Desejos & Segredos: O Toque

Capítulo 30

Sabe quando você acorda contra sua vontade? Então, eu estava passando por isso. Eu precisava muito ir ao banheiro, mas não queria sair da cama quentinha onde estava bem instalada.

Tentei voltar a dormir, mas foi impossível. Saí da cama emburrada, rebolando o lençol de lado e ouço um resmungo. Viro-me vendo Thomas, esticado na cama, de barriga para baixo. As marcas em suas costas já não me abalam. Faço uma pequena dançinha feliz ao saber que tudo que aconteceu ontem foi real. Olho meu corpo nu e depois para ele. Foi bem real! Minha bexiga aperta e lembro-me de minha necessidade. Procuro por uma roupa e encontro uma camisa social azul escuro, pendurada em uma poltrona perto da janela.

- Ela serve! - sussurro.

Visto-a ligeiramente e corro silenciosamente para o banheiro. Minutos depois vasculho a pia atrás de alguma escova de dente, o que não encontro. O jeito será usar a dele. Volto para o quarto encontrando Thomas na mesma posição.

Deito-me na cama sem se mexer muito e fico de lado assistindo-o. Bem devagar, toco suas costas, suas marcas. Thomas resmunga algo incompreensível e paro. Espero alguns segundos e volto a toca-las. Todo herói têm cicatrizes e um ponto fraco.

- Esse é seu ponto fraco? - murmuro baixinho e espero que algo aconteça. Bufo e sorriu, não é cmo se as marcas fossem falar comigo.

Lá fora ainda está escuro, entretanto o sol não demorará a nascer. Descanso meu braço em volta de sua cintura, um pouco abaixo das cicatrizes e volto a dormir.

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Carícias em meu rosto e uma voz grossa e suave me chamando me faz abrir os olhos e enxergar um homem lindo com um sorriso tranquilo nos lábios.

- Bom dia dorminhoca. - Thomas diz carinhoso.

É impossível não notar o quanto está magnífico hoje. Ele está de banho tomado e com suas calças, o peitoral descoberto.

- Dia... - digo preguiçosamente enquanto sento na cama.

- Dormiu bem? - pergunta e sorriu.

- Mas que bem, e você?

- Na verdade eu dormir muito bem, como todas as vezes que durmo com você. - fico surpresa com sua revelação. Ele me pareceu confuso mais também satisfeito. Eu também fiquei.

- Pensei que acordaria sem você, como das outras vezes... - digo observando sua face de desejo ao percorrer meu corpo.

- Você está vestindo minha camisa. - fala com um olhar brilhante e franzo meu cenho.

- Qual o problema? - indago suave. - Eu já usei algumas camisas suas antes, achei que não faria mal.

- O problema é que eu preciso dessa camisa. - Thomas sobe na cama me deixando encurralada.

- Mas você tem outras...

- Mas, eu quero essa. - diz e um sorriso malicioso brota de seus lábios.

Thomas começa a desabotoar um por um os botões e cada vez mais minha pele nua é descoberta. Quando termina, desliza um dedo entre o vão de meus seios até meu umbigo, me fazendo arrepiar. Com um movimento rápido, senta-se na cama e me puxa para seu colo, meus peitos estão na altura de seus olhos e minhas pernas estão abertas pela posição que me encontro.

Sua respiração bate em minha pele como uma pluma, suave, delicado. Aos poucos ele termina de tirar a camisa de meus braços me deixando nua.

- Você tem cheiro de sexo... - murmura beijando meu tronco sem encostar-se aos meus seios. Sinto minhas pele queimar mais estou adorando isso.