Capitulo 22

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Noah Urrea

Quando fui ver o que estava acontecendo, não imaginei que seria uma armadilha.
Encontro meus soldados no beco, do lado de fora da boate. Todo momento fico pensando em suas palavras "estou com um pressentimento ruim" não acredito nisso, mas a certeza em suas palavras me deixou intrigado.
— O que aconteceu? — Pergunto para o meu soldado.
— Esse cara começou uma briga lá dentro, resolvemos trazê-lo para fora para resolver.
— Por que a demora?
— Ele não queria sair senhor, tivemos que tirá-lo a força.
— Já resolveu? Tenho uma noite para aproveitar.
Imagens da Sina naquela roupa preta toda sexy não sai da minha mente, fico criticando o seu estilo mais para vê-la irritada, mas acho que o seu estilo combina com ela.
Nunca tinha saído com uma mulher que prefira tênis que salto alto ou ela está de tênis, ou com suas meias uma mais estranha que a outra. Ainda me lembro das que ela estava usando quando a vi pela primeira vez.
Quando vou entrar ouço barulhos de tiros, o que faz com que eu e meus soldados fiquemos atentos na hora. Retiro a minha arma imediatamente, abro a porta e uma gritaria já se instalou aqui dentro, vejo dois homens armados trocando tiros com o soldado que deixei com a Sina, mando dois ficarem na retaguarda e o outro vem comigo.
Fico atrás de uma pilastra, não tenho uma boa visão. Tem muitas pessoas correndo de um lado para o outro.
— Inferno...
Faço um sinal para o meu soltado o mandado ir pela lateral, ele obedece na hora, espero mais uns dois minutos e avanço chegando aos pés da escada sem fazer muito barulho consigo ver quatro homens dois perto da porta um próximo do bar e o outro com a Sina.
O meu soldado está caindo, provavelmente morto.
Dou mais uma olhada bem na hora que vejo-a cair.
Uma sensação que pensei nunca mais iria sentir toma conta de mim e o mesmo sentimento que jurei para mim mesmo nunca mais sentir por ninguém.
O ódio, o mesmo ódio quando vi a minha mãe sendo espancada e violentada na minha frente pelo desgraçado do homem que dizia ser meu pai.
A impotência de não poder fazer nada por eu ser uma criança, o medo da perda tudo isso junto — não pode ser ela, é só mais uma, só isso, não é importante, não é.
Falo comigo mesmo na tentativa de gravar essas palavras na minha mente — você não tem sentimento isso é só curiosidade e o fato dela ser linda só isso apenas isso. Repito para mim mesmo.
— Levanta.
Nessa hora não consigo enxergar mais nada na minha frente, só faço um sinal e os outros dois soldados já estão do meu lado.
Já entro atirando no que estava próximo do bar, um tiro certeiro no meio da sua testa, o barulho do seu corpo sem vida caindo no chão acorda o monstro em mim, o demônio.
Mato mais um, os outros dois são eliminados pelos soldados, caminho em direção onde a Sina está. Uma coisa que pensei que nem existia mais começa a dar sinal de vida, o meu coração há muito tempo morto começa a bater de novo.
Ela está respirando com dificuldade, mas a minha maior preocupação é a sua perna que não para de sangrar.
Passo a mão por debaixo da sua nunca, a suspendendo. Encosto-a no meu peito, ela não abre os olhos, mas dá um grito de dor, lágrimas não param de sair, está tremendo. A encosto ainda mais em mim.
— Calma, calma, Sina estou aqui.
— Noah.
— Sim sou eu, vai ficar tudo bem.
— Estou com sono, muito sono.
Ela começa a ficar ainda mais mole em meus braços.
Merda... não poderia ter deixado ela sozinha isso foi um erro.
— Sina, fique acordada me entendeu, acordada.
Ela está desmaiando droga, balanço os seus ombros tentando mantê-la acordada.
— Sina, fique acordada, Sina.
Não adianta, coloco-a no sofá preciso estancar esse sangue primeiro.
— Me passa o seu cinto. — Falo para o Luiz, ele imediatamente o retira e me entrega.
Coloco o cinto em volta de sua perna apertando bastante, não posso retirar o vidro preciso levá-la para um hospital. Pego ela de novo, a aproximo do meu peito saio dali e vou para o meu carro.
— Limpe essa bagunça, antes que a polícia apareça. — Sim, senhor.
Entro no carro e a coloco em meu colo.
— Vamos direto para um hospital.
— Sim, senhor.
O meu motorista sai em alta velocidade. Pego o meu celular e ligo para o Josh .
— Noah.
— Josh. Quero que você investigue o que aconteceu na boate, quatro homens armado invadiram.
— Você está bem?
— Sim, não vieram atrás de mim, mas sim da Sina, eles queriam levá-la. Estou indo para o hospital, quero soldados protegendo ela vinte e quatro horas por dia.
— Vou providenciar isso.
— Quero saber o porquê desse trabalho todo para pega-lá.
— Ok, qualquer novidade te aviso.
— E quero também o relatório de tudo que a família da minha noiva fez nesses dias.
— Ok.
Desligo o celular, ela está pálida, na lateral do seu lindo rosto tem um hematoma.
O carro para, saio com ela nos meus braços.

Uma equipe médica se aproxima com uma marca a coloco deitada e me afasto

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Uma equipe médica se aproxima com uma marca a coloco deitada e me afasto.
— Você a conhece?
Uma moça com uma prancheta me pergunta.
— Sim.
— O que ela é sua?
Penso um pouco e respondo
— Minha namorada.
Nunca pensei que falaria essas palavras em voz alta, mas depois de ditas penso que não sairão da minha cabeça.
— Ok qual é o seu nome e o da sua namorada?
— Noah Urrea , o dela é Sina Deinert.
— Ok Sr. Pezzino, se o senhor quiser, pode esperar naquela sala, logo um médico virá vê-lo.
Ela sai e me sento esperando notícias. A angústia não para, falo para mim mesmo que não é nada, absolutamente nada. Observo as minhas mãos estão manchadas com o seu sangue, nunca me preocupei em manchar as mãos com sangue de pessoas, mas por algum motivo o sangue dela em minhas mãos é algo estranho demais.
Já se passou uma hora e nada, estou pronto para ir atrás dela quando vejo um médico de meia-idade se aproximar.
— Senhor Urrea?
— Sim.
— A sua namorada está bem.
Acabo suspirando de alívio.
— Ela passou por uma cirurgia na perna, mas já está se recuperando, tivemos que fazer uma transfusão de sangue ela já está no quarto, o senhor gostaria de vê-la?
— Sim.
— A enfermeira o acompanhará.
Sigo a enfermeira ela abre a porta e a vejo dormindo tranquilamente na cama. Ela já não está mais pálida e a sua perna está em cima de um travesseiro enfaixada.

— Ela ficará dormindo por mais uma hora você pode ficar a vontade qualquer coisa e só me chamar

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— Ela ficará dormindo por mais uma hora você pode ficar a vontade qualquer coisa e só me chamar.
Ela se retira e me deixa sozinho com a mulher que me tira do sério, mas que também não consigo deixá-la.

A Nerd na MáfiaWhere stories live. Discover now