Capítulo 37

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Eu estava errada. A verdade era que, imaginar alguém andando nessa chuva, parecia um pouco improvável, mas não impossível. Dois minutos após Thomas sair, alguém bateu em minha porta e pensando ser ele, mandei que entrasse, que a porta estava aberta. No entanto, a figura que me apareceu na cozinha, não era Thomas.


O desconhecido era alto e magro. Tinha os cabelos pretos, uma barba que não combinava com ele e vestia preto. Estava todo molhado devido à chuva e tinha um olhar que me assustava.

- Quem é você? - perguntei olhando ao redor, atrás de uma saída.

- Me chamo Erik e foi gentil de sua parte me deixar entrar.

- Eu achava que era outra pessoa, por favor, vá embora. – digo firme e agradeço por minha voz não falhar.

- Isso não é maneira de tratar visitas, princesa. - falou devagar com superioridade, os olhos focados em mim.

Nesse instante senti um frio na espinha. Arfei ao pensar que ele possa ser um dos integrantes da máfia, inimigos de Thomas. Por que não ouvi Thomas? Respirei fundo tentando não demonstrar meu nervosismo.

- Você não é minha visita, foi um engano, achei que era outra pessoa.

- Achava que era Thomas? - cresci os olhos assustada. Ele estava nos vigiando? Havia mais deles aqui? Onde está Thomas? - Eu assisti o momento tão romântico entre vocês. - fala com deboche e caminha em minha direção, vou para o lado contrario mais ele faz o mesmo me pegando de surpresa.

- Não sei do que está falando. Quero que saia de minha casa! – minha voz falha por causa do medo.

- Aposto que sabe muito bem do que estou falando.

Erik me olha da cabeça aos pés com um olhar desejoso. Por favor, Deus, não deixa nada acontecer comigo. Num passe rápido, ele joga para o alto minha pequena a mesa, dando acesso livre para vir até mim. Tento correr, mas ele me pega, me levando ao seu corpo.

- Onde pensa que vai? - sussurra em meu ouvido. - Sei muito bem o que você e Thomas fizeram ontem à noite.

- Me larga seu nojento! - grito sacudindo-me. Ele me imprensa de frente para a parede e sinto sua ereção em minha bunda. - Socorro! Socooorro.

Erik se afasta de mim, apenas o suficiente para me virar. Joga-me com força na parede e cola seu corpo no meu.

- É melhor ficar caladinha garota. Só vai gritar quando meu pau entrar em você.

- Nunca! - cuspo em sua cara e ele sorrir.

- Gosto das que se fazem de difícil. - ele limpa seu rosto com uma mão e o medo invade meu corpo.

- Você é um doente. - murmuro.

- Talvez princesa... talvez você esteja certa.

Sua mão subiu pelo meu rosto e apertou minhas bochechas. Ele passou a língua em meus lábios e tentei empurra-lo, mas não consegui. Ele tinha força e estava em vantagem, já que ele me pressionava. Erik não planejava me soltar e nada de Thomas aparecer. Virei minha cara para o lado e ele beijou meu pescoço. Não me permite chorar na frente dele.

Suas mãos passearam pelo meu corpo, ele parou em meu seio e os apertou de forma agressiva. Puxou com força a alça de meu vestido para baixo, mas não rasgou. Mordi meus lábios para não gritar, quando ele chupou meu peito, ouvi seu gemido.

- Tem um gosto delicioso princesa. Agora, abre as pernas pra mim. - ele ordena e olho para ele com ódio.

- Não, seu filho da mãe... - ele cala minha boca com um tapa em meu rosto, fazendo o local arder e latejar.

Desejos & Segredos: O Toque Where stories live. Discover now