9.1 Heloísa

25 9 2
                                    


aviso de capítulo +18


-




O LOBO GRUNHIU MEU NOME OUTRA VEZ, me advertindo a me afastar, mesmo que estivesse duro como pedra em minha mão. Seus dedos voltaram para meu pulso e seus olhos estavam fixos nos meus. Se ele me pedisse para parar, eu pararia. Se me pedisse para sair, eu sairia. No entanto...

Eduardo abaixou a sua cueca e meus olhos arregalaram ao ver seu pau livre, finalmente. Segurando a base, ele rosnou, mandão, como sempre:

— Então chupa.

Minha boca salivou. Deveria ser honesta? Não amava chupar, mas havia alguns homens que me despertavam a vontade de fazer qualquer coisa, de dar tudo. Eduardo era um desses. Sempre foi. Tinha tanto tesão acumulada sobre ele que faria qualquer coisa; sabia que deveria me controlar, que deveria ter noção, mas... Era ele.

O fato de não estar com camisinha seria relevante, se eu não tivesse visto os últimos exames de saúde dele antes do casamento. Porém, esse era apenas um pensamento vago, o que eu me concentrava mesmo era no que eu tinha para provar.

Desci minha boca, aproveitando para tocar em sua barriga. Já o tinha visto sem camisa antes? Sequer me lembrava, mas acreditava que me lembraria, porém, por outro lado, minha mente não estava raciocinando bem com a possibilidade à minha frente.

Como imaginava, seu peito tinha pelos; não muitos e tão finos que era gostoso passar meus dedos por sua pele e senti-los em minha mão.

Eduardo não me afastou e quando passei minha língua por sua pele, senti que ele arrepiou, mas era claro que o homem não falava nada, mal gemia, ouvia apenas sua respiração e seu peito subir e descer cada vez com mais pressa.

Naquele caminho que fiz com a minha língua, desci até chegar à sua mão, que ainda segurava sua base. Empurrei sua mão, para substituir pela minha, e lambi toda sua extensão até a cabeça, chupando entre meus lábios.

— Desgraçada! — me xingou ou me elogiou, não tive a certeza. Sua voz estava mais rouca, sua voz saia entre dentes. Sua respiração acelerava.

Deitada de bruços, na diagonal da cama e o experimentando, aproveitei minha mão livre para descer por meu estômago e colocar a minha calcinha de lado, me tocando. Foda-se que ele não me tocasse. Foda-se que me rejeitasse. Eu faria por mim mesma o que ele fingia não querer me dar.

Eu gostava de penetração, de um pau dentro de mim, mas, na masturbação, eu era mais a fim de uma brincadeira intensa em meu clitóris. Estava úmida, era claro, o bastante para sujar a calcinha e talvez até a cama; minha lubrificação estava pegajosa e ainda escorria enquanto eu sentia o pulsar.

A calcinha já estava meio torta quando a coloquei mais de lado e toquei em meu clitóris. Afundei minha boca em seu pau e engasguei, com meu tesão, com meu gemido, com o pau dele, com a porra toda — ainda não tão literal sobre a porra.

Ao afundar minha boca e mexer em suas bolas, o Lobo ainda fez o favor de mexer o seu quadril, enfiando quase tudo para dentro de minha boca e mexendo com o ritmo que ele gostava. Era mesmo um puto, achando que decidia tudo. No entanto, o que eu poderia fazer se lubricava cada vez mais apenas com seu jeito mandão?

Um homem mandão fora da cama era um saco. Eduardo era um saco, achando que mandava em tudo, que era o dono do mundo, mas gostava de colocá-lo exatamente no lugar dele... Porém, um homem mandão na cama era uma delícia. Para ser mandão precisava saber chupar bem, não adiantava mandar se não sabia fazer gozar. Eu tinha que gozar na cara, nos dedos, na boca, no pau — no mínimo em dois dos quatro para ele achar que podia mandar em mim.

Eduardo enrolou seus dedos em meu cabelo e puxou a minha cabeça para trás com força.

— O quê? — reclamei, encarando a cara dele.

— De joelhos. No chão.Agora.

Eu ainda me tocava e com a sua voz, o seu tom, o seu jeito, entreabri meus lábios e toquei com ainda mais força em meu clitóris, sentindo meu gozo impedir meus movimentos. Queria obedecê-lo? Queria, mas estava ocupada demais gozando.

— Sua... — Eduardo estava prestes a me xingar outra vez, mas percebi que ele não conseguiu articular até o fim de sua frase. Seu pomo de Adão se mexeu intensamente enquanto ele engolia.

Sorri quando senti meu corpo mais leve, tranquilo.

— Gostou de me ver gozar? — perguntei. — Da próxima, você pode me fazer gozar em vez de só assistir.

— Joelhos. Agora. — Como o homem conseguia manter aquela postura estúpida e arrogante mesmo que seu pau ainda estivesse em minha mão?

Lambi meus lábios e saí da cama, finalmente o obedecendo. Me ajoelhei daquele jeito: top quase deixando meus seios escaparem e calcinha torta, com metade de meu púbis para fora. Minha mão ainda estava entre minhas pernas e a outra foi para meu seio enquanto ele ainda não saia da cama. Sobre o tecido, apertei meu mamilo entre os dedos.

O Caminho Ao LoboWhere stories live. Discover now