CAP 37

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CAP 36
Elisa.
. Mas, a minha felicidade acaba quando Thiago para em um semáforo e alguns homens se aproximam, abrem a porta do carro abruptamente nos assustando.
- Isso é um salto, descem do carro! - um deles grita, meu coração acelera, estava apavorada. Eu e Thiago descemos devagar e por incrível que pareça não tinha ninguém aquela hora no semáforo, além de nós.
- Você é linda. - um outro dia aproximando-se de mim.
- Tire as mãos dela! - Thiago grita e um brutamontes chuta seu pênis com toda a força do mundo fazendo com que ele caia no chão, começo a chorar, não tinha outra escolha.
- Por favor, não façam nada comigo, eu estou grávida. - peço chorando.
- Você é o nosso alvo, principal. - ele diz com um sorriso e me joga dentro do carro, naquele momento sinto uma dor incomoda dentro de mim, queria ter forças para pedir que Louize aguentasse mais um pouquinho, mas eu realmente não tinha. Os bandidos tocam o carro deixando Thiago para trás desmaiado, choro de forma inconsolável e eles brigam comigo por não querer que eu chore. Até que então, eles param em uma estrada, eu só conseguia ver mato, não tinha nem casas. Eles me tiram a força de dentro do meu próprio carro, e me seguram até que então aparece a Emika com a barriga quase do mesmo tamanho que a minha, ela sorri como uma louca ao ver que aqueles caras me seguravam. E então ela aproximou-se de mim.
- Oi amiguinha...pensei que não nos encontraríamos mais. - ela diz rindo.
- Emika, você é louca. - ouso enfrentá-la e a mesma aproveitando que eu estava presa, mirou uma bofetada que ardeu pra caramba em meu rosto.
- Antes de você e essa pirralha morrer, eu quero esclarecer algumas coisas. - ela diz olhando pra minha barriga, em seguida pra mim.
- Emika por favor, pelo amor que você sente ao seu filho...não faça nada com a minha. - digo chorando.
- Tarde demais para chorar pelo leite derramado, soltem ela. - ela ordena e eles me soltam, penso em fugir mas sei que seria arriscado para mim e pra minha filha, pois com essa barriga um tanto pesada eu não iria muito longe.
. Emika então vem pra cima de mim, por pouco não me derruba, mira mais uma bofetada na minha cara e eu miro duas na dela.
- Sua vadia, você acabou com a minha vida! - ela diz me empurrando com tudo, seguro em sua camisa e as duas vai pro chão. Sinto uma dor mais forte que antes na minha barriga e começo a chorar, noto que ela também está com dor pois fez uma cara nada agradável e uma lágrima solitária cai de seus olhos. Os brutamontes não fazem nada, apenas assistem de camarote. Emika cria forças e sobe pra cima de mim, me puxa os cabelos e eu puxo o dela também, até que então por raiva eu pego sua cabeça e bato com tudo no chão, praticamente em cima de uma pedra. Ela desmaia, e vejo que cortou sua cabeça por que estava sangrando. E quando eu crio o pouco de forças pra levantar, minha barriga ainda doía, um brutamontes me empurra com tudo fazendo com que eu também bata a minha cabeça no chão, e novamente eu sinto o sangue em mim e teria certeza absoluta que acordaria em um hospital.

O DiretorOnde as histórias ganham vida. Descobre agora