Capítulo 42

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O olhar de Thomas me paralisava por completo. Ele poderia fazer o que quiser comigo, mas era eu queria ter o controle da situação.

- Sente-se! - ordenei ficando de pé abrindo espaço. Seu sorriso se tornava maravilhoso quando eu o ordenava a fazer algo. Era como ele havia dito. Eu o tenho nas mãos.

- O que pretende fazer senhorita Cooper? – disse sentando-se sobre a cama e me posiciono a sua frente. Sentia-me gloriosa, mas não podia negar meu nervosismo.

- Um dia você me pediu que tirasse a roupa. - Thomas arqueia uma sobrancelha e balanço a cabeça afirmando seu pensamento.

- Você vai me levar à loucura! - ele diz entre dentes, a tensão irradiando dele chega até ser palpável.

- Pretendo te levar ao céu... - sussurro sensual. 

Sua expressão é séria, não há sorrisos maliciosos e nem joguinhos. Só o desejo evidente, emanando de nós dois.Respiro fundo e viro-me de costas. Thomas sabe que nunca fiz isso e que para mim está sendo insano, mas ao mesmo tempo radiante, pois é assim que ele me faz se sentir, que sou uma mulher bonita, sedutora, sensual. Coloco meus cabelos para o lado, e puxo o zíper de meu vestido lentamente.Olho para trás, observando Thomas seguir com os olhos, cada parte de minha pele sendo exposta. Um grunhido sai de sua boca, quando deixo o vestido cair ao meu redor e ao ouvir, meu desejo aumenta ainda mais. Fico de frente e consigo ver melhor seu olhar deslizando por minhas pernas e subindo até meus seios nus, sinto minha pele esquentar um pouco envergonhada.

- Fica tão linda tímida.

- É impossível não ficar. - falo e ele sorrir.

- Apenas relaxe. - ele se levanta e vem em minha direção, seu olhar recai sobre meus seios duros e pontudos, praticamente implorando por seu toque. 

- Eles são perfeitos.

- Não acho que consigo ficar relaxada. - sussurro.Thomas está tão próximo de mim, mas não me toca. O desejo latente de meu corpo quer sossego e só ele pode me dar.

- Do que precisa anjo? - ele sussurra. Sabe claramente ler meu corpo.

- De você, apenas de você! - choro em um ruído.

Minhas palavras surgem em Thomas um efeito esperado. Ele me beija desesperado, um beijo de semanas que estava contido, passa a mão por minha cintura e com a outra segura minha cabeça com firmeza, aprofundando o beijo. Sua língua entra explorando e faço o mesmo, o gosto do chocolate esta lá. Thomas me levanta do chão me levando para a cama. Rasgo sua camisa ansiando por sentir seu corpo no meu, ele continua me beijando enquanto se livra da peça rasgada.

Nossos corpos se chocam e vou ao delírio quando sua ereção me toca, arrancando gemidos de minha parte. Sua boca desliza para baixo encontrando meus seios expostos. Sinto sua mão tocar minha coxa, e minha calcinha - única peça em meu corpo - ser rasgada e jogada ao longe. Choramingo em um protesto fingido.

- Aquela era minha favorita! Não precisava rasga-la. - ele se afasta procurando meus olhos.

- Eu sei que não, me desculpe mais não pude resistir, estava no meu caminho. Mas não se preocupe, comprarei uma igual a essa, até por que... - sua cabeça abaixa e me arrepio ao sentir sua língua passeando por meu pescoço, parando em minha orelha. - Eu quero vê-la usando o conjunto completo. 

Seus quadris se movem novamente e esqueço por completo do que estávamos falando. Volta a beijar meus mamilos enquanto faz mais um movimento em meu sexo. Jogo a cabeça para trás mordendo meu lábio inferior, eu preciso de mais, eu preciso senti-lo.

- Thomas, por favor!

- Shhhhh, fique calma, tudo no seu tempo.

Thomas se levanta da cama e sento sobre ela, ficando na beirada. De pé, no chão, ele começa a desabotoar a calça. Meu estômago se contrai em excitação. Ele a tira e se aproxima, não consigo resistir e deslizo um dedo pelo meio de seu peito, parando no elástico de sua cueca. Olho para cima e vejo seus olhos brilhantes. Passo a mão por cima da cueca, sentindo-o duro feito aço. Sua cabeça pende para trás com os olhos fechados e fico tentada a sentir seu gosto em minha boca.

- Anjo... - ele sussurra quando enfio minha mão dentro, sentindo sua ereção. Sua cabeça volta a me olhar conectando nossos olhares outra vez.

- Posso sentir seu coração batendo tão forte quanto o meu. - digo baixinho, e então ele curva se sobre mim, fazendo me deitar novamente.

- Não é só meu coração que está pulsando. - Thomas se esfrega de novo em mim, mas sem entrar. Um grunhido sai de meus lábios e ele sorrir, antes de baixar a cabeça para sugar meus mamilos.

A vontade de tê-lo dentro de mim aumenta a pressão no meu sexo, quero ter o prazer de senti-lo. Há quase uma semana, venho tomando pílula, no fundo eu tinha esperança de vê-lo e fazer amor com ele mais vezes, sem falar que a necessidade de senti-lo como na primeira vez que transamos me consome. Thomas parece ler meus pensamentos e saber o quanto preciso dele. Ele se afasta esticando o braço e o seguro, rodeando sua cintura.

- Não, não precisamos disso. - falo lutando por oxigênio. Ele me olha sem entender.

- Eu posso gozar fora, mas...

- Estou tomando pílula, comprei quando estava com minha irmã, - por favor, acabe logo com essa tensão! - Eu quero senti-lo, inteiro dentro de mim, você só precisa... 

Com uma estocada só ele entrou em mim me pegando de surpresa. Impulsionei meu corpo apertando seus braços com minhas mãos, me acostumando com a invasão deliciosa e latejante. Olhei para Thomas que tinha os olhos fechados, a testa enrugada e a boca aberta. Acaricio seu maxilar e seus olhos se abrem intensos e maravilhados.

- Você... - sussurra só a centímetros de minha boca. - É perfeita. Minha! Minha!

Repete como um mantra enquanto sai e entra com estocadas firmes e lentas aumentando a cada segundo, penetrando mais forte e bruto. Sinto uma pressão se alojar no meu útero, reclamando por libertação.

- Thomas... - ele não responde e não quero ir sem ele. Minhas mãos sobem em suas costas e cravo minhas unhas, tentando diminuir a tensão. Ouço-o rosnar em minha orelha e ele aumenta a pressão. Por Deus, não vou aguentar. 

- Thomas!

- Goze. - ele ordena ofegante e me desmancho jogando a cabeça para trás em puro delírio. 

Thomas repete meu nome algumas vezes e puxa minha cabeça, capturando minha boca.Meu corpo está trêmulo e mole como o dele, que cai em cima de mim, o rosto em meus cabelos. Estamos suados e ofegantes, alucinando com prazeres inexplicáveis. Seus inúmeros beijos suaves em meu pescoço vão acalmando meu corpo, Thomas planta um beijo em meus lábios e suspiro, relaxada e saciada.

- Se sente melhor? - pergunta saindo de dentro de mim em tom divertido, e meu corpo treme com o vazio repentino.

- Hunrum - gemo como resposta, ainda não sou capaz de formular uma palavra. Ele rir de maneira gostosa.

- Acho que fui muito duro com você.

- Você com certeza foi duro. - murmuro deitando em seu tórax e sorriu com sua gargalhada. - Mas foi incrível! Ficamos em um silencio relaxante, descansando nossos corpos, recuperando um pouco de energia.

- Obrigado. - Thomas diz e levanto minha cabeça para olha-lo. - Está sendo o melhor aniversário.

Vejo em seus olhos agradecidos, a verdade. E fico feliz por estar fazendo isso. Thomas é o contrário do homem que eu imaginava ser e que ele dava a impressão. O homem a minha frente tinha defeitos criados por outros que só suas qualidades próprias às venciam. Ele é o certo para mim, ele é capaz de me fazer feliz e tudo o que eu quero é devolver em dobro o máximo que conseguir. Neguei no começo aquilo que foi inevitável não acontecer e agora estou aqui, presa em seus braços.

- Eu amo você! – sussurro com paixão, sentindo meus olhos arderem. 

Thomas capturou minha boca em um beijo apaixonado, ficando em cima de mim. Senti sua ereção endurecer em minha intimidade, o desejo renascendo das cinzas. Ele me olhava com intensidade e não demorou muito que o sentisse me invadindo novamente. Fechei meus olhos presenciando o momento.

- Meu anjo - sua voz grossa e carinhosa me fez abrir os olhos.

Acariciei seu rosto sendo preenchida aos poucos e o puxei para um beijo suave e cálido. Quando chegou ao fundo de mim, ele deslizou sua boca até minha testa depositando um beijo, para em seguida colar sua testa na minha e me olhar com paixão.

- Eu te amo. - sussurrei mais uma vez me entregando ao doce prazer.

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