tenho que admitir não esperava ter gostado tanto de trepar com uma garota que me irrita ao extremo. Nunca tive tanta vontade de matar e, ao mesmo tempo, joga-la na cama e foder de todas as formas possíveis.
Ela provoca e me tirar do sério com sua língua afiada, mas tenho que admitir, gostei de ter sido o primeiro dela. Isso é revigorante saber que ninguém a não ser eu, estive no meio das suas pernas.
Pego o meu celular e mando uma mensagem para o meu soldado mandando comprar o remédio para ela.
Entro no quarto esperando encontrá-la na minha cama, mas ela não está.
Abro a porta do seu quarto e a encontro enrolada em um lençol branco dormindo tranquilamente, o que me desarma imediatamente.
Ela está segurando o travesseiro como se fosse uma tábua de salvação, o seu cabelo loiro esparramado em camadas como ouro líquido.
Com mais uma de suas roupas ridículas chamando mais atenção, do que um cone de sinalização.
Chego mais perto para poder observar melhor a sua respiração lenta, ela dorme como se nada a pudesse atingir. Como se não tivesse preocupação, ela não sabe, mas o próprio demônio dorme no quarto ao lado.
Pego uma mecha de cabelo e a levo ao nariz cheirando o seu perfume, uma mistura de morango com um toque de flores de Jasmin me invade o que faz me lembrar do sabor único dos seus beijos.
— Durma minha gatinha selvagem, pois agora irei descobrir se você mentiu para mim como tenho quase certeza. Resta saber por quê?
Levanto-me, mas antes de sair do seu quarto a observo mais uma vez, já imaginando como será o nosso próximo encontro.
Me visto como sempre, desço as escadas e mando uma mensagem para o Josh avisando para me encontrar no galpão onde o infeliz que a atacou estará e em menos de dois minutos tenho sua confirmação.
Não posso deixar de sorrir em imaginar a diversão que terei logo. Entro no meu carro e o meu motorista já está me esperando.
— Desculpe a indelicadeza, senhor, mas você está mais feliz do que o normal.
Olho para o meu motorista a minha frente me observando atentamente.
— Tive uma ótima noite de sexo.
— Parece que foi boa mesmo, faz tempo que não o vejo desse jeito.
— Foi realmente muito boa mesmo.
Não falamos mais nada e em menos de vinte minutos chegamos ao galpão.
Eles já estavam me esperando, lá dentro os meus soldados já deram uma boa surra nele.
Retiro o meu blazer e o coloco em uma cadeira perto da mesa, depois a gravata e em seguida me aproximo dele, o seu olho direito está tão inchado que o desgraçado nem consegue abrir.
— Vamos ter uma conversa.
Ele me olha e começar a sorrir para mim.
— Noah Urrea em pessoa, quanta honra. Isso tudo pela sua nova vagabunda?
— Não, isso tudo por você ter a audácia de tentar matar alguém protegido por mim.
Viro-me e pego o meu alicate, chego bem perto dele passando na lateral da sua bochecha.
— Quem te mandou?
— Pode fazer o que você quiser nunca falarei nada.
— Acredite todos falam isso no começo.
Pego o seu dedo indicador encosto o meu alicate na sua base e pressiono com força vejo o seu dedo cai no chão o que faz um sorriso surgir em meu rosto.
Continuo a arrancar dedo por dedo deixando somente um em uma mão.
Já estou aqui a uma hora e o infeliz ainda não falou nada.
— Decidiu falar?
Ele cospe sangue, mas ainda continua com um sorriso no rosto, mesmo sem a metade dos seus dentes.
— Não.
Pego a faca e faço vários cortes um mais profundo que o outro. Os seus gritos se intensificam. O sangue continua a sair, mais e mais.
Ainda continua a aguentar firme, confesso que estou adorando passar essa madrugada com ele.
Agora ele está totalmente nu na minha frente.
— Tem certeza que não vai falar quem te mandou
— Desgraçado.
Pego minha belezinha, a minha faca militar e aproximo do seu pau.
— Não... Por favor, não.
Ele começa a gritar ainda mais quando aproximo a faca.
— Então fale.
— Foi ela, ela mandou.
— Ela quem, desgraçado?
Ele começa a sorrir de novo.
— Vou morrer de qualquer jeito, vou leva-la comigo.
Ele se contorce de rir.
— Foi a sua futura sogra.
— O quê? Qual é o interesse dela em matar a Sina?
Isso não faz sentido.
— Aí você tem que descobrir, você não é o todo-poderoso Noah Urrea, chefe da máfia italiana?
— Sina sabia disso?
— Ela não sabia quem foi, mas sabia que era uma mulher que queria a ver morta.
Pego minha arma e disparo duas vezes na sua cabeça.
Isso está ficando cada vez melhor.
— O que você vai fazer, Noah?
— Coloque soldados para vigiar cada passo que todos da família Mancini der, de hoje em diante quero saber de tudo.
— Ok, a Sina conseguiu descobrir algo sobre o dinheiro?
— Ainda nada.
— E mesmo assim, você continuará com ela?
— Claro, ela está me sendo muito útil.
— Conseguiu, levá-la para a cama?
— Você tinha alguma dúvida sobre isso?
— Nenhuma, imaginei. Ela é uma moça muito bonita talvez esse seja o motivo da sua futura sogra ter mandado matar ela.
— Pode ser, mas tem algo a mais nessa história e descobrirei.
— Qualquer novidade eu entro em contato com você.
— Ok.
Agora vou para o meu apartamento, afinal tem alguém que quero muito acordar.

A Nerd na MáfiaWhere stories live. Discover now