ESTE LIVRO É UM DARK ROMANCE 🚨
[PLÁGIO É CRIME!]
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No meio de uma efervescência de uma despedida de solteiro, 𝗔𝗻𝗴𝗲𝗹𝗶𝗾𝘂𝗲 𝗝𝗼𝗻𝗲𝘀 acaba tendo sua alma seduzida e marcada por um homem misterioso e egocêntrico.
O que deveria ter sido ap...
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Franzi a testa em confusão, sentindo-a um pouco dolorida por dentro. Me remexi, percebendo que estava sentada em algo confortável. Abri os olhos rapidamente, tentando entender onde estava. Parecia ser o carro de Chris, murmurei algumas palavras em desconforto pela dor, olhando para fora do vidro do carro.
─ Por que estamos parados no meio da estrada, Christian? ─ perguntei, colocando as pontas dos meus dedos sobre minha têmpora. ─ Molly não parece estar aqui, você a abandonou depois do que descobriu sobre ela?
Ele riu, e virei os olhos arregalados na direção dele, percebendo que aquela risada não pertencia ao meu melhor amigo. E ao ver que era Damien ao meu lado, a sensação foi mais reconfortante do que assustadora.
─ O que você está fazendo aqui, no carro de Chris? ─ questionei, olhando para o banco de trás, procurando por meu melhor amigo, mas ele não estava ali.
─ Estou bem, obrigado por perguntar, meu anjo ─ sua risada ecoou no carro. Seus olhos fixos em mim, como se nunca tivessem se desviado. ─ E, por favor, este carro não tem nada a ver com o do seu amigo idiota.
Olhei ao redor mais uma vez, tentando identificar se realmente era o carro do meu melhor amigo, mas a escuridão dificultava a certeza. Por algum motivo, eu pensava estar dentro do carro dele. Olhei para o porta-luvas e, ao abri-lo, não encontrei minha bolsa pequena, apenas alguns pacotes de preservativos. Fiz careta de frustração e fechei de volta.
Olhei para Damien mais uma vez, seu sorriso divertido parecia ter crescido ao ver minhas expressões. Meu coração acelerou, senti vergonha, minhas bochechas ardiam. Estavam rosadas agora.
Saber que era Damien ali, e não Chris, provocou duas reações em mim: curiosidade e felicidade. Curiosidade porque ainda não entendia por que estava em seu carro, e felicidade por revê-lo depois de tanto tempo sofrendo com sua ausência.
─ Você está sorrindo ─ apontou ele, fazendo com que toda a minha atenção se voltasse para seu rosto. ─ Você está feliz em me ver, ou estou enganado?
Como sou tão óbvia em relação a isso? Suspirei profundamente, balançando a cabeça em afirmação, deixando meu orgulho de lado. Por quase dois dias, senti falta, tristeza e raiva por tudo o que aconteceu. Mas, ao vê-lo, senti felicidade, alívio e a raiva se dissipou ao ouvir seu sorriso novamente.
─ Um pouco - falei, virando o rosto envergonhada, vermelha, minhas mãos tremendo.
Senti a mão dele tocar meu rosto brevemente, fazendo-me virar para ele novamente. Ele estava tão perto que senti um frio na barriga.
─ Não vire o rosto depois de finalmente admitir que me queria por perto ─ disse seriamente, olhando em meus olhos.
