05 | Christian Whan.

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Christian estendeu os braços em minha direção com um copo descartável de café nas mãos

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Christian estendeu os braços em minha direção com um copo descartável de café nas mãos.

─ Tome. Peguei na máquina de café para você ─ disse ele.

Meus olhos passearam até o balcão do estabelecimento, onde tinha de tudo, inclusive uma máquina de café de última geração.

O local exalava luxuosidade por todos os cantos. Eu sabia que não seria tão fácil me acostumar com Los Angeles como eu imaginava. Uma garota do interior em uma cidade grande não seria fácil de lidar.

Depois de assistir à primeira aula, Christian, que também estudava Direito, e eu decidimos ir até o café mais próximo.

Eu escolhi esse ramo apenas para entender um pouco da perspectiva de Christian sobre sua escolha inusitada, especialmente para alguém como ele, que participava de corridas ilegais como uma espécie de passatempo ─ mas ninguém além de mim precisava saber, de acordo com ele.

─ Obrigada, Chris ─ agradeci, estendendo meu braço em direção ao copo e tocando-o delicadamente com as pontas dos meus dedos, trazendo-o para mim em seguida. ─ Eu nunca fiquei tantas horas sem tomar um pouco de café.

─ Esse hábito pode fazer mal para você ─ ele interveio. ─ Você bebe três ou quatro copos por dia, né?

─ Eu me controlei o suficiente hoje, não pode me dar um desconto? ─ perguntei.

Café. Era a única coisa na qual eu permitia que me viciasse. Não sabia o número exato de quantos copos eu tomava por dia, mas eram muitos.

Eu o bebia com qualquer coisa que desse para comer e que combinasse com o líquido preto.

─ Droga, você tem sorte de essa ser a única "droga" que eu deixo você usar! ─ ele sorriu de canto de olho enquanto se sentava em uma das cadeiras.

Ignorei o aviso e levei a xícara até os lábios, bebendo devagar enquanto o encarava.

Mas meus movimentos cessaram quando minha atenção foi atraída para o piercing nos lábios finos de Christian. Sua língua contornava a joia prateada, e eu cocei a garganta, tentando desviar o olhar.

─ O que foi? ─ ele perguntou.

─ Espero que não esteja se arrependendo de ter deixado todos os seus amigos para trás por minha causa ─ lembrei-o.

Eu mesma estaria abatida em seu lugar, mas passaria depois de um tempo.

Afinal, eu lembraria que eu estava com ele, que foi por ele que mudei de cidade.

Mas, ao contrário do que seria minha reação, Christian parecia indiferente, sem emoções.

De vez em quando, ele dava um sorriso, então era difícil imaginar que ele estivesse satisfeito com essa mudança.

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