Capítulo 24

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Sina Deinert

Ele me pega no colo e me leva para o banheiro. Coloca-me em pé, seguro a pia para ter um pouco de equilíbrio já que não posso força a perna no chão.
Espero ele sair para poder tentar fazer xixi, mas ele não sai apenas se encosta na lateral da porta e ficar olhando para mim.
— Você não estava querendo ir ao banheiro?
Fala levantando uma sobrancelha.
— Quero só estou esperando você sair.
— Eu não vou sair.
— Ah! Mais vai sim, não vou fazer nada enquanto você estiver aqui.
— Se você quer assim tudo bem, só se lembre disso, se você cair não me chame não te ajudarei. Fala e sai batendo a porta com força.
— Agora eu vi o que foi que fiz? Às vezes parece até uma criança, mereço.
Vou tentar usar o banheiro sozinha. O lado bom e que estou do lado do vaso sanitário e o fato de estar só com uma blusa social preta ajuda muito, nossa agora que percebi que estou com a blusa dele.
Um sorriso se abre no meu rosto só de imaginar o fato dele estar me tratando melhor, já decidi, só vou esperar melhorar um pouco que vou contar tudo o que sei sobre a sua futura sogra.
É a melhor coisa que vou fazer. Devagar consigo fazer minhas necessidades, me seguro na pia de novo aproveito e lavo o meu rosto, acabo vendo minha nécessaire e pego a minha escova de dentes, termino e me olho no espelho.
O meu cabelo está parecendo um ninho de ratos, faço um coque no alto da cabeça, o lado do meu rosto está um pouco inchado, mas tirando a perna estou bem, porque sinceramente por um momento pensei que estaria morta uma hora dessas.
Será que o seu aviso era também relacionado a pedir uma ajuda para chegar até a cama?
Melhor não arriscar, tento andar o mais devagar possível não colocando peso na que está machucada.
Até que estou indo bem, chupa essa, Noah. O sorriso logo morre quando olho para o machucando, e vejo que gotas de sangue começam a escorrer.
Merda, término de chegar até a porta e a abro devagar assim que ele me vê ele me olha e foca na minha perna. Ele vê o sangue, mas continua sentando.
— Se você abrir esses pontos por causa da sua cabeça dura, não a levarei em um hospital eu mesmo vou costurar de novo.
— Não estou te pedindo ajuda.
— É bom mesmo porque não vou dar.
Ele se levantar pega uma caixa e colocar em cima da cama.
— Aqui tem tudo que você vai precisar para dar um jeito nessa perna, não tenho um pingo de paciência para lidar com uma garota de dezenove anos que age como se tivesse cinco, já que não precisa da minha ajuda se vira sozinha.
Fala saindo me deixando aqui sozinha, com a minha boca grande.
Com muito esforço consigo chegar até a cama. A perna está latejando muito tenho certeza que só não estou sentindo tanta dor pelo remédio que tomei.
Retiro a faixa que está em volta dela, logo em seguida as gazes cheias de sangue, aperto a minha mão em punho fazendo muita força para não gritar de dor agora. Só percebo que estou chorando pelas lágrimas caindo na blusa, passo a manga da camisa limpando o meu rosto, respiro fundo e retiro uma por uma.
Confiro se algum ponto arrebentou, mas graças a Deus não, coloco um pouco de álcool no algodão e passo em cima dos pontos, tampo a minha boca com a minha mão para conter o grito que sai sem aviso.
Termino de limpar e coloco as gazes e por último a faixa e com as duas mãos coloco primeiro a perna em cima da cama e logo em seguida me arrasto me deitando.
Gradualmente vou sentindo o meu corpo relaxar e acabo dormindo profundamente.

A Nerd na MáfiaWhere stories live. Discover now