CAP 15

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CAP 15
Thiago.
. Quando eu penso que estou para me livrar de todas as mulheres loucas desse planeta, Deus me apresenta o lado sinistro da Elisa. Puta bofetada que ela me deu, cheguei em casa com o rosto ainda ardendo. Agora estou me arrumando para mais um belo dia de trabalho, acordei mais cedo por que resolvi fazer minha barba que já estava virando de papai Noel ( exagerei)
. Depois que eu já havia trocado de roupa, resolvo descer para tomar meu café da manhã, eu estava tranquilo e louco para poder ver aquela louca que mesmo sendo...louca é linda.
- Bom dia tia, como está se sentindo?
- Eu estou bem e você querido? - ela beija minha testa.
- Eu estou bem. - respondo tomando um gole de café.

....
. Agora eu já estava no estacionamento da escola, quando a avistei sofrendo com alguma coisa para trancar o carro, resolvo ajudar. Desço correndo e quando me aproximo noto que ela esta usando um vestido de alças dar cor azul é uma sandália baixa, e sofre por que fechou a porta e prendeu uma parte do vestido junto.
- Bom dia, posso te ajudar?
- Abra a porta por favor. - ela diz sem paciência, a porta estava emperrada e a nossa sorte foi que o vidro estava aberto e meu braço que não era tão grosso conseguiu passar e abrir, finalmente ela estava livre de qualquer aperto.
- Obrigada. - ela diz aliviada.
- Presta atenção da próxima vez, maluca. - digo.
- Ok. - ela diz e sai andando à minha frente, rebolando aquele quadril perfeito. Sinto alguém tocando meu queixo e fechando minha boca que eu nem tinha percebido que estava aberta.
- Para de babar, se a Emika ver você esta fodido. - o professor Joaquim diz com um sorriso e sai andando.
Elisa.
. Maldita hora que o vestido inventou de ficar preso naquela porta, acho que se não fosse o Thiago eu perderia uma aula só por tentar retirar o meu vestido sem cair e sem rasgar. Agora estou entrando na porta principal e quando pego rumo à sala dos professores, Emika me barra com raiva no olhar.
- Como se sente? - disse de forma irônica.
- Bem obrigada agora saia da minha frente. - tento passar.
- Escuta, eu já disse que é pra você sair de perto do meu homem, não disse? - ela pergunta sem paciência.
- Que culpa eu tenho se sou melhor que você Emika? - pergunto e vejo ela ficando vermelha de raiva.
- Você não é melhor que eu querida... Pelo menos eu não estou uma grávida solteirona que sai por aí procurando aconchego em homem comprometido! - ela fala um pouco alto fazendo com que alguns alunos parassem de conversar para nos olhar.
- Olha aqui garota, eu não sei qual é seu problema... Na verdade eu sei: Você é uma mal amada que morre de medo de ficar sozinha, acho que o Thiago teve pena de você por isso tu é namorada dele, por que nenhum homem em sã consciência ficaria com uma garota tão fútil e mimada quanto você. E tem mais, eu não sou uma grávida solteirona como você pensa e não tenho culpa se o SEU namorado vem atrás de mim! - respondo tentando me controlar ao máximo.
- Não é grávida solteirona? Esse bastardo nem pai tem! - ela grita e como de costume eu miro a mão na cara dela.
- Cala a tua boca! Pra tua informação se é que você não sabe o pai do meu filho é o SEU namorado. E se ele me procura é pra tratar sobre o filho que é NOSSO! - ela fica chocada. - Pelo visto eu não sou a corna daqui! - respondo e saio andando, ela até tenta segurar meu braço mas vejo que uma mão a segura, deveria ser o pé rapado do Thiago.
. Resolvo então nem passar pela sala dos professores, vou direto para a sala que eu daria aula. Agora seria na sala do Rafael. Logo o vejo entrando, ele me olha assustado e vai para o seu lugar.
- Bom dia Rafael.
- Bom dia professora. - ele diz colocando a mochila em cima da mesa, abaixa a cabeça e evita me olhar. Todos ali já deveriam estar sabendo, sou uma vergonha, uma mulher explosiva que se não me cuidar vou acabar perdendo o meu bem mais precioso, minha criança.

O DiretorOnde as histórias ganham vida. Descobre agora