21 | Destinatária.

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Qual foi a última vez que sonhei com o inferno?

Ah, é, eu nunca tinha sonhado com um. Isso é o que mais me angustia, o fato de nada parecido ter acontecido antes.

Mesmo que eu não acreditasse em sonhos se transformando em realidade, esse me fazia querer acreditar que estava realmente com meus pés no inferno, ou que eu estaria no inferno, como Damien disse que me levaria.

Estou completamente desesperada por dentro, mas quero que isso permaneça apenas dentro de mim. Porque quem acreditaria se eu dissesse que há um demônio me perseguindo e que ameaça me levar para sua casa?

Seriam considerados loucos, mas eu seria eu contra o mundo. A mais insana desta história seria eu, esse título se encaixaria perfeitamente em mim caso eu decidisse contar tudo o que vem acontecendo comigo.

Nervosamente, bati meus dedos na bancada da cozinha de Christian, enquanto olhava na direção dele.

Ele estava preparando nosso café na cafeteira e, diferente de mim, Chris estava arrumado para ir até a universidade.

Meu vestido era a única roupa que eu tinha aqui e estava sujo. Meus materiais estavam no apartamento de Liliya, que já estava trazendo para mim.

Depois de convencê-la a vir até o apartamento de Chris, ela finalmente concordou em vir, com a condição de que ele não soubesse, ela queria vir e ir sem ser vista por ele.

E depois de pedir para ela trazer minha roupa mais formal, agora estou esperando sua chegada.

No entanto, fiquei tanto tempo em silêncio que acabei pensando no pesadelo que tive ontem à noite. Me acalmei com a água que Christian trouxe para mim e só consegui dormir quando pedi para que ele dormisse comigo.

Não havia segundas intenções, é claro. A presença do meu melhor amigo ao meu lado me deixou tão calma que consegui ter um sono relaxante em seguida. No entanto, os pensamentos sobre isso resolveram aparecer justo hoje de manhã, quando eu só queria tomar um café despreocupada.

Christian coçou a garganta e fui tirada dos meus pensamentos, meus olhos ainda fixados nele. E meu olhar se concentrou em seu rosto quando permiti que meus pensamentos vagueassem por aí.

── Ainda está pensando naquilo? ── Ele perguntou, sua voz carregada de preocupação.

Lancei-lhe um sorriso, concordando com a cabeça.

── Poderia ter sido uma noite pior, mas você estava comigo. Obrigada. ── Eu disse e meus dedos pararam de bater na bancada.

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